quarta-feira, 28 de maio de 2008

Extensão de Saúde pronta em Agosto?

Será?

Estamos no fim de Maio (data prevista para a conclusão das obras da Fonte de S. João): parece-me a mim, que o Luso, uma vila que ao contrário das restantes no concelho, vive quase exclusivamente do Turismo e em especial dos meses de Verão, vai passar o Verão de 2008 transformada num enorme estaleiro de obras que podiam ser feitas só a partir de Setembro (altura em que teriam um impacto diminuto sobre os turistas).

Algumas vezes até parece que há coisas que são feitas de propósito, numa onda de postal ilustrado, para mostrar que se fazem coisas!

Sem colocar em causa o valor e/ou oportunidade de certas obras, tenho de concordar que é de um extremo mau gosto os timmings planeados para certas coisas, porventura levantando questões que se podem prender mais com os calendários políticos do que com a real necessidade das populações.

Se é este o conceito de TURISMO DE QUALIDADE que está subjacente, nem quero saber o que é turismo sem qualidade.

Touché...

Relações internacionais e exemplos caricatos

Na região do Luso, há vários exemplos claros daquilo que algum nacionalismo ou bairrismo, podem contribuir para se cair no ridículo.

O primeiro, prende-se na criação por uma ordem religiosa Castelhana, no tempo do domínio Castelhano sobre Portugal e por decreto real do rei Filipe II de Portugal e III de Espanha, de um convento e cerca na Serra da Alcoba, que hoje dá pelo nome de "Bussaco".

O segundo, prende-se com a existência de uma Legião Estrangeira Portuguesa ao serviço de Napoleão, que combateu do lado das forças francesas aquando da batalha do Bussaco de 1810. Houve sangue português a ser derramado dos dois lados da batalha e, quando se fazem as comemorações da mesma, é de certa maneira, curioso, que não se dê evidência ao facto. Igualmente é curioso que se tenha deixado cair em escombros o Hospital de Sangue Francês e que o nosso chauvinismo (porque também o temos) nos impeça de assinalar devidamente o cemitério francês (já que o anglo-português ninguém sabe onde é).

O terceiro, é o património genético deixado pelos exércitos em debandada, sendo fácil de identificar hoje em dia, nesta região, alguns dos descendentes dos combatentes desse tempo, pelos olhos claros, cabelos loiros e formação óssea.

O quarto, prende-se com a obra deixada por um descendente de Navarra, um reino do outro lado da península, e por um italiano que, sendo amigo do "Navarro", resolveu dar largas à imaginação na construção de um palácio que hoje em dia, é famoso.

Ou seja, se os ingleses, são os nossos aliados de séculos (que não se coibiram de nos fazer um ultimatum quando isso lhes interessou), temos de verificar que nada deixaram de positivo por estas paragens, ao contrário dos nossos inimigos tradicionais.

Curioso contrasenso da história...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Espanhois,amigos ....da onça

UMA VISÃO ERRADA DE PORTUGAL É PROPOSITADAMENTE PROPAGANDEADA PELO ESTADO ESPANHOL

Madrid e Lisboa são, oficialmente, "bons amigos"... Mas o que é que se esconde por trás da felicidade "extrema"? Várias personalidades do Estado, do regime e do Governo de Espanha declararam, recentemente, que as relações com Portugal "são melhores do que nunca".Será uma verdade. Mas com segundos sentidos. Ninguém de bom senso pode negar que Portugal precisa de se organizar, com Espanha, em muitas alíneas da vida comum. Ocorrem logo as questões de Olivença, da segurança, das emergências, das ligações rodoviárias, dos canais diplomáticos, dos recursos naturais. E há, claramente, várias ocasiões em que a entrada de empresas espanholas no mercado português, e portuguesas no mercado espanhol, são naturais e benéficas. Não há ainda, desde o fim da "GUERRA DAS LARANJAS", e sobretudo desde 1945, qualquer contencioso militar ou territorial, se exceptuarmos a importante questão de OLIVENÇA. Por um lado, esta NÃO É UMA BIZARRIA DE DOIDOS, MAS UM PROBLEMA DE DIREITO INTERNACIONAL. Por outro, não é uma pequena questão, ou um detalhe simbólico: apesar disso, e por cobardia, ninguém na Primeira República, ou noEstado Novo, propôs a resolução pelo sangue ou pela espada, o que é significativo. Mas dito isto, não se pode ignorar que existe, na Espanha oficial, um problema para Portugal. É evidente que, nos meios oficiais e culturais de Madrid, incluindo aqueles que promovem os currículos escolares, existe um "complexo português". Muitas gerações espanholas estudaram a história universal, induzidas no erro de que a independência portuguesa começou em 1640 e não a meio do século XII, séculos antes da existência da Espanha como país. E muitos aprenderam que essa independência (não Restauração) só foi possível porque o império espanhol teve de optar, e precisou de esmagar, no ovo, a insurreição na Catalunha. A história lusitana surge assim desfocada e diminuída para tentar negar o complexo espanhol: esfumam-se a revolução nacional que leva a Aljubarrota, a divisão geopolítica de Tordesilhas, a via diferente nos Descobrimentos, o Renascimento português, a ausência de feudalismo, o destino próprio face ao Norte de África, onde os espanhóis roubaram as possessões portuguesas.
Alguns "teóricos" chegam a sugerir que a Al-Qaeda ameaça igualmente Portugal e Espanha, por causa do "passado comum". Essa desfocagem e diminuição possuem consequências: Portugal surge como uma Nação pouco sedimentada, algo artificial, baptizada pela desorganização, e por uma certa excentricidade. Para muitos espanhóis de "boa-fé", Lisboa só tomou rumo com os fundos comunitários, e depende deles para se manter em ordem.Quando o vice-presidente da Catalunha, Josep Luís Carod-Rovira,explica que uma certa Espanha neo imperial nunca se reconciliou com a ideia de um Portugal independente, limita-se a frisar uma evidência tão verdadeira como o facto de a Catalunha nunca ter perdido o desejo da independência. Quando 25 mil pessoas protestam, em Santiago de Compostela, contra a misteriosa "proibição" de emissão televisiva em português, ou quando clamam pelo reconhecimento do galego como "português internacional", causam ondas. O estado espanhol vê com terror uma maior aproximação entre a Galiza e Portugal.Claro que não se pode confundir o problema espanhol em lidar com a sua identidade em desagregação, com a necessidade de os dois países continuarem "bons" amigos. Mas nenhuma boa amizade resiste à estupidez de uma das partes. Não é Portugal o idiota da aldeia!...
(Artigo original de Luso Conde - MSN LUSITANIA)

terça-feira, 20 de maio de 2008

Comentários de redireccionamento entre blogues

Caros comentadores, o blog "Amo-te Luso", não está nem nunca estará em concorrência pelo exclusivo da esfera bloguistica local, pelo que são e sempre foram bem vindas, apresentações globais (sob a forma de post) dos blogues dirigidos por algumas pessoas que aqui costumam comentar. Basta enviar um e-mail para a nossa caixa postal, para que seja enviado um convite que vos permita postar.

No entanto, parecem-nos "intelectualmente insuficientes", comentários desprovidos de conteúdo, mais ou menos onanisticos, destinados exclusivamente a dividir aquilo que por si só já tem dificuldade em ser unido: a voz colectiva dos cidadãos do Luso!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

"Com Livro Branco ou sem Livro Branco, no Luso, corre à boca cheia que os Hotéis Alexandre Almeida, estão a forçar a saída de empregadas, quer através de encerramento de secções, quer com diminuição de postos de trabalho.É sempre assim, para os grandes há sempre postos de trabalho, para os pequenos que pouco mais ganham do que o Ordenado Mínimo, estão sempre a mais.Alerta amigos. O tempo do Salazar voltou.No seu emprego, há sempre um bufo perto de si.Infelimente o dinheiro vai comprando a personalidade das pessoas.A injustiça social aumenta, dia após dia.Os grandes estão cada vez mais ricos e os pobres na miséria.É assim neste triste Portugal!"
Comentário de Luar, em 17 de Maio de 2008 9:27

"Ao escrever algumas palavras hoje de manhã, neste blog, estava longe de imaginar o que iria acontecer algumas horas depois.Hoje será mais um dia negro para a história do Palace Hotel do Bussaco.Mais uma empregada que foi de ambulância para o hospital.Trata-se de uma funcionária que a direcção pretendia empurrar para a pré-reforma, mas como não aceitou, querem impor-lhe a ida para a Curia.Conclusão: Tensão arterial alta?Não sei o que se passa naquela casa, mas ultimamente quando se fala nela não é pelas melhores razões... Infelizmente, não há luar!"
Comentário de Luar, em 17 de Maio de 2008 18:03

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Assinai se concordares..

"O uso oral e escrito da língua portuguesa degradou-se a um ponto de aviltamento inaceitável, porque fere irremediavelmente a nossa identidade multissecular e o riquíssimo legado civilizacional e histórico que recebemos e nos cumpre transmitir aos vindouros. Por culpa dos que a falam e escrevem, em particular os meios de comunicação social; mas ao Estado incumbem as maiores responsabilidades porque desagregou o sistema educacional, hoje sem qualidade, nomeadamente impondo programas da disciplina de Português nos graus básico e secundário sem valor científico nem pedagógico e desprezando o valor da História.Se queremos um Portugal condigno no difícil mundo de hoje, impõe-se que para o seu desenvolvimento sob todos os aspectos se ponha termo a esta situação com a maior urgência e lucidez."


se concordam, acedam a:
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/index-35.html
e assinem a petição.

uma curiosidade, de como este novo acordo é visto no resto da europa:
http://www.independent.co.uk/news/europe/portugal-pays-lip-service-to-brazils-supremacy-819728.html
Enviado por uma patriota da vacariça, eu pessoalmente não hesitei em divulgar...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sir Bob Geldof - The Great Song of Indifference

Bob Geldof, o músico mentor do Live Aid e do Live 8, esteve em Portugal esta semana a convite do BES e do Expresso, para falar sobre desenvolvimento sustentado. A meio da sua conferência, parou e mudou o assunto para falar do caso de Angola, dizendo uma coisa que não nos é desconhecida mas que não estamos habituados a ouvir em meandros selectos do politicamente correcto: "Angola é um país gerido por criminosos". Ficou a voz dele isolada, já que todos se quiseram demarcar destas palavras, não vá o diabo tecê-las e colocar em causa as negociatas portuguesas em Angola, mesmo que o povo continue à míngua.
Se todos os que têm voz tivessem a liberdade de Geldof, o mundo, com certeza, esteria melhor. Por nós, os mudos do mundo, a minha gratidão.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Da crueldade

O chamado 'mundo ocidental' está aterrorizado com a crise nos cereais e a possibilidade de fome entre portas. Os Outros podem morrer por inanição. Mas Nós não.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Por falha nossa, só agora vimos o pedido de divulgação a nós endereçado pelo Grupo Folclórico d'As Tricanas de mais um evento. Apesar de tardio, fica o cartaz e os nossos parabéns por mais esta iniciativa.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Piada do dia (de ontem)

Ontem, dia 30, na AR o debate quinzenal debruçou-se sobre as revisões ao Código de Trabalho, o que já em si tem algumas piadas. Mas piada de quase me levar a ter uma síncope teve esta resposta de Sócrates a Louçã:
"Sabe senhor deputado, estamos cansados desse preconceito de superioridade moral. Não aceitamos lições de seriedade, porque o senhor deputado não tem idade, nem curriculum, nem autoridade para dar lições de seriedade a ninguém".
LOL Ai não posso...
(bold meu)

1º de Maio

Contra o desemprego e o trabalho precário.Pela democracia.