quinta-feira, 31 de julho de 2008

A oeste, nada de novo:

Tal como já tive oportunidade de referir, sobre o projecto das termas nada de novo:

- Não vai haver nova área edificada
- Vai diminuir a capacidade de atendimento em alturas de pico em termos de termalismo clássico, sendo mantido exclusivamente porque disso depende a concessão.
- Não há espaço para o termalismo lúdico nem de descontracção.
- Continuo sem entender qual o modelo de gestão que vai ser implementado
- Se bem que com capacidade de cativar novas clientelas, uma clínica faz-se de gente em convalescença que pretende voltar aos seu locais de origem (só não sabe quem nunca teve nenhuma intervenção cirúrgica) - Será que esta gente sai do Grande Hotel para dar movimento à terra ou será que vai acontecer como noutras clínicas particulares com alojamento próprio?
- Continuo com dúvidas quanto à capacidade tentacular de espalhamento de efeitos económicos locais positivos, do projecto até agora apresentado, mesmo com readaptação, investimento e inovação dos industriais e comerciantes locais.
- Com tantos modelos e conceitos termais que existem, com sustentabilidade e lucro próprios mas com externalidades positivas sobre as localidades em que se inserem, parece que este foi feito de propósito para nos.... calar! E nada mais do que isso.

Definitivamente, é melhor esquecer o assunto termas e virar-mo-nos exclusivamente para o Bussaco. Pelo menos por enquanto, as árvores não fazem jogos duplos, não entram em políticas e não nos tentam enganar com promessas bacocas, no intuito de ganhar tempo.

Resta-nos a satisfação, como terra que se chama "LUSO", de ainda virmos a ter uma última palavra a dizer sobre o assunto...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Reabilitação do Balneário termal do Luso

Tanto quanto pude apurar, a apresentação da versão final do projecto da maloclinics (Dr. Paulo Maló) e Sociedade da Água de Luso (SAL) à Câmara Muncipal da Mealhada, irá decorrer esta sexta-feira, dia 25 de Julho em Lisboa, no edifício da Maloclinic.

Para a semana, já deve haver novidades.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Preocupantes ideias sobre o Bussaco

Depois de uma dica da Lua, fui encontrar este artigo:

Clique aqui para o texto original

Mas, de boa fé, fiquei preocupado com a seguinte frase que espero não seja mais uma maneira de "escamotear" portagens de cobrança de dinheiros que vão direitinhos a Lisboa:

"Para este arquitecto, a mata nacional do Bussaco tem inúmeros pontos fortes “e uma riqueza elevada em termos patrimoniais”, mas também alguns fracos, como a perda de habitats, o (re)povoamento da fauna, mas também a susceptibilidade aos fogos, destruição do património religioso e, imagine-se, o turismo de massas, ou seja, “selvagem”, desordenado, que pode levar à destruição de muito património. Daí a necessidade da execução deste plano de ordenamento e gestão daquele espaço patrimonial."

Tendo em linha de conta a sistemática desmobilização do pessoal de conservação e fiscalização a que se tem assistido nos últimos anos, a política de impossibilidade de utilização de turismos tradicionais como por exemplo passeios de burro (como outrora foram possiveis), a destruição de calçadas, caminhos e escadas por alguns praticantes de desportos radicais, os assaltos aos carros estacionados em variados pontos, o envelhecimento "de facto" do património botânico, a não fiscalização dos abates, cortes e respectiva recolha de restolho que se passam em terrenos vizinhos da mata, a inexistência de meios de combate a incêndios próprios, gestão por parte de pessoas enfiadas em gabinetes de Coimbra e Lisboa e não por parte de gente sediada aqui, etc, etc, etc, não estaremos mais uma vez no meio de uma sessão de demagogia barata?

Em todos os anos que tenho de vida, nunca vi as condições do Bussaco a melhorar. Infelizmente, a cada intervenção, a cada ano, a cada primavera, apenas tenho visto MENOS e PIOR.

Se o turismo de massas de facto pode concorrer para alguma degradação, também pode (se devidamente ordenado e fiscalizado) ser mais do que "O" suporte de uma viabilidade económica que tem faltado ao "nosso jardim"

Entreguem a mata a quem gosta dela e não a quem a usa para ganhar dinheiro ou como meio de arremesso político.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Buçaco 'Gravissimo' (menos de 40 bpm)

Ascenso Simões deslocou-se ontem à Mata do Buçaco para ver as obras de requalificação/intervenção, cujo processo se iniciou há cerca de 5 anos. Promessas da bendita "entidade gestora", das condições necessárias para a candidatura a património da UNESCO e, necessariamente, de um andamento mais rápido.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008

MFL: um passo à frente, dois atrás...

Se o casamento visa a família e a família procriação onde é que ficam os casais heterossexuais que não se reproduzem, os que são estéreis e a adopção?
Se não se trata de homofobia, será que MFL pensa como os grandes gregos clássicos (casamento para procriar, amor apenas entre homens) ou não consegue compreender o processo de secularização, que distingue o âmbito da religião do do Estado?
(Pergunta extra existencial minha: a Igreja é contra a não procriação ou, herdeira, também, do platonismo, da culpa judaica e da Gnose, apenas contra o princípio do prazer (carnal)?)
Na esperança que ajude a reflectir, um belíssimo video:

Está explicado:

Uma pequena viagem sobre o portfólio do Sr. Arquitecto Sidónio Pardal ( http://www.sidoniopardal.com/projectos.html ) permite ver uma coisa: Pedra, pedra, pedra, pedra e mais pedra.

Portanto e, de facto, quem executou a contratação deste arquitecto, sabia exactamente o tipo de obra que ele costuma fazer.... infelizmente.

Promessa Eleitoral

Meus caros senhores:

Se algum dia for empurrado para algum cargo de representação popular em que tenha poder para isso, prometo solenemente que mando deitar a baixo a actual obra da Fonte e contrato os "humildes" arquitectos locais, que não possuem uma série de divisas e soberbas mas possuem sensibilidade e bom gosto, para se fazer do centro do Luso, um monumento à Água e não à pedra.

Depois de concluida a obra mando colocar uma foto e uma lápide a dizer "Aqui jaz a cagada mandada erigir em 2008 por fulanos tal, tal e tal com o desenho de fulano tal e que graças a Deus já não nos apoquenta os olhos".

(Pelo menos por enquanto ainda não se paga para sonhar)

Tenho dito.

Fontes

terça-feira, 15 de julho de 2008

Arquitectos vs Bom gosto



Nestas coisas de arquitectura, toda a gente julga saber algo ou ter algo a dizer, pelo menos no que concerne à concepção estética de edifícios e espaços. É claro que, como ser humano "normal" também me incluo nesse arrolamento de pessoas que não podem passar sem dar a sua opinião.

Depois de uma acesa discussão sobre a escolha do tipo de pedra feita pelo Sr. arquitecto Sidónio Pardal tida com o amigo pindarello, resolvi fazer uma pequena pesquisa na internet sobre a utilização de granitos associada a soluções paisagísticas com utilização de água. Cheguei depois a um monumento do qual deixo aqui estas fotos (procurar pelas palavras chave "ira keller" para quem quer saber mais).

É claro que é só uma questão de gosto pessoal, mas quando o arquitecto tem bom gosto (note-se que a "minha" definição de "bom gosto" quer apenas dizer que é um gosto coincidente com o meu) a utilização dos mesmos tipos de materiais dá resultados verdadeiramente harmoniosos, NOS QUAIS NÃO INCLUO O EFEITO "PEDREIRA" NEM O EFEITO "BEBEDOURO DE BOIS" NEM O EFEITO "CORTA AÍ ESSA ÁRVORE COM 50 ANOS, QUE ESTÁ A ESTORVAR-ME O PROJECTO!" E MUITO MENOS O EFEITO "PÕE AÍ ESTAS ÁRVORES NO PROJECTO! NINGUÉM AS VAI CONSEGUIR PLANTAR PORQUE ESTÃO EM CIMA DA PRESA, MAS FAVORECE A APROVAÇÃO - NO PAPEL TUDO SE FAZ!".

Parece-me, mas é apenas a minha opinião, que o "nosso" arquitecto (leia-se: o arquitecto que projectou a nova Fonte de S. João no Luso), está a necessitar de aderir às novas tecnologias para conseguir, pelo menos, beber um pouco do know how de arquitectos paisagistas que se preocupam de facto com a harmonia de espaços e não com a sua própria TEIMOSIA E SOBERBA.

Chegámos a um ponto em que verdadeiras "cagadas" são impostas a quem pretende fazer as obras (leia-se Câmara Municipal da Mealhada), quase que parecendo que o dono da obra é o "Sr. Arquitecto".

Mas é só a minha opinião... é claro.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Está quase pronta:

E dizem que a faixa de Gaza é algures nos moinhos... só falta mesmo a mesquita como pano de fundo para se poder iniciar um "franchise" com a comunidade judaica (pelo menos solucionava-se o problema de falta de turistas)

Válha-nos S. João Evangelista.

O senhor que se segue

Depois de o NOSSO presidente Homero Serra se continuar a afirmar cansado das responsabilidades autárquicas (algo que qualquer pessoa pode compreender após tantos anos), quem será o senhor que se segue?

Jorge Carvalho?
António Esteves?
Fernando Ferraz?
Carlos de Castro?
Raúl Aguiar?
Teodomiro Pereira?
Júlio Penetra?
António Pimenta?
António Neves?

Ou ainda, talvez, e porque não, Zé Aguiar, agora que deixou de ser bancário?

Alguém gostaria de sugerir nomes de consenso (fora tricas politiqueiras) que pudessem assumir a responsabilidade de dirigir a freguesia do Luso nos próximos anos? (se o companheiro Homero se recusar definitivamente a continuar?)






(Por favor abstenham-se de comentar se for apenas para achincalhar a imagem de alguém)

sábado, 12 de julho de 2008

Férias em tempo de crise




Para a maioria de nós, começam a surgir ideias para uns merecidos dias de descanso. Em casa, nas conversas de café e no seio da vizinhança, o tema é sempre o mesmo...É tempo de férias!
Não importa se a gasolina vai aumentar mais uma vez!...Como férias são uma necessidade; a pé, de bicicleta ou de burro, o comum dos portugueses socorre-se do que tiver disponível, para sentir o odor do nosso mar salgado, a brisa que balanceia os nossos pinheiros ou o gosto da genuína e saborosa gastronomia portuguesa.
É tempo de suspender as preocupações! Afinal, ninguém consegue discernir objectivamente sobre os problemas que nos afectam, se não recuperar, nem que seja por alguns dias, a paz e o equilíbrio necessários à reflexão. E, as férias, são para isso mesmo.
Para os defensores de Férias por cá , um conselho: não se deixem impressionar pelos carros topo de gama, que circulam nas nossas avenidas, nem pela lotação esgotada dos restaurantes da Mealhada
A crise que afecta todo o mundo Ocidental e nomeadamente Portugal, não é igual para todos e, mesmo que fosse, a sociedade portuguesa já (antes da crise)... estava em “crise”!
Convenceram-nos de que poderiamos fazer uma vida de ricos sem o sermos, que poderiamos adquirir hábitos de consumo que não podíamos, e agora, bem.....agora, para manter o nível social julgado adquirido e não passar por “vergonhas” junto do “jet-set” dos amigos e vizinhos, há que manter as aparências.
Trocar de carro por um melhor e num curto espaço de tempo, é essencial!
Ir de férias e não trazer “Recuerdos” da região, para provar aos amigos que estivemos lá, é regra que não se pode prescindir!
Deixar de frequentar o restaurante do “Pedro dos Leitões”, o “Rocha” ou o “Tipico”, é absurdo!
E assim vão “chovendo” cheques “carecas”, penhoras, endividamento de muitos milhares de famílias, crédito mal parado, etc,...etc.
Se é verdade que há sinais de uma pobreza cescente, não deixa de ser verdade que, o maior flagelo da nossa actual sociedade, é a pobreza incoberta.
Mas não se incomodem muito com estas realidades. Afinal vamos de férias e é tempo de descanso.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Alterações ao Código da Estrada


As alterações ao código da estrada abaixo identificadas entraram em vigor. Por isso, a partir de agora há que parar em todos os STOP, nada de andar de trotinete em cima dos passeios, e retirar a placa de 'procuro novo dono' do automóvel. Atenção ao pagamento imediato das coimas (bem como das atrasadas).

VELOCIDADE
Sempre que exista grande intensidade de trânsito, o condutor deve circular com velocidade especialmente moderada. Caso não o faça cometerá uma contra-ordenação grave. ( Art.ºs 25.º e 145.º )
A velocidade mínima nas auto-estradas passa de 40 para 50 km/h . (Art.º 27.º )
A sanção pelo excesso de velocidade é agravada e distinta quando ocorra dentro ou fora da localidade.
Assim:
Automóveis ligeiros, motociclos Dentro das Localidades
Excesso de velocidade Até 20 km/h Coima 60 a 300 euros
Contra-Ordenação Leve
Excesso de velocidade 20 a 40 km/h Coima 120 a 600 euros
Contra-Ordenação Grave
Excesso de velocidade 40 a 60 km/h Coima 300 a 1.500 euros
Contra-Ordenação Muito Grave
Excesso de velocidade Mais de 60 km/h Coima 500 a 2.500 euros
Contra-Ordenação Muito Grave

Fora da Localidades
Excesso de velocidade Até 30 km/h Coima 60 a 300 euros
Contra-Ordenação Leve
Excesso de velocidade 30 a 60 km/h Coima 120 a 600 euros
Contra-Ordenação Grave
Excesso de velocidade 60 a 80 km/h Coima 300 a 1.500 euros
Contra-Ordenação Muito Grave
Excesso de velocidade Mais de 80 km/h Coima 500 a 2.500 euros
Contra-Ordenação Muito Grave

PLACAS COLOCADAS NO EIXO DA FAIXA DE RODAGEM
Para efeitos de mudança de direcção deixa de existir o conceito de placa de forma triangular. Assim, qualquer placa situada no eixo da faixa de rodagem deve ser contornada pela direita. Contudo, se estas se encontrarem numa via de sentido único, ou na parte da faixa de rodagem afecta a um só sentido, podem ser contornadas pela esquerda ou pela direita, conforme for mais conveniente. ( Art.º 16.º )

ROTUNDAS
Nas rotundas, situadas dentro ou fora das localidades, o condutor deve escolher a via de trânsito mais conveniente ao seu destino. ( Art.º 14.º )
Os condutores de veículos a motor que pretendam entrar numa rotunda passam a ter de ceder a passagem aos condutores de velocípedes, de veículos de tracção animal e de animais que nela circulem. ( Art.ºs 31.º e 32.º )
Os condutores que circulam nas rotundas deixam de estar obrigados a ceder passagem aos eléctricos que nelas pretendam entrar. ( Art.º 32.º )
Passa a ser proibido parar ou estacionar menos de 5 metros , para um e outro lado, das rotundas e no interior das mesmas. ( Art.º 49.º )

ULTRAPASSAGEM
A ultrapassagem de veículo pelo lado direito passa a ser sancionada com coima de 250 a 1.250 euros. ( Art.º 36.º )
PARAGEM E ESTACIONAMENTO
Passa a ser proibido parar e estacionar a menos de 25 metros antes e 5 metros depois dos sinais de paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros - autocarros. ( Art.º 49.º )
Passa a ser proibido parar e estacionar a menos de 6 metros antes dos sinais de paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros que circulem sobre carris - eléctricos. ( Art.º 49.º )
O estacionamento de veículos ostentando qualquer informação com vista à sua transacção (ex: vende-se, procuro novo dono, n.º de telemóvel, entre outros), é proibido e considerado abusivo, pelo que este será rebocado. ( Art.ºs 50.º e 163.º )
A paragem e o estacionamento nas passagens assinaladas para a travessia de peões (passadeiras) passa a ser considerado contra-ordenação grave. ( Art.º 145.º )

TRANSPORTE DE CRIANÇAS
As crianças com menos de 12 anos de idade e menos de 150 cm de altura devem ser transportadas sempre no banco de trás e são obrigadas a utilizar sistemas de retenção adequados ao seu tamanho e peso - cadeirinhas. ( Art.º 55.º )
É permitido o transporte de crianças com menos de 3 anos no banco da frente desde que se utilize sistema de retenção virado para a retaguarda e o airbag do lado do passageiro se encontre desactivado. ( Art.º 55.º )
Nos automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança é proibido o transporte de crianças com menos de 3 anos. ( Art.55.º )
A infracção a qualquer das disposições referidas nos pontos anteriores é sancionada com coima de 120 a 600 euros por cada criança transportada indevidamente.(Art.55º )
O transporte de menores ou ininputáveis sem cinto de segurança passa a ser considerado contra-ordenação grave. ( Art.º 145.º )

ARREMESSO DE OBJECTOS PARA O EXTERIOR DO VEÍCULO
O arremesso de qualquer objecto para o exterior do veículo passa a ser sancionado com coima de 60 a 300 euros. ( Art.º 79.º ) - Atenção às beatas, charutos e outros cigarros que devem ser apagados nos respectivos cinzeiros dos carros

TROTINETAS COM MOTOR
Os condutores de trotinetas com motor, um brinquedo que hoje se adquire em qualquer supermercado, têm de usar capacete devidamente ajustado e apertado. ( Art.º 82.º )
O trânsito destes veículos não é equiparado ao trânsito de peões, pelo que não podem circular nos passeios. ( Art.º 104.º )
Para as restantes disposições do Código da Estrada, estes veículos são equiparados a velocípedes. (Art.º 112.º )

USO DE TELEMÓVEL DURANTE A CONDUÇÃO
A utilização de telemóvel durante a condução, só é permitida se for utilizado auricular ou sistema alta voz que não implique manuseamento continuado. A infracção a esta disposição é sancionada com coima de 120 a 600 euros e passa a ser considerada contra-ordenação grave. ( Art.ºs 84.º e 145.º )

TRIÂNGULO DE PRÉ-SINALIZAÇÃO E COLETE RETRORREFLECTOR
Passa a ser obrigatório colocar o triângulo de pré-sinalização de perigo (a pelo menos 30 metros do veículo, de forma a ser visível a, pelo menos, 100 metros ) sempre que o veículo fique imobilizado na faixa de rodagem ou na berma ou nestas tenha deixado cair carga. ( Art.º 88.º )
Todos os veículos a motor (excepto os de 2 ou 3 rodas, os motocultivadores e os quadriciclos sem caixa) têm de estar equipados com um colecte retrorreflector, de modelo aprovado. ( Art.º 88.º )
Nas situações em que é obrigatório o uso do sinal de pré-sinalização de perigo, quem proceder à sua colocação, à reparação do veículo ou à remoção da carga deve utilizar colete retrorreflector. A não utilização do colete é sancionada com coima de 120 a 600 euros. ( Art.º 88.º )

OUTRAS ALTERAÇÕES
Não parar perante o sinal de STOP, ou perante a luz vermelha de regulação do trânsito ou o desrespeito da obrigação de parar imposta pelos agentes fiscalizadores ou reguladores do trânsito, passa a ser considerada contra-ordenação muito grave. ( Art.º 146.º )
Pisar ou transpor uma linha longitudinal contínua que separa os sentidos de trânsito passa a ser considerada contra-ordenação muito grave. ( Art.º 146.º )
A condução sob influência do álcool, considerada em relatório médico, passa a ser considerada contra-ordenação muito grave. ( Art.º 146.º )

CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS
Passa a haver as categorias de triciclos e de velocípedes com motor. Para efeitos de circulação, os velocípedes com motor são equiparados a velocípedes. ( Art.ºs 107.º e 112.º )
Os quadriciclos passam a ser distinguidos entre ligeiros e pesados. A condução destes veículos passa a ficar dependente da titularidade de carta de condução. ( Art.º.s 107.º e 123.º )

TRANSFORMAÇÃO DE VEÍCULOS (TUNING)
É proibido o trânsito de veículos sem os sistemas, componentes ou acessórios com que foi aprovado, que utilize sistemas, componentes ou acessórios não aprovados, que tenha sido objecto de transformação não aprovada. As autoridades de fiscalização do trânsito, ou seus agentes, podem proceder à apreensão do veículo até que este seja aprovado em inspecção extraordinária, sendo o proprietário sancionado com coima de 250 a 1.250 euros. (Art.ºs 114.º, 115.º e 162.º )

INSPECÇÕES
Passam a realizar-se inspecções para verificação das características após acidente e inspecções na via pública para verificação das condições de manutenção.(Art.º 116º)

REGIME PROBATÓRIO DA CARTA DE CONDUÇÃO
A carta de condução, emitida a favor de quem não se encontrava habilitado, passa a ser provisória pelo período de três anos. ( Art.º 122.º )
Acresce que os titulares de carta de condução das subcategorias A1 e/ou B1 voltam a estar sujeitos ao regime probatório quando obtiverem as categorias A e/ou B. Ou seja, nestas situações, a carta de condução é provisória duas vezes. ( Art.º 122.º )
A carta de condução provisória caduca se o seu titular for condenado pela prática de um crime rodoviário, de uma contra-ordenação muito grave ou de duas contra-ordenações graves. ( Art.º 130.º )
Os veículos conduzidos por titulares de carta de condução provisória têm de ostentar à retaguarda um dístico ('ovo estrelado') de modelo a definir em regulamento. ( Art.º 122.º )

SUBCATEGORIAS DE VEÍCULOS
São criadas as subcategorias B1, C1, C1+E, D1 e D1+E. Trata-se de veículos da mesma espécie, mas de dimensões mais reduzidas. ( Art.º 123.º )
Não existe precedência de habilitações, ou seja, não é necessário estar habilitado para a subcategoria C1 para obter a categoria C.

REQUISITOS PARA OBTENÇÃO DE CARTA DE CONDUÇÃO
Aos candidatos a condutores passa a ser exigido saber ler e escrever.(Art.º126.º )

NOVOS EXAMES
Os condutores detectados a circularem em contramão nas auto-estradas ou vias equiparadas, bem como aqueles que sejam considerados dependentes de álcool ou drogas, serão submetidos a novos exames - médicos, psicológicos ou de condução.
( Art.º 129.º )

SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL
A circulação de veículo sem seguro de responsabilidade civil passa a ser sancionada com coima de 500 a 2.500 euros e a ser considerada contra-ordenação grave (aplicada ao proprietário do veículo). O veículo é apreendido pelas autoridades de fiscalização do trânsito ou seus agentes. ( Art.ºs 145.º, 150.º e 162.º )

PAGAMENTO VOLUNTÁRIO DA COIMA
O pagamento voluntário da coima passa a ser efectuado no acto da verificação da contra-ordenação, ou seja, o condutor terá de pagar a coima (pelo valor mínimo) ao agente que detecta a infracção e levanta o auto. ( Art.º 173.º )
Se o condutor não pretender efectuar o pagamento voluntário imediato da coima, deve prestar depósito, também imediatamente, de valor igual ao mínimo da coima prevista para a contra-ordenação praticada. Esse valor será devolvido se não houver lugar a condenação. ( Art.º 173.º )
Se o infractor não pagar a coima no momento, ou se não efectuar o depósito referido, o agente de autoridade apreende o título de condução, ou os títulos de identificação do veículo e de registo de propriedade, e emite uma guia de substituição, válida pelo tempo julgado necessário, e renovável até à conclusão do processo. Quando efectuar o pagamento, os documentos serão devolvidos ao condutor.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Para quem possa estar interessado


Siga o link http://www.consumidor.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=14267385&att_display=n&att_download=y
ou clique na imagem.

Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.

Touché...



Um Jogo é um jogo:


Basta pensar que, para uma pessoa ganhar, estão 16 a contribuir e que as bolas se multiplicam cada vez mais.

Não há cheques, nem recibos. Resta apenas uma grande dose de confiança de que tudo vai correr bem. Por enquanto, está toda a gente a ganhar.

Ou quem perdeu ainda não falou...

(in DN-Online)

Parece que já todos se esqueceram da D. Branca?

A polícia suspeita de que o jogo da bola conta com milhares de participantes, que movimentam milhões de euros. Adivinha-se que o colapso do esquema em pirâmide esteja prestes a acontecer.

O jogo começa com um núcleo de sete jogadores, sendo um deles conhecido como ‘chefe’, ‘líder’ ou ‘guarda’, que é o único a receber o dinheiro. Os sete têm a responsabilidade de recrutar oito novos elementos que pagam uma quantia pré-determinada ao líder. Este sai do esquema e formam-se dois novos círculos, para os quais são recrutados mais oito pagantes. Cada elemento paga uma só vez, mas só ao quarto jogo se torna o líder para receber dinheiro.

Carlos Anjos, presidente da Associação Sindical dos Funcionários deInvestigação Criminal, alerta que "para estes casos serem investigados tem de ser apresentada queixa às autoridades". No entanto, há um factor que pode desencorajar eventuais denúncias - se os queixosos chegarem a receber dinheiro, podem ser constituídos arguidos.Clique Nos Patrocinadores da Bolha!!!!!

ESQUEMA EM PIRÂMIDE

Jogo começa com 15 apostadores, mas pode ser desmultiplicado infinitamente para atrair mais pessoas.

JOGO INICIAL

Um líder e mais seis pessoas constituem o núcleo central. Convidam outras oito pessoas, que pagam uma quantia previamente estipulada, por exemplo 50€, ao líder - que assim recebe 400€. O nosso sujeito (a negro) começa a sua aventura na ‘bolha’ pagando a entrada.

SEGUNDO JOGO

Ao segundo jogo, o apostador sobe um degrau na hierarquia. Agora já não paga, mas também ainda não recebe. Fica encarregue de trazer mais pessoa.

TERCEIRO JOGO

Está no nível mais próximo do líder e sabe que no jogo seguinte será ele a receber o dinheiro dos oito ‘novatos’.

QUARTO JOGO

Chega finalmente ao centro da ‘bolha’. Desde que começou a jogar, já se juntaram ao esquema mais 24 pessoas. Chegou a hora de receber os seus 400€ e sair do jogo.



Esquema de PONZI

Um esquema Ponzi é uma operação fraudulenta de investimento que envolve o pagamento de rendimentos anormalmente altos ("lucros") aos investidores, às custas do dinheiro pago pelos investidores subseqüentes, em vez da receita gerada por qualquer negócio real. O nome do esquema "homenageia" o fraudador Charles Ponzi.

Um esquema em pirâmide é um modelo comercial não-sustentável que envolve basicamente a permuta de dinheiro pelo recrutamento de outras pessoas para o esquema sem que qualquer produto ou serviço seja entregue. Esquemas em pirâmide existem há pelo menos um século. O esquema em matriz usa o mesmo sistema não-sustentável fraudulento da pirâmide, mas nele as vítimas pagam para entrar numa lista de espera de um produto desejável, o qual somente uma pequena parcela dos interessados poderá realmente receber.

Existem outros modelos comerciais usando vendas cruzadas tais como o marketing multinível (MMN), que são legais e sustentáveis (embora mesmo em tais casos nem tudo seja tão claro quanto parece). A maioria dos esquemas em pirâmide tira vantagem da confusão entre negócios autênticos e golpes complicados, mas convincentes, para fazer dinheiro fácil. A idéia básica por trás do golpe é que o indivíduo faz um único pagamento, mas recebe a promessa de que, de alguma forma, irá receber benefícios exponenciais de outras pessoas como recompensa. Um exemplo comum pode ser a oferta de que, por uma comissão, a vítima poderá fazer a mesma oferta à outras pessoas. Cada venda inclui uma comissão para o vendedor original.

Claramente, a falha fundamental é que não há benefício final; o dinheiro simplesmente percorre a cadeia, e somente o idealizador do golpe (ou, na melhor das hipóteses, umas poucas pessoas) ganham trapaceando seus seguidores. Efetivamente, as pessoas na pior situação são aquelas da base da pirâmide: aquelas que assinaram o plano, mas não são capazes de recrutar quaisquer outros seguidores. Para dourar a pílula, a maioria de tais golpes apresentará referências, testemunhos e informações — todos falsos.

O Jogo

O Jogo da Bolha , já é praticado em portugal á muitos anos, mas em tempos de crise volta sempre á actualidade.

O jogo não deixa de ser um esquema em pirâmide que visa beneficiar quem está no topo.


(in www.jogodabolha.com)