segunda-feira, 26 de março de 2012

Mealhada como exemplo de Município sem dívidas




Não pude deixar de achar piada a uma notícia na TV sobre a ausência de dívidas do Município da Mealhada e de me lembrar que esse era exatamente o paradigma do Estado Novo e do "nosso" António de Oliveira Salazar. Dizia o respeitável "Botas" que gerir o Estado era como ser uma boa dona de casa que não gasta mais do que o que tem e ainda poupa algum.


Também ele deixou o pais sem dívidas e, no entanto, com déficit de desenvolvimento!... talvez tenha sido por causa desse mesmo déficit, que os governos seguintes se tenham visto obrigados a endividar-nos tal como estamos agora...


Existe uma diferença entre "investimento" e "gasto" (assim como uma diferença no modo como ambos podem e devem ser financiados) e, se ainda não a conhecem, recomendo a esta câmara Municipal que tenham alguma formação sobre o assunto.

Nem só de votos e sorrisos se farão os dias futuros dos vossos descendentes.


Não se deixem enganar!


touché....

sábado, 24 de março de 2012




A água mineral de Luso é um recurso de excepção. Nasce a 28ºC de temperatura na povoação de Luso .
Tem origem na água da chuva infiltrada na Serra do Buçaco, em rochas formadas, quase exclusivamente, por quartzo, designadas quartzitos. A topografia cimeira dos quartzitos permite-lhes beneficiar de elevada pluviosidade orográfica.

Certo, que está fama de boa qualidade de água traz muita gente a nossa pequena terra.
Mas o que aconteceu numa das passadas 2feiras, foi lamentavel, isto se, for verdade....
É um assunto que ainda estou a tentar perceber a sua veracidade. Pois a pessoa em questão ficou incréduda com o sucedido. Ao passear pela nossa pequena vila, pensou ir a fonte encher 4 ou 5 garrafões de água e enquanto os mesmos iam enchendo a pessoa em questão ia apreciando a zona envolvente e ao mesmo tempo valorizando a mesma. Já de saida, foi abordado por uma pessoa com um colete reflector que lhe pediu 0,20€ por garrafão. A pessoa ficou tão paralizada que pagou 1€ sem pedir qualquer identificação, pensando que seria elementos da Camara Municipal ou da Junta de Freguesia.
Penso que será um caso pontual, mas que traz má fama a nossa terra, pois não existe qualquer sinalização a dizer que para encher garrafões teriam de pagar...
Penso que as entidades competentes deveriam ter atenção a este assunto.
Ou será que me está a escapar alguma informação?????