sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sr. Presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Dr. Carlos Cabral:

(...)"O Estado quando transfere competências não é para gastar menos dinheiro. Tem obrigação de gastar o mesmo, mas ter a certeza de que o seu dinheiro é muito melhor gerido!”(...) - Carlos Cabral in Jornal da Mealhada acerca das verbas transferidas pelo Estado para a Fundação Mata do Buçaco.

Meu caro presidente Carlos Cabral, essa declaração só seria verdade se o Estado Social Português nascido da manhã nebulosa do PREC fosse uma "pessoa de bem" e não tivesse de facto a intenção de descartar responsabilidades (para mais, numa altura de crise).

Também fico espantado pelo facto de a Câmara Municipal não ter antecipado essa possibilidade...

Quanto às candidaturas ao financiamento no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e ao Programa de Intervenção do Turismo (PIT) espero que corram melhor que outras candidaturas, cujas verbas acabaram por "fugir".

Sr PRESIDENTE : Olhe à sua volta e, constate que nem tudo o que de errado se passa com a FMB se pode atribuir à questão do financiamento. Dê um murro na mesa! Foi para isso que se candidatou! Foi para isso que aceitou o cargo que desempenha!...

Desejo-lhe a si pessoalmente, e à restante equipa da Câmara Municipal da Mealhada em geral, um excelente 2011, cheio de decisões sábias e isentas, que permitam encontrar soluções de facto para o nosso concelho e em especial para a "nossa" Mata do Bussaco que, ao contrário do que seria de esperar ao final de ano e meio (certamente pelos mais variados factores), não parece estar melhor....

Touché...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mas há dúvidas???

Parece que ainda há pessoas com dúvidas relativamente às questões que têm sido colocadas e ao trabalho que a Fundação Buçaco tem desenvolvido.

Vamos então fazer uma síntese. Agradeço que, se encontrarem alguma coisa do que escreverei que não seja verdadeiro, deixem o respectivo reparo.

1 - As iniciativas na Mata, não passam de fantochadas e propagandismo, com especial relevância para a promoção pessoal do seu presidente nos órgãos de comunicação social, com vista a um salto para cargo de maior relevo.

A adopção da Via Sacra e do Natal como principais pacotes e marcas da Mata revela bem o carácter de desprezo e a falta de visão estratégica para com o património vegetal.
Chama-se Mata Nacional do Buçaco precisamente devido à importância no aspecto vegetal e, concretamente, arbóreo.

A Via Sacra realizada na Mata revelou claramente que o percurso não é adequado a celebrações como as que foram feitas, com muita gente ao monte e falta de condições de visita. Aquele espaço é caracterizado pelo silêncio e pela introspecção e o que foi feito é precisamente o contrário disso. A promoção da Via Sacra deveria defini-la de acordo com o que são as suas virtudes e aptidões e não através da descaracterização.

A celebração do dia da Floresta fez com que se plantassem árvores de várias espécies, umas em cima das outras, sem planeamento e em locais totalmente desadequados face a algumas das espécies. Depois ninguém se interessou pela sua manutenção e com a rega, tão importante. Não interessa! O que conta é que andaram lá não sei quantas pessoas e que se venderam uns cedros dentro de umas caixinhas que a CMMealhada pagou. O resto são cantigas.

A exposição da Casa do Benfica no Convento foi um sucesso. As pessoas que pagaram para visitar aquele espaço naquele período ficaram bastante comovidas por ver um local de culto, sagrado e com tanta história, enfeitado com cachecóis e outros símbolos do Benfica (ainda se fosse do meu Sporting, ao menos era verde como a Mata!).

O Natal na Mata, trouxe-nos um Carmelita no cadeirão, mesmo à entrada do Convento, algo perfeitamente típico dos frades Carmelitas. Logo eles que tanto amavam a integração com a natureza, o desprendimento de bens materiais e o minimalismo.
Mas trouxe-nos também o Madeiro de Natal, perfeitamente típico desta zona do país. Uma pilha de lenha com 3 metros de altura, mesmo ao lado de um hotel de 5 estrelas cujos hóspedes procuraram precisamente pela oportunidade única de levar com umas golfadas de fumo.
Mas, mais importante, ao lado de uma área de vegetação que ficaria completamente "assada" pelo calor de uma fogueira com aquela envergadura, já para não falar no risco de incêndio e, sobretudo, pela pedagogia. Num dia celebra-se o dia do Ambiente e o dia da Árvore, no outro queima-se madeira no interior de uma mata por simples desporto e ainda se convidam as pessoas a vir assistir... numa noite de Natal, em que as pessoas querem é reunir-se em família, nas suas casas. Coerência, visão e estratégia impressionantes.
O presépio ao vivo também foi uma loucura! Milhares de pessoas, dispostas a pagar 5 euros para entrar na mata e ver 4 barracas da feira com um gajo a fazer sapatos e outro de volta de umas latas. Lá pelo meio, havia uns desgraçados a olhar para um nenuco que nem vestido a rigor estava. Depois passam isto na televisão com 3 gaiteiros a tocar por fundo como se estivéssemos perante uma iniciativa de classe, dignidade e grande importância. O propagandismo e os contactos politica/comunicação-social não têm limite.

Mas o melhor e já bastante falado (felizmente) é a gestão florestal feita pela Nora do Cabral e pelo Raul Aguiar, duas pessoas bastante experientes na matéria que se calhar nunca estiveram dentro de um pinhal, quanto mais gerir uma Mata Nacional.
A título de exemplo:
- Raul Aguiar mandou cortar um Buxo-arbóreo junto ao Calvário, espécie que demora (muitas) décadas a atingir este porte, porque estaria a "tirar vista" à Ermida!!!!
- Cortaram várias árvores no Vale dos Fetos, permitindo a entrada de luz e calor numa zona que necessita absolutamente de fresquidão, sombra e humidade. Vamos ver as consequências que isto trará nos próximos anos.
- Estão a fazer o serviço vergonhoso de abate dos pinheiros na Zona da Porta das Ameias, encosta do Cruzeiro, Porta do Serpa e Encosta do Sol, destruindo tudo, deixando as ramagens espalhadas e cortando árvores de outras espécies.
- A limpeza que foi feita na barreira junto da porta das Ameias, cortando toda a vegetação semi-arbustiva e herbácea, permite a entrada de luz e consequente ataque futuro das acácias (ainda pior que na plataforma do outro lado da estrada, por cima).

Não arranjam caminhos, não beneficiam sanitários, não colocam sinalização, não criam um serviço visível e eficiente de atendimento ao visitante, querem colocar portagens electrónicas nas entradas cujo atendimento será muito mais personalizado (é bom que as coloquem que servirão bastante de mealheiro de alguns), não concessionam o Palace, não atribuem funções às casas de guarda, concessionando para evitar custos!

Afinal o que é que estão lá a fazer? A cobrar as entradas para sustentar as panças, nitidamente!!!

A Mata tem de ser valorizada, divulgada e promovida pelo que lhe é intrínseco e não por artificialismos importados de Penela (presépio ao vivo) ou de Óbidos (Vila Natal) ou de Braga (Via Sacra). A mata é valiosa por si! Não precisamos de andar a imitar nada nem ninguém, tem de se demarcar pela diferença porque estas actividadezecas, são como as cópias chinesas dos Ferraris que, quando se olha de longe até engana, mas basta aproximarmo-nos para perceber que são de plástico, o motor tem 40 cavalos em vez dos 400 e não têm alma nem carisma.

Só não vê quem não quer e, acreditem ou não, é com mágoa que faço esta análise que, poderão entender como destrutiva ou tendenciosa mas é sincera, sem pretenciosismos, desinteressada e com o intuito de quem de direito verificar qual o caminho que segue e se não haverá aqui uma necessidade de arrepiar caminho e pensar, efectivamente, numa estratégia e rumo adequado para a Mata Nacional do Buçaco, que não é a aldeia das construções do Buçaco.

Fundação Mata do Bussaco sob ataque?

A julgar pelos comentários e publicações nos mais diversos sítios, que levaram até à eliminação de posts e comentários no seu próprio perfil de facebook, parece-me que a Fundação Mata do Bussaco e o seu Administrador estão sob a mira dos mais variados quadrantes políticos e sociais.

Não querendo dar razão seja a quem for, parece-me que há aqui uma ou duas ilações a tirar, acompanhadas de outras tantas perguntas:

1º - Ao final de ano e meio, acabou o "estado de graça" do Engº António Jorge e da criação da Fundação Mata do Bussaco.
2º - A vocação religiosa da Mata, não parece estar a ser bem "digerida" pelos mais diversos quadrantes cujo negócio fundamental é o Turismo.
3º - A menos de hora e meia de viagem de Fátima ou de Braga, a vocação religião-turismo da Mata, arrisca-se a ser "cilindrada" pelos verdadeiros centros religiosos nacionais, tornando-se um satélite.
4º - A Fundação estará a ser utilizada apenas para veículo propagandista da máquina eleitoral socialista local ou, pelo contrário, está cheia de gente cheia de boas intenções que, pura e simplesmente, não tem infelizmente habilitações nem perícia para uma gestão eficaz dos recursos?
5º - A Fundação e o Bussaco estão ou não a funcionar como coutada privativa de algumas pessoas que, de repente, se auto-intitulam DEFENSORES supremos e absolutos da Mata?
6º - Se antigamente se alguns se queixavam dos preços e da falta de gestão da mata, onde está a solução deles?
7º - A Mata e a Fundação, estão ou não afundadas nas suas próprias responsabilidades financeiras, nomeadamente ordenados, que dissipam e castram as possibilidades de efectivação de trabalho eficaz?
8º - O facto objectivo no terreno é que, fora este pequenos eventos, feitos com a ajuda do grupo de Jovens, do Movimento "Vamos Limpar Portugal" e do pessoal agregado à Câmara Municipal da Mealhada, muito pouco mudou para melhor (pelo menos para qualquer leigo que visite a mata)

A juntarem-se a estes factos, há ainda outras tantas perguntas que se podem colocar, sem poderem acusar quem quer que seja de "partidarite aguda" como por exemplo:

1 - O Palace Hotel do Bussaco, está funcionar sem contracto de concessão desde 2002, facto que concorre (e muito) para alguma falta de estimulo à elaboração de obras de conservação ou reparação - parece-me que aqui, há alguns zumzuns a dizer que estão a negociar com os "Pestanas" a concessão do Palace (na minha opinião é uma bacoquice já que a marca e o recheio são maioritariamente propriedade da empresa Alexandre de Almeida que pode no ano seguinte reabrir o Hotel Miradouro com a marca "palace Hotel do Bussaco", criando embaraços desnecessários à empresa que resolver aceitar a concessão e... se há coisa que os "Pestanas" e os grande grupos hoteleiros não são é, tontos - para não dizer outra coisa- no que toca a negócios).

2 - As casas da Mata (antigas casas de guarda) que estão desocupadas, continuam sem um plano (pelo menos que se saiba) para a sua concessão e conservação e a mata em si, carece de um verdadeiro plano de saneamento financeiro que lhe permita a sobrevivência a longo prazo sem estar sistematicamente na dependência de financiamentos de outros organismos. Obviamente que excluo o plano apresentado em conjunto coma Universidade de Aveiro (ou Coimbra...já não estou bem certo) cujas verbas, por inabilidade da máquina política local, "fugiram" e já muito dificilmente voltarão, tornando esse plano, pelo menos para já, impossível de concretizar.

3 - Ao final de ano e meio, não existe sequer um site de internet digno desse nome, nem uma estratégia de marketing turístico salvo o marketing turístico/político local. Os placards que anunciam actividades são feitos com total amadorismo e excesso de informação que dificulta a possibilidade de leitura, pelo menos para todos aqueles conduzem. A colagem ao Turismo do Centro, numa tentativa de dar uma maior profundidade aos eventos, morre no facto de os eventos não estarem talhados para um sector turístico profissional e internacional cada vez mais exigente, impossibilitando a cooperação eficaz com esse organismo que já provou noutras ocasiões, o seu profissionalismo e eficácia.

4 - De facto, a Mata e o seu património, desde a última remodelação do Palace na década de 80 do Século XX, que não tem tido intervenções de fundo, tendo sido sistematicamente explorada e espoliada de recursos desenvolvidos nos tempos "da outra senhora" e, de facto, o estado Central, nomeadamente o ministério da agricultura, não tem cumprido com as suas quotas de financiamento, realidade que dificulta a gestão e a sanidade financeira. Toda a gente sabe que sem dinheiro, nada se faz, facto que tem estado a servir de justificação para o andamento vagaroso das reformas. Mas também acredito, porque conheço a opinião de alguns profissionais em gestão turística sobre este assunto, que o problema passa igualmente por alguma "incapacidade de facto" do organismo Fundação Mata do Bussaco e da maneira como foi pensado e estruturado, produzir bons resultados no futuro, não por responsabilidades pessoais de pessoa A ou B (que também as haverá com certeza), mas por má estruturação de base de um organismo sujeito objectivamente à "gestão do ciclo político da Câmara Municipal da Mealhada e das suas clientelas eleitorais", dando ao Estado Central uma oportuna "colher de chá" para fugir às suas responsabilidades.

5 - A Câmara Municipal da Mealhada na pessoa do seu presidente Carlos Cabral e naturalmente do seu "delfim" e futura candidata à presidência, Filomena Pinheiro, está aqui a colocar-se a jeito para uma desnecessária evidência de incapacidade de gestão de um activo que reclamou como seu durante tantos anos. A meu ver, 2011 poderá vir a ser um ano de viragem se o PS Mealhada e a actual Câmara Municipal assim entender.

Desejo-vos a todos um excelente ano de 2011

Touché....

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Conversas Secretas (Parte I)

"Tonel?!... Tonel?!... Diz-me uma coisa: O que é que faz o Raul?", perguntou o Cabana quando chegava ao pé do pessoal ali no "Chouriças e Karaokes" (antigo Salta). "Oh pá, parece que és de Várzeas!... Atão, o Raul é cá dos nossos!!! Trabalha na sociedade e passa o resto do tempo a rodar pelos centros intelectuais do Luso!", respondeu o Horácio. "Cafés e tabernas queres tu dizer!, lolololololololol." disse eu."Não é esse carago!... O outro!" insistiu o Cabana enquanto gesticulava. "lolololololololol... ó Cabana, pareces a Michelle Mutton assim com os braços no ar!" disse o Sereno no seu habitual tom. "ahhhhh... esse?.... oh pá, se queres que te diga nem sei bem, mas parece que se dedicou a lixar a vida ao ex-patrão!", respondeu o Horácio. "Bem feita.... detesto capitalistas!... e detesto ainda mais capitalistas que exploram coisas que são de todos!", rematou o Cabana!.... "Bom, rapazes, tenho de ir!", disse eu enquanto punha o capacete na cabeça e me dirigia para a porta. "Tonel?!... onde é que vais de atrelado e tudo?", perguntou o Horácio. "Ao Bussaco ter com um amigo que agora é madeireiro!", respondi eu. "Vê lá se além da vaca e do burro encontras para lá algum animal selvagem!", recomendou o Horácio. "Sempre que vejo o Benfica a jogar, lembro-me do nome desse meu amigo!", gritei eu já montado na Gertrudes e pronto a dar ao kicks. "Porquê, é como o Natal a lembrar Jesus?!", gritou o Horácio da porta do "Chouriças e Karaokes". "Não, pá! Faz lembrar Frango!", breeeeeeeemmmmmmmmm....bremmmmmmm..... breeemmmmmm.... brrrooooooooooooommmmmmm.....

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Buçaco, 24 de Dezembro. Que belo Natal!
























































Penso que as imagens dispensarão legendas... infelizmente.
Porque fazem isto? Com autorização e supervisão de quem? Quem é o responsável por esta calamidade? É isto a gestão da fundação? Era isto que o Sr. Carlos Cabral queira quando disse há uns tempos atrás, a propósito da criação da fundação:"Finalmente, após tantos séculos, a Câmara da MEalhada entra na Mata do Buçaco!"?
Dinheiro... tudo cheira a dinheiro!










Mais algumas impressões que a gestão da Mata está a suscitar...

Podem ver-se os comentários que os visitantes têm deixado nos sites dos jornais que a Fundação tem persuadido a fazer notícia:

http://www.diariodecoimbra.pt/index_com.php?id=10532&Itemid=111&task=display&start=0

Afinal o que é que se passa por esses lados?

O Buçaco na imprensa

Encontrei esta notícia no Diário AS Beiras de ontem. Nada de novo, tudo trivialidades, a não ser os comentários que seria interessante que quem manda, lesse.

http://www.asbeiras.pt./2010/12/fundacao-mata-do-bucaco-quer-natal-semana-santa-e-batalha-como-atracoes-da-floresta/

sábado, 25 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Luso nos arredores!

Apesar de tudo o que se possa encontrar de negativo na nossa terra, parece que o positivo é e será sempre mais. Se de contrário for, estaremos muito mal certamente.

Deixo aqui um belo exemplo de força e positivismo que, não sendo no Luso, é de Luso, numa cidade aqui bem perto: Coimbra.

O João Silva, (Verga), é o coordenador deste trabalho. Parabéns!

http://www.asbeiras.pt/2010/12/plano-de-gestao-mostrado-a-camara/

Plano de gestão do Choupal mostrado à câmara

O município vai hoje debater a proposta de Plano de gestão florestal e orientação da utilização pública da Mata Nacional do Choupal. Elaborado pelo departamento de gestão áreas classificadas zonas húmidas do ICN, o documento define um zonamento com quatro áreas distintas: nascente (vocacionada para a educação ambiental, através de um circuito temático “Floresta Viva”), central (incluindo a área desportiva, estruturas de apoio ao visitante e espaço de leitura denominado “Rua do Estudante”), poente (para acolher diversas estruturas como o borboletário e mostra de plantas aromáticas e medicinais e o circuito temático “Vida Aquática”) e Norte (secção da mata que foi separada pelo canal de rega).

Para a sua concretização, são definidas algumas ações/medidas para a concretização dos objetivos traçados. Nas atividades do domínio da educação ambiental, é falada a recuperação/melhoria do circuito temático “Floresta Viva”, instalação de jogos cognitivos em vários locais da mata, recuperação/melhoria do circuito temático “Vida Aquática” e criação de um ecocircuito. No que diz respeito à conservação da natureza, as propostas passam pela realização de estudos de espécies (fauna e flora) da mata, ações de gestão florestal para limpeza de espécies invasoras e conservação da fauna.

A sustentabilidade económica da Mata do Choupal deverá passar pela concessão de espaços e atividades e a integração do Choupal nos circuitos de transportes urbanos da cidade.

O quarto objetivo passa por dotar a mata de estruturas e serviços como a remodelação/melhoria das estruturas e serviços existentes através da remodelação dos edifícios existentes, construção de pavilhão de apoio à manutenção da mata, beneficiação das pontes de madeira existentes, melhoramento/extensão das redes de infraestruturas e valorização das três entradas, com a construção de um edifício de receção na atual entrada.

Balneário finalmente?

Placa de pladur a placa de pladur lá conseguiram (quase) acabar a obra das Termas de Luso que só deve ser inaugurada la para Fevereiro, junto com o renovado Grande Hotel.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O blogue está vivo e de boa saúde!

Respondendo a alguns colaboradores e seguidores, a Administração do "Amo-te Luso", gostaria de esclarecer que ao contrário daquilo que algumas pessoas julgam ou desejam, o blog não se encontra desactivado nem em vias disso.

Muito pelo contrário, verificamos que os principais problemas do Luso, da Mealhada e do país, que se prendem normalmente com a preferência pela guerrilha política à eficácia da gestão, estão maiores do que nunca, facto que justifica a sua manutenção.

Veja-se a título de exemplos ilustrativos: a Fundação Mata do Buçaco que ao final de um ano e meio de tomar posse ainda nem sequer conseguiu definir os moldes do novo contracto de concessão do Palace Bussaco; os cheiros pestilentos da Lusoliva; as obras do balneário que parecem as obras da igreja de Santa Ingrácia, os cortes do OGE que prejudicam o concelho da Mealhada, um PDM que quando sair já vai estar desactualizado, um teimoso projecto de campo de golfe que serve apenas os interesses da especulação imobiliária, um projecto LusoInova que tal como previsto, não é para sair do papel, as zonas industriais que há tanto tempo se proclamam e que não há modo de sair do papel, um projecto 4 Maravilhas praticamente falido de meios próprios de subsistência se não tiver o abono da CMM, uma oposição política cujo único objectivo é o assalto ao poder camarário, a movimentação das clientelas e juventudes em formato de toupeira minando já o tecido cultural e social do concelho assegurando as seguintes gerações de favores, etc, etc, etc....

Mas ao contrário de uma série de personagens cujo único objectivo é protagonismo político, o blogue "Amo-te Luso", não vai ser parte do problema numa altura de extrema dificuldade para todos. Vai antes colaborar activamente noutras áreas, porventura menos visíveis, mas mais eficazes.

Num ano de 2011 em que se esperam mais uma vez muitas LusoLeakes, seria óptimo que fosse possivel dar, de uma vez por todas, um rumo claro à nossa terra, que a coloque novamente no lugar que por direito lhe pertence, como ex-libris do centro de Portugal.

Saudações Lusenses a todos e votos de um melhor 2011