segunda-feira, 24 de agosto de 2009

RALLY MORTAGUA 09






Sábado, 17 de Outubro

1.ª SECÇÃO

14.30 – Partida – Câmara Municipal de Mortágua
14.40 – Parque de Assistência – Entrada – Aeródromo de Mortágua

14.50 – Parque de Assistência – Saída – Aeródromo de Mortágua

15.10 – 1.ª PC – Mortágua 1 (11,79 km)

15.35 – 2.ª PC – Buçaco 1 (12,97 km)

16.25 – Reagrupamento – Entrada – Aeródromo de Mortágua


2.ª SECÇÃO

16.35 – Reagrupamento – Saída – Aeródromo de Mortágua

16.35 – Parque de Assistência – Entrada – Aeródromo de Mortágua

16.45 – Parque de Assistência – Saída – Aeródromo de Mortágua

17.05 – 3.ª PC – Mortágua 2 (11,79 km)

17.30 – 4.ª PC – Buçaco 2 (12,97 km)

18.20 – Reagrupamento – Entrada – Aeródromo de Mortágua


3.ª SECÇÃO

18.30 – Reagrupamento – Saída – Aeródromo de Mortágua

18.30 – Parque de Assistência – Entrada – Aeródromo de Mortágua

18.40 – Parque de Assistência – Saída – Aeródromo de Mortágua

19.00 – 5.ª PC – Super Especial de Mortágua (1,86 km)

19.20 – Parque de Assistência – Entrada – Aeródromo de Mortágua

20.05 – Parque de Assistência – Saída – Aeródromo de Mortágua

20.20 – Chegada – Câmara Municipal de Mortágua


Domingo, 18 de Outubro


4.ª SECÇÃO

10.30 – Partida – Câmara Municipal de Mortágua

10.40 – Parque de Assistência – Entrada – Aeródromo de Mortágua

10.50 – Parque de Assistência – Saída – Aeródromo de Mortágua

11.10 – 6.ª PC – Carapinhal 1 (7,94 km)

11.33 – 7.ª PC – Espinho 1 (19,67 km)

12.26 – Reagrupamento – Entrada – Mortágua (Escola)


5.ª SECÇÃO

12.36 – Reagrupamento – Saída – Mortágua (Escola)

12.50 – 8.ª PC – Carapinhal 2 (7,94 km)

13.13 – 9.ª PC – Espinho 2 (19,67 km)

14.05 – Parque de Assistência – Entrada – Aeródromo de Mortágua

14.25 – Parque de Assistência – Saída – Aeródromo de Mortágua

14.35 – Chegada – Câmara Municipal de Mortágua


O Rali de Mortágua arranca na tarde de sábado com uma dupla passagem pelas classificativas de Mortágua, mais curta (11,79 km contra 24,72 km) que a versão utilizada o ano passado, e Buçaco, esta a primeira das novidades, terminando o dia com a Super Especial nas ruas da cidade, cujo traçado é igual ao utilizado o ano passado.No domingo, os sobreviventes cumprem uma dupla passagem pelas especiais de Carapinhal, a segunda novidade, e Espinho, que se mantém inalterada em relação ao ano anterior, com a consagração dos vencedores a acontecer ao início da tarde junto à Câmara Municipal.
RECORDAR É VIVER......

FEIRA OU UM PEQUENO ENCONTRO DE APICULTURES??


"Feira do Mel e do Pão juntou treze apicultores de várias zonas da região



A décima primeira edição da Feira do Mel e do Pão do Luso realizou-se do passado dia 14 ao dia 16 de Agosto. A iniciativa foi organizada pela Associação dos Apicultores do Litoral do Centro (AALC) e teve como objectivo a divulgação das qualidades do mel produzido nas encostas da Serra do Buçaco e do pão da Mealhada, uma das quatro maravilhas deste concelho. Paralelamente à feira, houve ainda animação, uma exposição temática e outras actividades relacionadas com o tema do certame. Contudo, e segundo Andrea Chasqueira, engenheira técnica da associação, “este ano a feira foi muito fraca em relação aos anos anteriores”.“Temos aqui representados treze apicultores, todos pertencentes à nossa associação, provenientes dos concelhos de Coimbra, da Mealhada, de Cantanhede, de Mira, de Anadia, de Penacova, de Mortágua e de Santa Comba Dão. Para além de divulgarem a apicultura, procedem à mostra dos seus produtos e respectivo escoamento”, declarou João Cristóvão, presidente da direcção da AALC.“O balanço não foi como os apicultores esperavam. Acho que existem dois motivos para que isto tenha acontecido: em primeiro lugar, porque estão a decorrer as obras nas Termas do Luso e a vila tem muito menos pessoas e, em segundo lugar, porque com as obras na Fonte de São João foram colocados paredões que tiram a visibilidade cá para baixo”, explicou Andrea Chasqueira, que ainda afirmou: “Foram vendidos quinhentos quilogramas de mel, especialmente, em licores, em aguardentes e em cosméticos. Em relação ao pão foram vendidos trezentos e também filhoses e bolos de Páscoa. A nossa fornecedora, nesta área, é particular e reside na Carreira”.A repórter do Jornal da Mealhada, no dia da inauguração da feira, falou com alguns dos apicultores deste certame. “Já venho a este certame há uns sete anos, mas não tenho tido sorte. São três dias de férias no Luso, vale apenas por isso”, declarou João Branco, apicultor de Penacova. Também Daniel Salazar, apicultor de Mortágua, afirmou: “Há dez anos que aqui venho, mas não houve ano como o primeiro. A crise está em todo o lado”.António Piedade, apicultor de Penacova, esteve nesta feira, pela primeira vez. “Já tenho abelhas há muitos anos, mas só me registei na associação há três. Só agora decidi participar neste certame”.Num cartaz do certame podia ainda ler-se: “Assim como o número de Apicultores (sócios e não sócios) tem vindo a crescer, também o número de colónias e apicultores tem vindo a aumentar contando, no ano de 2008, com sete mil colmeias registadas. A AALC pretende promover o desenvolvimento da Apicultura na região esclarecendo os associados, e os apicultores em geral, por meio de difusão de conhecimentos técnicos, das melhores práticas a usar na sua actividade e na promoção do desenvolvimento da indústria e do comércio dos produtos da colmeia. Para isso, contamos com um técnico a tempo inteiro que lhes dá o apoio necessário de forma gratuita”. Os interessados em contactar a associação podem dirigir-se à sede da associação na Rua Emídio Navarro, junto ao edifício da Junta de Freguesia no Luso.
" in JM

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Luso! É Verão Outra Vez... Sem Água Outra Vez!!

É Verão outra vez no Luso! Estaçao do ano privilegiada para o veraneio e para as benditas férias. Contudo, o nosso Luso continua a apresentar-se a quem o visita, como a terra onde está a localizada a maior empresa de águas lisas do país, com uma quota de mercado com maioria absoluta mas onde as torneiras de quem aqui habita teimam em não deitar durante o Verão.

Desde o início da semana que vem sendo notória esta situação e, cansada de esperar respostas, fui em busca delas.

Segundo me confidenciaram algumas pessoas conhecedoras da situação, desde o início do mês que há na CMM vozes para que a fonte de S. João seja encerrada pela noite (como já aconteceu antes) mas tal nunca foi autorizado "por quem manda" (foi a expressão que utilizaram).

Disseram-me que "os depósitos estão em baixo porque o consumo é muito". Ora, é uma explicação que não aceito nem nunca poderá fazer sentido. Isto porque o Luso tem neste momento uma taxa de ocupação hoteleira inferior ao que seria normal em qualquer ano em que as termas estivessem a funcionar ou mesmo em relação a algumas décadas atrás em que ainda não tinham encerrado o Hotel dos Banhos, o Hotel Serra, a Pensão Lusa, a Pensão Avenida, a Pensão Buçaco ou a Pensão das Termas.
Outro argumento que me apresentaram foi o de que "os depósitos são abastecidos pela Fonte de S. João, e como a fonte tem menos água no Verão do que no Inverno, ainda é mais difícil que a água chegue." Ora, este é precisamente mais um falso argumento porque qualquer Lusense que se preze sabe que, originalmente, a Fonte de S. João sempre foi mais abundante de Verão do que no Inverno. Qualquer Lusense ques e preze sabe que a água "borbulhava" com muito mais força no Verão do que no Inverno.
A verdade é que, depois de alguns furos que a SAL abriu o nível da Fonte de S. João diminuiu significativamente e o Luso, inexplicavelmente, começou a ter problemas com o abastecimento de água aos domicílios.

A CMM sabe detalhadamente desta situação há já alguns anos. Mas, mesmo assim, aparentemente, ignorou esta situação e não meteu mãos à obra e não resolveu este problema gravíssimo. Poderá o Turismo ser a tal alavanca que o Luso precisa quando os planos que a CMM apresentou (LusoInova) centra toda esta actividade na questão da água e do seu aproveitamento quando depois de um dia de passeio ou tratamento, um turista chega ao seu hotel, à sua pensão ou ao apartamento que comprou para férias no Luso, abre uma torneira e não dispõe do bem mais essencial à vida? É isto o planeamento turístico?

Para além deste aspecto, a CMM deixou-se ficar refém de uma situação em que a renovação da concessão de exploração da água do Luso atribui a uma empresa privada uma área de exploração que prevê uma zona de segurança onde até a própria autarquia fica limitada à captação de águas para abastecimento da rede pública. Assim, caros Lusenses o que vai acontecer será o seguinte ( e de certeza que não me engano). No próximo mandato (se é que tal já nao se encontra previsto), a CMM vai resolver este problema. Como? Muito simples: o Luso vai consumir e pagar água proveniente de Coimbra porque a empresa águas do Mondego já abastece as Lameiras e Barrô e, sem dúvida "a bem do Lusense" vai passar a abastecer o Luso. Negócios são negócios!

Acontece que a qualidade da água de Coimbra (Captada no Mondego, numa fase em que o rio já se encontra no último troço do seu percurso até à foz, portanto, "bem temperado"), é muito inferior à do Luso e passará também a chegar com custo superior porque para o Engº Nelson Geada e restantes administradores desta empresa do grupo Águas de Portugal se passerarem de Audi A4 último modelo e poderem ser pagos com chorudos vencimentos e regalias próprios de gestores de empresas públicas mas indignos de um país com 4 milhões habitantes profissionalmente activos e em que meio milhão estão desempregados, alguém terá de pagar.

Acontece ainda que será ridículo passar a viver numa estância de termas, saúde e beleza onde a água é raínha e esta passar a ser um luxo exclusivo dos que vêm de fora, enquanto os que vivem, sofrem, lutam e fazem desta terra o que ela é, passarão a ter nas torneiras, água de Coimbra, de qualidade duvidosa. Que imagem é que isto poderá dar acerca da gestão e cuidados com esta Vila e com quem nela se encontrar (habitante ou não)?

Alerto assim as pessoas do Luso para o que poderá vir a ser um cenário muito real e que não podemos tolerar. Felizmente a água que consumimos em nossas casas é de boa qualidade. Não podemos prescindir desse direito.

Aos Lusenses que agora vão aparecendo em listas para os orgãos locais, deixo o apelo para que atentem nesta situação e tenham a coragem de incluir nas suas propostas de campanha, a resolução deste problema sério.

O Luso e quem dele gosta agradecem!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

sábado, 8 de agosto de 2009

Pão da Mealhada em selo do Correio



O pão da Mealhada é uma das quatro maravilhas deste concelho. Os Correios de Portugal acabam de editar uma série de selos sobre o "Pão Tradicional Português", contemplando um deles ao pão da Mealhada.

Este pequeno pão de trigo de aspecto arredondado, pontuado por quatro bicos que fazem lembrar uma flor, é também conhecido como “pão da Bairrada” por ser um dos típicos acompanhantes do leitão assado. Depois de duas horas a levedar, tendem-se as bolinhas e, com uma tesoura, corta-se a parte superior em forma de cruz, com o objectivo de abrir a massa e deixar escapar o gás que se criou durante a fermentação, tomando o miolo mais compacto e com um sabor característico.

Uma feliz iniciativa dos CTT com a qual nos congratulamos

Serra do Buçaco - Nemátodo (Doença dos Pinheiros)



O perímetro florestal do Buçaco, um imenso pinhal, com cerca de 974 hectares, que se estende desde a cerca da Mata Nacional até bem perto de Penacova, pode estar em risco de desaparecer completamente devido ao nemátodo do pinheiro, cujos efeitos são já bem visíveis na zona da Espinheira.

O alerta partiu da Associação de Amigos para a Defesa de Luso e Buçaco (AAdeLB) e foi ontem ampliado pela Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza, tendo ambas as organizações tecido fortes críticas à forma como a Autoridade Florestal Nacional (AFN) tem gerido a mata e aquela situação em particular. Fragilizado pelo grande incêndio de 2005, o pinhal, pertença do Estado, converteu-se, na opinião das duas entidades, num foco infeccioso de grandes proporções da doença do nemátodo do pinheiro, estando ameaçada a existência futura daquele tipo de resinosas na Serra do Buçaco.

O presidente da AAdeLB, António Pimenta, revelou ao Diário de Coimbra que, «há dois anos avisámos para o problema e nunca fizeram nada para evitar esta calamidade», acusando a AFN de não ter limpo a mata, limitando-se os serviços a «cortar as acácias, deixando os sobrantes no local».

Considerando que podem estar em risco as espécies exóticas existentes dentro dos muros da Mata Nacional do Buçaco, o responsável apela a uma intervenção enérgica para erradicar a doença.

Já Domingos Patacho, da Quercus, confirma que existe o risco de o nemátodo vir a contaminar outras resinosas existentes, mas prefere direccionar as suas preocupações para a forma como tem sido gerida a mata de pinheiro, defendendo que, apesar de nos encontramos numa época em que não é aconselhável o corte de árvores doentes, existem espécimes com «evidências de decadência» acentuada e que deveriam ter sido cortadas antes da Primavera.

«Não está ser feita a estilha e queima controlada», disse, referindo-se a duas das medidas que podem ser tomadas para combater a doença, defendendo que «não se pode fazer apenas fazer análises para detectar a doença e deixar tudo como está».

In DC

O nemátodo está a ameaçar os pinheiros numa zona do Perímetro Florestal do Buçaco, numa área equivalente a 974 campos de futebol. A denúncia parte da associação ambientalista Quercus, que acusa o Governo de nada fazer para combater a propagação desta doença fatal para os pinheiros. O Ministério da Agricultura está consciente da necessidade de intervenção na área, garantindo que o abate das árvores doentes e a qualificação da zona será realizado só após o mês de Outubro.


"Um dos sítios mais críticos do ataque do nemátodo da madeira do pinheiro ocorre no Perímetro Florestal do Buçaco, uma área com cerca de 974 hectares, próximo de Espinheira, Penacova, onde há locais com mais de 50 por cento de árvores com murchidão/mortas", explica a Quercus.

"São árvores secas há mais de seis meses. É madeira que está a perder valor comercial e isso é negligência do próprio Estado", acrescentou Domingos Patacho, da organização ambientalista, sublinhando a urgência de uma intervenção: "Há risco para a Mata Nacional do Buçaco".

Fonte do Ministério da Agricultura garante estar "planeada uma intervenção no Perímetro Florestal do Buçaco, que será realizada em tempo oportuno". "Por lei, toda e qualquer intervenção está proibida entre Abril e Outubro, devido ao insecto vector que transporta a doença", acrescentou o porta-voz do gabinete do ministro Jaime Silva, explicando que após o abate será levada a cabo a qualificação de toda a zona intervencionada. "Terminada a acção, serão estudadas medidas para qualificar a área".

Face aos números de infecção apresentados pela Quercus, na ordem dos 30 a 50 por cento, o Ministério da Agricultura contesta e fala em valores muito inferiores. "Os nossos valores andam entre os três e os quatro por cento, com confirmação laboratorial. A Quercus deve ter chegado a esses números ao observar os primeiros sinais de decadência da árvore e muitas vezes nem é nemátodo".

PORMENORES

NEMÁTODO
O nemátodo da madeira do pinheiro é um verme microscópico, do grupo das lombrigas, que ataca pinheiros e outras árvores resinosas.

INSECTO VECTOR
O longicórnio do pinheiro é o insecto vector desta doença. A sua função é a de transportador da larva. A dispersão do nemátodo está limitada ao período de voo do insecto, de Abril a Outubro.

SINTOMAS
O amarelecimento e murchidão das agulhas, diminuição da resina e a manutenção das agulhas mortas por período prolongado são os principais sintomas da doença, provocando a morte da árvore.

COMBATE À DOENÇA
Segundo a Autoridade Florestal Nacional deve detectar-se e remover os pinheiros mortos ou com sintomas de declínio, preferencialmente no período de Novembro a Março de cada ano, e eliminar todos os sobrantes de exploração florestal.

In CM