segunda-feira, 12 de maio de 2008

Assinai se concordares..

"O uso oral e escrito da língua portuguesa degradou-se a um ponto de aviltamento inaceitável, porque fere irremediavelmente a nossa identidade multissecular e o riquíssimo legado civilizacional e histórico que recebemos e nos cumpre transmitir aos vindouros. Por culpa dos que a falam e escrevem, em particular os meios de comunicação social; mas ao Estado incumbem as maiores responsabilidades porque desagregou o sistema educacional, hoje sem qualidade, nomeadamente impondo programas da disciplina de Português nos graus básico e secundário sem valor científico nem pedagógico e desprezando o valor da História.Se queremos um Portugal condigno no difícil mundo de hoje, impõe-se que para o seu desenvolvimento sob todos os aspectos se ponha termo a esta situação com a maior urgência e lucidez."


se concordam, acedam a:
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/index-35.html
e assinem a petição.

uma curiosidade, de como este novo acordo é visto no resto da europa:
http://www.independent.co.uk/news/europe/portugal-pays-lip-service-to-brazils-supremacy-819728.html
Enviado por uma patriota da vacariça, eu pessoalmente não hesitei em divulgar...

1 comentário:

D'artagnan disse...

A grafia da língua portuguesa destinou-se desde sempre ao assegurar que, mesmo sem a existência de elementos uniformizadores como a televisão e a rádio, as pessoas poderiam dizer a partir da leitura, a forma correcta das palavras, mesmo que nunca as tivessem ouvido antes. Assegurava-se assim (pelo menos), a correcção da mensagem na sua vertente linguística. Este (e outros acordos préviamente assinados), implicam, no limite, a impossibilidade de facto ("facto" de acontecer e não "fato" de vestir)de transmitir correctamente a mensagem que qualquer acto escrito implica.

A tentativa forçada de "homogeneizar" a língua portuguesa, vai levar a que, qualquer dia, tenhamos de incorporar crioulo ou kimbundo na nossa linguagem diária, sob o falso pretexto de tentar preservar a língua portuguesa noutras "ex-colónias".
Angolanos, Moçambicanos, Guineenses, Timorenses, Goenses, Damãoenses, Diuenses, Macaenses, Cabo-Verdianos, (não sei como se chamam os naturais de S. Tomé e Príncipe), Olivences e, até Madeirenses e Açorianos, deverão neste momento estar a entrar igualmente com os seus processos de acordo, no meio de uma crise de cíumes para com a metrópole colonialista da língua portuguesa, também chamada de "continente" (passo a publicidade).

Há quem diga, que o melhor mesmo, era fazer um acordo com a Espanha, Itália, França e Roménia, para voltarmos a falar todos "Latim"... isto para sermos coerentes na nossa ânsia de fazer acordos para "coçar as costas ao irmão brasileiro".

Touché...

(o que vale é que é um termo em francês - desconheço a forma como se escreve este termo em "brasileiro"... mas vou investigar!)