Fim de Semana do Alterne
Decorre durante este fim-de-semana o 4º Salão Erótico de Lisboa, onde a troco de 20 euros (uma pechincha) posso assistir a todo o tipo de shows eróticos sem receio de ser apanhado numa rusga e ao qual nenhum dos Jornais da Bairrada não deixou de fazer Manchete de 1ª página esta semana.
Vou Sozinho em introspecção, neste fim de semana de finados em que nos temos de encontrar com nós próprios e com as maravilhas que nos rodeiam.
Quem mostrou alguma revolta segundo li nestes semanarios e Vi na SIC foi Rui Pedro Lopes proprietário do Ritmus Club na Curia .
"Eu até sou a favor das acções de fiscalização, mas acho que têm exagerado. Hoje fiquei com a noite estragada"
Esta casa de alterne, aberta há menos de um mês, estava em pleno funcionamento quando mais de duas dezenas de militares da GNR e agentes do SEF entraram e mandaram acender as luzes. Se as quinze mulheres, na sua maioria estrangeiras, quase não reagiram, já da parte dos clientes foram várias as "bocas" perante a presença de militares do Pelotão de Intervenção, que impediam a saída de quem quer que fosse, antes de ser fiscalizado.
Cerca de uma hora depois, os ânimos exaltaram-se, quando a imprensa, devidamente autorizada pelo proprietário a captar imagens – desde que protegidas as identidades –, apontou as máquinas.
"Para me tirar fotos têm que pagar", protestou energicamente uma alternadeira, vestida de polícia. Tirando o generoso decote, estava fardada a rigor. "Ninguém fotografa, nem filma, porque temos direito à imagem", protestavam as colegas, apesar das explicações dos repórteres e do proprietário da casa, garantido a preservação da imagem.
Também alguns clientes não gostaram e reagiram mal. "Podem estar a pôr em causa matrimónios. Sabem bem que tipo de casas são estas", afirmou em tom exaltado um deles, receando que a mulher pudesse ver as imagens.
O proprietário do Ritmus Club, casa que está licenciada como ‘café restaurante’, diz ter licença para apresentação de espectáculos, entre os quais o streep.
Quanto às mulheres, diz que elas são contratadas através de uma agência de Lisboa, de cuja legalidade nunca duvidou. Os empresários dizem que há cada vez maior preocupação com o cumprimento da lei e asseguram que o "sector do alterne tem sido massacrado de mais".
In Correio da Manhã
2 comentários:
Infelizmente, por outras questões, não posso ir este ano. Tenho ido nos anos anteriores e tenho dado de bom grado os tais 20 euros de entrada. Era bom que muitos mais fossem, para abrir as mentes. Para muitos, ir ver uma feira destas, de sexo, só se for disfarçado e pelas portas das traseiras.
Era bom que se entendesse que, como dizia Freud, tudo começa e acaba no sexo. O estranho é, quase todos, tentar escondê-lo como doença transmíssivel.
Um abraço.
Luis Fernandes
(www.questoesnacionais.blogspot.com)
Até que enfim que aparece uma posta como deve de ser.... LOLOLOLOLOLLLL
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