terça-feira, 10 de novembro de 2009

Um exemplo de mercado

Naturalmente, que não é para elogiar a obra de Alberto João Jardim que coloco aqui esta foto, até porque o mercado já existia e funcionava antes de ele mandar na Madeira.

É só para lembrar que, mesmo com ruelas estreitas e dificuldades de estacionamento, ainda há mercados devidamente organizados e LUCRATIVOS, onde não é permitido estacionar junto das entradas de clientes e muito menos ter "bancas volantes" além das bancas alugadas.

Está tudo inventado - só há que copiar e (neste caso) dar os parabéns ao AJJ!

Touché...

8 comentários:

Jorge Carvalho disse...

Eu estive lá em 1975 três meses. Aquilo era uma pasmaceira e eu ia muitas vezes ao mercado que era muito fraco.
Ao fim de três dias já via mulheres por todo o lado a pedirem-me em casamento, porque queriam vir para o "contenente". Sentia-me como um desterrado numa ilha, mas ganhava lá uma fortuna na vida militar, porém só me queria espantar dali
Não haja dúvida nenhuma que o dinheiro do "contenente" tem feito por lá milagres.

Jorge Carvalho disse...

Os madeirenses odiavam a malta do continente. Eu era atirador das operações especiais, com especialização em minas e armadilhas. Comandei um pelotão de um batalhão para ir para Angola- Na altura pertencia ao COPMAD que era similar ao COPCON em Portugal continental.
Viver lá não era fácil. Nas guardas e vigilâncias nocturnas os soldados das guaritas atiravam a matar sobre os continentais.

Piroclasto disse...

E o que é que nós temos a ver com isso???
Está a falar-se de um bom exemplo de um mercado que funciona bem mesmo sem ser permitido estacionar à porta

Jorge Carvalho disse...

E que é que eu tenho a ver com o que tu dizes, ou com as rochas que sempre me arremessas do teu vulcão. Passam-me sempre ao lado.
Contei-te um pouco das mil e uma histórias da minha vida, D´artagnan, assim como tu já me contaste e ensinaste muita coisa que te agradeço muito. O Mercado de Coimbra também funciona muito bem e pouco se estaciona à sua volta.

D'artagnan disse...

É a prova que, por vezes, não há que ter medo de tomar decisões impopulares como a de disciplinar o estacionamento, retirando o ar de "feira rasca" e dando à envolvência o aspecto que o próprio mercado (agora renovado) parece solicitar.

Tudo isto, não esquecendo que aquilo que se pretende defender são, não só os interesses de quem compra, mas especialmente os interesses de quem vende e que, se retirar os seus próprios veículos da frente do mercado, possibilita o estacionamento de clientes.

Veja-se outro (mau) exemplo: nos quiosques, apesar de se poder transitar (talvez) a pé no passeio, não se pode estacionar o carro na parte ascendente da avenida (do lado direito porque "tapa as vistas" e do lado esquerdo porque é onde os donos dos quiosques estacionam "os armazéns"). Resumindo, os potenciais clientes são obrigados a estacionar longe dos pontos de venda, o que prejudica decerto os donos dos quiosques... e isto devia ser disciplinado no seu próprio benefício!

Pensa nisso...

BURRIQUEIRO disse...

O PARQUE EM COIMBRA TEM UM ESTACIONAMENTO NO SUB SOLO, ACHO EU.
ERA BOM COMEÇAR A EDUCAR OS COMERCIANTES QUE QUEM LHE DÁ OS ORDENADOS É O CLIENTE, LOGO NAO SERIA MÁ IDEIA DEIXAR OS ESTACIONAMENTOS LIVRES PARA ESSES MESMOS POTENCIAIS CLIENTES. DIGO EU .....

Pedro Costa disse...

O mercado de Coimbra tem um parque subterrâneo.
Infelizmente o problema do mercado de Coimbra é outro: não tem clientes!

inovedesign disse...

O mercado tem um espaço próprio, os passeios são para as pessoas andarem...É de lamentar o facto das obras terem terminado e continuarmos a pedir licença para passarmos no passeio público, que se encontra ocupado pelos ambulantes e seus clientes...já para não falar da entrada do mercado estar também, muitas das vezes, ocupado com os próprios ambulantes...Vamos deixar que os turistas percorram as nossas ruas sem serem influênciados e condicionados...