"Com Livro Branco ou sem Livro Branco, no Luso, corre à boca cheia que os Hotéis Alexandre Almeida, estão a forçar a saída de empregadas, quer através de encerramento de secções, quer com diminuição de postos de trabalho.É sempre assim, para os grandes há sempre postos de trabalho, para os pequenos que pouco mais ganham do que o Ordenado Mínimo, estão sempre a mais.Alerta amigos. O tempo do Salazar voltou.No seu emprego, há sempre um bufo perto de si.Infelimente o dinheiro vai comprando a personalidade das pessoas.A injustiça social aumenta, dia após dia.Os grandes estão cada vez mais ricos e os pobres na miséria.É assim neste triste Portugal!"
Comentário de Luar, em 17 de Maio de 2008 9:27
"Ao escrever algumas palavras hoje de manhã, neste blog, estava longe de imaginar o que iria acontecer algumas horas depois.Hoje será mais um dia negro para a história do Palace Hotel do Bussaco.Mais uma empregada que foi de ambulância para o hospital.Trata-se de uma funcionária que a direcção pretendia empurrar para a pré-reforma, mas como não aceitou, querem impor-lhe a ida para a Curia.Conclusão: Tensão arterial alta?Não sei o que se passa naquela casa, mas ultimamente quando se fala nela não é pelas melhores razões... Infelizmente, não há luar!"
Comentário de Luar, em 17 de Maio de 2008 18:03
Comentário de Luar, em 17 de Maio de 2008 9:27
"Ao escrever algumas palavras hoje de manhã, neste blog, estava longe de imaginar o que iria acontecer algumas horas depois.Hoje será mais um dia negro para a história do Palace Hotel do Bussaco.Mais uma empregada que foi de ambulância para o hospital.Trata-se de uma funcionária que a direcção pretendia empurrar para a pré-reforma, mas como não aceitou, querem impor-lhe a ida para a Curia.Conclusão: Tensão arterial alta?Não sei o que se passa naquela casa, mas ultimamente quando se fala nela não é pelas melhores razões... Infelizmente, não há luar!"
Comentário de Luar, em 17 de Maio de 2008 18:03
9 comentários:
Estou triste.
Não reconheço esta casa: Noutros tempos uma casa familiar, hoje, pelo que escreveu o Luar, uma casa onde a exploração e o desrespeito por quem dedicou grande parte da sua vida (se é que se pode chamar vida) ao Palace Hotel, são notórias.
Convirá lembrar que tempos houve, de crise, logo após o 25 de Abril, em que os funcionários tiveram que anuir há proposta do Sr. Santos, para esperar por melhores dias para receber o salário. Todos souberam compreender os tempos difíceis, em que o Hotel tinha poucos clientes e as despesas estavam certas.
Caramba! Hoje, há clientes e se há alguém que faz aumentar a despesa de certo que não é uma simples Empregada de Quartos, da Copa ou da Lavandaria, com o seu parco ordenado (aprox. 500 euros limpos), mas sim um Director, ou dois, (para cima de 5000 euros, carro, telemóvel etc.
Isto é a EXPLORAÇÃO do homem pelo homem.
Isto é cuspir no prato onde se come a sopa! Quem é que fez do Hotel um dos melhores do mundo? Não foram os colaboradores?
Quem já trabalhou ou trabalha na industria hoteleira, sabe que é uma vida privada da família, sem fins-de-semana, sem Páscoa, sem Natal, sem horários.
Ao menos que o dinheiro e a forma de tratar os colaboradores seja digna e que compense os aspectos negativos dessa vida ingrata.
Haja justiça. Impere o bom senso e a socialização. Não sejam ingratos!
Não me parece que esta seja a melhor forma de promover ou publicitar o Hotel.
Julgo que a Administração deve repensar a forma de actuar, afinal, quaisquer 3 ou 4 dormidas por mês na Suite Real pagam o ordenado de uma simples, mas humilde e honesta, Empregada de Quartos.
O Adelo citou este post, e comentou o assunto de forma engraçada.
Vão lá ver a adelo.blogspot.com
e comentem que ele gosta de companhia.
O que está a dar é:
diariodoburgo.blospot.com
E o que se passa no Grande Hotel de Luso ?
Consta-se que aqui obrigam o pessoal a vir trabalhar no dia do seu descanso,são maltratados por pessoas que ocupam lugares de topo ,sem qualquer formação a não ser a má educação no trato com os seus colegas.Aqui reina o descontentamento e chantagens miseraveis.O Grande Hotel também já não é o que era,os clientes que o visitavam todos os anos deixam de vir,as restrições são cada vez maiores.O hotel é a imagem degradante em que o Luso se está a transformar.
Meus caros amigos e conterrâneos. Gostava de começar o meu comentário para dizer que discordo da forma como se colocam os nomes das unidades hoteleiras em praça pública, contribuindo para dar mais um tiro no pé em termos da imagem pública do Luso e Bussaco... mas adiante: cada um aborda os assuntos como quer.
Quanto à manipulação da estrutura laboral, seja por não reconhecimento monetário do trabalho, ou por "deslocalização" para locais ou tarefas que incomodam o trabalhador, levando-o ao despedimento por auto recreação, são matérias mais do que "simples" para a intervenção dos sindicatos e da inspecção geral do trabalho. ONDE ESTÃO OS SINDICALISTAS NESTAS ALTURAS? (talvez no gabinete?)
Por outro lado, não nos podemos esquecer de um certo "padrão" de gestão, iniciado no Luso por um "tal" de Engº Rino e com o qual muita gente concordou, dizendo que era necessário "racionalizar" e "acabar com os abusos".
Ainda bem acabaram os abusos... está à vista de todos!
Caro D'Artagnan,
Fiquei um pouco confuso com o seu comentário.
Qual a diferença entre comentar uma situação do Palace Hotel ou colocar um post sobre a S. Água de Luso / Fundação Luso, como o D'artagnan fez no Blog Luso Grama-o-Fone?
Entendo que os mass-média servem para divulgar factos reais do dia a dia que nos rodeia e somos livres de manifestar a nossa opinião, com respeito pelo próximo.
Mais, "quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele..."
Tambem não percebi onde o Dartagnan quer chegar.Porque será que quer que se faça segredo desta triste realidade que afecta tanto lusense.A verdade do que se passa no Palace hotel e no Grande Hotel de Luso deverá ser do conhecimento publico.Aqui está-se a praticar injustiças e a verdade incomoda muita gente,com a consciencia pesada.Há que libertar o Hotel de luso dos cavaleiros e o Palace dos Almeidas.
Infelizmente o Luso tem muito disto e terá mais... e pior certamente.
No caso do Grande Hotel, os funcionários deixaram de ter direito à compensação monetária pela realização de horas extraordinárias... agora são OBRIGADOS a receber em Tempo! O número de empregados foi drasticamente reduzido e onde antes eram 10 a trabalhar, hoje estão 2 ou 3. Isso terá certamente a ver com uma redução de clientes mas, sobretudo, com uma política economicista que despreza as pessoas, a sua saúde e só pretende maximizar lucros. Quando aquela ou aquele funcionário não puder mais assegurar o serviço porque entretanto, à custa de tanto sacrifício, ganhou uma doença profissional, manda-se a pessoa embora e que venha outra. Entretanto a que saiu, tanto faz se pode continuar a ganhar a sua vida noutro trabalho ou se é reformada por invalidez... já não faz parte da história da casa que ajudou a construir. Mas isto passa-se em todos os sectores da sociedade dita desenvolvida.
No Grande Hotel do Luso, as pessoas são obrigadas a fazer horas atrás de horas, saíndo do seu posto de trabalho, muitas vezes, bem para além da meia noite para no dia seguinte terem de entrar mais cedo que o habitual porque está lá um grupo muito grande e é preciso dar resposta. Isto não é exploração? Não é gozar com quem trabalha?
No Grande Hotel, correram com o director anterior por interesse em subir de poleiro, na expectativa que, uma vez fora de acção, determinadas pessoas que estavam na linha directa de sucessão (pensavam eles) ficassem com o lugar... e ficaram, temporariamente. Agora há um novo director... mas coitado, foi metido entre os lobos como um cordeiro. Vamos ver quanto tempo aguenta sem lhe rasgarem a pele.
O problema das instutições, sejam elas públicas ou privadas, é que se as pessoas que fizerem parte delas forem boas, temos bons serviços. Se forem más, temos maus serviços...e no Luso, há muito má gente em cargo que nunca deveriam ocupar, para os quais não têm formação e que nem sequer sabem gerir a sua casa e a sua vida familiar, quanto mais um Hotel... ou um café... ou uma pensão... ou uma Junta de Freguesia.
O Luso tem um problema estrutural de falta de visão conjunta de falta de unidade para a resolução dos problemas da terra (excepção feita quando foi para andar à porrada com a mealhada por causa da água e à recente iniciativa em torno da SAL) e de falta de profissionalismo de muitos dos que têm o poder de intervir... não falo dos pobres empregados e operários... esses são o que são porque não lhes permitem ser mais ou nao lhes é dada a oportunidade de receber mais formação. Falo dos patrões, dos decisores, dos "gestores" de muitos dos negócios do Luso.
Quando se nasce para Tostão... nunca se chega ao Milhão!
Caro Hoteleiro Antigo e Cruz: Enquanto que o post a que se referem é uma pergunta, aquilo que referi no meu comentário, refere-se a discordar de publicarmos nominativamente coisas que não temos possibilidade de provar (pelo menos de momento).
Não pretendo defender ninguém, pois não é minha função faze-lo, e muito menos pretendo que se faça segredo do que quer que seja. Antes expressei a minha opinião sobre a abordagem (pois concordo com o conteúdo).
D. Sebastião:
"O Luso tem um problema estrutural de falta de visão conjunta de falta de unidade para a resolução dos problemas da terra" : assino por baixo mas discordo da segunda parte do parágrafo - Os decisores dos pequenos negócios do Luso, começaram por ser operários, vieram de famílias muito humildes, e não acredito que se passe de bestial a besta com essa linearidade - A responsabilidade sobre a "falta de visão conjunta" é de todos sem excepção e não posso concordar que mais uma vez se opte pela opção de "deixar que outros decidam por nós".
Sobre a falta de união "global" que há no Luso, poder-se-iam escrever duas ou três bíblias de exemplos (quer actuais quer antigos), e sobre a óptica de que "eles que façam, pois eles é que têm obrigação", pelo menos mais 4 ou 5. Mas o facto é que, a razão e a génese da desunião é responsabilidade de todos.
Essa água, ninguém pode sacudir do capote (apesar de estarmos numa terra de muita água - não só a que nasce, mas também a que se mete)
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