Termas de Luso - Projecto de Revitalização
Foi-nos endereçado o seguinte comunicado que passamos a publicar:
"Comunicado aos Órgãos de Comunicação Social
Hoteleiros e Comerciantes de Luso
13 de Março de 2009
O negócio termal é uma actividade que no caso do Luso vem atravessando nas últimas duas décadas um processo contínuo de decadência, com reflexo na diminuição drástica de termalistas (1988 = 2634 2007 =1222), que representa uma perda superior a 50% e uma diminuição da sua quota de mercado no sector de 2.74% para 1,52%, com as consequências que se advinham na economia local, nomeadamente ao nível da hotelaria, da restauração e do comércio.
O Movimento que iniciou a sua acção em 2006, tem desenvolvido contactos permanentes e insistentes com a Sociedade da Água de Luso (concessionária das termas), a Câmara Municipal da Mealhada, como primeiro representante dos interesses económicos e sociais e neste caso do Luso, proprietária da maioria dos edifícios termais; diálogo com a Direcção Regional de Economia e Direcção Geral de Energia e Geologia, entidades tutelares e fiscalizadoras dos contratos de concessão, e com a Direcção Geral de Saúde, com tutela sobre o funcionamento dos estabelecimentos termais.
Queremos acentuar que desde a primeira hora orientámos a nossa acção, não contra qualquer interesse ou entidade. Muito menos contra a Sociedade da Agua de Luso, relativamente à qual sempre nos posicionámos como interlocutor e aliado para uma actuação conjunta que servisse o interesse geral do Luso, melhorasse a imagem das Termas e ajudasse a SAL a cumprir as suas próprias responsabilidades de concessionário, pondo-a a resguardo de uma eventual intervenção do estado que pusesse em causa a própria concessão. A SAL, é justo que se reconheça, tem retribuído esta abertura para o diálogo, informando e justificando as suas acções e intenções neste assunto.
Deste contacto permanente e insistente resultou em 31 de Março de 2008 o anúncio por parte do concessionário de que tinha seleccionado um parceiro de negócio (Malo-Clinics), com o qual iria desenvolver um projecto de remodelação e modernização das Termas, visando o seu reposicionamento no mercado, projecto que seria apresentado dois meses depois e estaria concluído num prazo máximo de 18 meses que se completariam em Outubro de 2009, significando um investimento de cerca de três milhões de euros.
Reconhecendo o excelente acolhimento e apoio que o Movimento sempre recebeu da comunicação social, no tratamento atenção e divulgação que deram nas várias fases deste já longo processo pedimos hoje a vossa comparência, que mais uma vez agradecemos , exactamente para vos dar conta da apreciação que fazemos do projecto que nos foi apresentado na passada 2ª feira dia 9 de Março.
O referido projecto, tal como anunciado pelo Dr. Alberto da Ponte e o Dr. Paulo Maló em Março de 2008, consiste na remodelação do espaço já existente, sem acrescentar nenhuma nova área excepto no que concerne aos corredores de acesso entre edifícios, e um pequeno espaço destinado a ginásio em 2º piso no edifício do Balneário, adaptando-o a um novo conceito de negócio introduzido pela parceira Maloclinics a quem será entregue a responsabilidade de gestão da nova empresa (51% Maloclics / 49% SAL). O actual balneário será dividido em duas valências (Termalismo clássico / SPA) e o actual edifício de Fisioterapia passará a Centro Médico (partilhando o espaço com a Fisioterapia). À remodelação deste espaço termal corresponderá a um valor de 2000 Euros por metro quadrado, o que espelha bem as intenções de qualidade final pretendida para o mesmo.
Aspectos positivos:
1 – Introdução de novas valências, em serviços complementares e acrescentados ( SPA, Medical Center) pelo que pode representar de abertura a novos fluxos de utilizadores;
2 – Preocupação em diminuir a sazonalidade do negócio termal (e restantes negócios do Luso) com o retomar do funcionamento permanente de todos os serviços do novo complexo termal durante todo o ano, voltando assim a uma solução que tinha sido abandonada há alguns anos.
3 – Recuperação dos edifícios termais existentes com respeito pelo seu valor e características arquitectónicas;
4 – Implementação de ligações externas entre os dois edifícios assegurando aos utentes condições de conforto mínimas, particularmente nos meses mais frios e chuvosos;
5 – A existência de um ambiente de diálogo e informação permanente com os representantes dos hoteleiros e Comerciantes que estimamos e retribuímos, reafirmando-nos não como um movimento de oposição ou contestação à SAL, mas seu aliado e de todas as entidades empenhadas na recuperação e defesa da imagem das Termas, como é agora também o caso da Maló Clinics, de quem o Luso muito espera e a quem desejamos o maior sucesso nesta sua nova aventura no sector do Turismo de Saúde;
6 – O anúncio de que a nova empresa criada entre a SAL e a Maló Clinics tem a sua sede social em Luso;
7 – Reafirmação do cumprimento do prazo de conclusão do projecto em Outubro de 2009, e do volume do investimento de três milhões de euros anunciados em 31 de Março de 2008;
8 – A recuperação do Salão do Casino e da reinstalação do núcleo museológico da SAL naquele espaço;
9 - Garantia de manutenção dos níveis de emprego actuais, para os colaboradores do quadro permanente;
10 – A afirmação de que a determinação em iniciar a obra em vésperas da abertura da época termal e em cumprir o prazo de execução da obra previsto (Outubro de 2009), não obedece a qualquer calendário político, sendo apenas uma mera coincidência e o desejo de honrar um compromisso;
11 – A inovação técnica que permitiu a criação de uma Mega SPA (Tal como anunciado por Paulo Maló) num micro espaço em termos de área, mesmo ante a dificuldade acrescida de quase inexistência de luz natural na área escolhida para implantação do mesmo.
12 – O investimento total, poderá quase chegar a 6% (seis por cento) do valor total das vendas anuais da Sociedade das Águas de Luso.
Preocupações e dúvidas:
1 - Na sua estratégia de negócio está clara a dependência objectiva da dinâmica hoteleira de uma única unidade – a única com ligação física aos edifícios termais – pressentindo-se uma orientação no sentido dependência/privilégio, rompendo com uma prática de neutralidade anterior, que não diferenciava nenhuma unidade hoteleira do Luso, mesmo quando a referida unidade hoteleira pertencia à mesma empresa (SAL);
2 – A positiva e desejada introdução de oferta de novos serviços, vai fazer-se com significativa redução da área afecta ao termalismo clássico e à fisioterapia e à capacidade de atendimento nestas valências, opção que irá condicionar gravemente a frequência de termalistas, gerando rupturas no atendimento nos “picos” da procura, nomeadamente em Agosto, ou a criação de listas de espera para os utentes que não estejam alojados na unidade hoteleira referida ( no primeiro ponto);
3 – Estes sinais são preocupantes para a hotelaria local que não viu suficientemente clarificada ou garantida a equidade entre os vários operadores locais de alojamento, em termos de prioridade no acesso dos seus clientes às termas, e igualdade de tratamento nos preços dos serviços;
4 –Não foi possível obter uma informação definitiva sobre o perfil dos clientes esperados nas novas valências: quer quanto ao número de clientes, quer quanto à forma de utilização dos serviços na medida em que isso determinará o seu período de estadia em Luso, nem quanto à distribuição da procura ao longo do ano e também quanto ao seu poder de aquisição em alojamento e restauração e outros;
5 – Apesar de ter sido anunciada a presunção e intenção de que as obras não prejudicariam o normal funcionamento da época termal de 2009, o planeamento de execução do projecto, a começar ainda este mês de Março a partir exactamente do edifício que aloja o balneário principal, vem colocar sérias dúvidas sobre a concretização deste objectivo;
6 – Queremos acreditar que os prazos de conclusão das obras serão cumpridos, pois esse é o desejo do Luso depois de tantos anos de adiamentos e de promessas não concretizadas, mas com realismo e frontalidade consideramos muito difícil que depois de esgotados praticamente dois terços (12 meses) desde o seu anuncio em 31 de Março com o projecto ainda em planta, este compromisso agora reassumido seja cumprido;
7 – Ainda quanto ao projecto, notamos uma falta de definição na separação física entre o que é SPA e Termalismo Clássico, situação que pode vir a criar dificuldades no licenciamento do estabelecimento;
8 – Notámos e demos conta de uma intenção de ocupação de espaço que é serventia pública, situação que será certamente corrigida pois derivava apenas de uma falha de informação ;
9 –Falta de ambição em vários aspectos do projecto, nomeadamente quanto às áreas brutas afectas que praticamente não crescem face ao existente; à intenção de instalar um Mega SPA (?), num espaço limitado (480 m2), quase sem luz natural, roubando espaço e confundindo-se com as termas, não assegurando uma separação nítida entre os diferentes tipos de utilizadores;
10 - A ausência do equipamento piscina activa, com atractivos, equipada com aparatos lúdico-terapêuticos, fundamental na concretização do conceito spa; a ausência de um circuito/sequência de aplicações (Duche vertical, circular, jacuzi, sauna ou banho turco,etc), de utilização individual ou em grupo, com autonomia…e acompanhamento médico apenas opcional; falta de ambição ainda ao não explorar todo o potencial do recurso natural LUSO e do ambiente natural LUSO-BUÇACO não prevendo implementar valências como os “estilos de vida saudável”, o nutricionismo, o combate à obesidade, por exemplo com uma ligação óbvia ao consumo da Água Mineral Natural Luso;
11 - Falta de ambição sobretudo quanto à recuperação dos níveis de frequência que são próprios do Luso no panorama do termalismo nacional, bem presente na drástica subalternização do termalismo clássico na concepção do projecto, com um retorno à área existente anterior a 1934 (mil novecentos e trinta e quatro), que despreza o objectivo perfeitamente ao alcance do Luso de ter 2500/ 3000 termalistas/ano que representam um milhão de euros de receita dentro do Balneário e por consequência três milhões de euros em proveitos distribuídos cá fora, pelo alojamento a restauração e o comércio locais.
Finalmente, num movimento cujo único objectivo é contribuir activamente para o desenvolvimento do Luso e de TODAS as suas empresas e negócios, resta-nos, com base no clima de concórdia e confiança que tem sido apanágio do último ano, ter uma razoável dose de confiança num futuro que, estando muito longe daquilo que se poderia fazer com este volume de investimento, é no entanto óptimo, face ao estado de carência em que se encontram as termas e o Luso.
Hoteleiros e Comerciantes de Luso
13 de Março de 2009
O negócio termal é uma actividade que no caso do Luso vem atravessando nas últimas duas décadas um processo contínuo de decadência, com reflexo na diminuição drástica de termalistas (1988 = 2634 2007 =1222), que representa uma perda superior a 50% e uma diminuição da sua quota de mercado no sector de 2.74% para 1,52%, com as consequências que se advinham na economia local, nomeadamente ao nível da hotelaria, da restauração e do comércio.
O Movimento que iniciou a sua acção em 2006, tem desenvolvido contactos permanentes e insistentes com a Sociedade da Água de Luso (concessionária das termas), a Câmara Municipal da Mealhada, como primeiro representante dos interesses económicos e sociais e neste caso do Luso, proprietária da maioria dos edifícios termais; diálogo com a Direcção Regional de Economia e Direcção Geral de Energia e Geologia, entidades tutelares e fiscalizadoras dos contratos de concessão, e com a Direcção Geral de Saúde, com tutela sobre o funcionamento dos estabelecimentos termais.
Queremos acentuar que desde a primeira hora orientámos a nossa acção, não contra qualquer interesse ou entidade. Muito menos contra a Sociedade da Agua de Luso, relativamente à qual sempre nos posicionámos como interlocutor e aliado para uma actuação conjunta que servisse o interesse geral do Luso, melhorasse a imagem das Termas e ajudasse a SAL a cumprir as suas próprias responsabilidades de concessionário, pondo-a a resguardo de uma eventual intervenção do estado que pusesse em causa a própria concessão. A SAL, é justo que se reconheça, tem retribuído esta abertura para o diálogo, informando e justificando as suas acções e intenções neste assunto.
Deste contacto permanente e insistente resultou em 31 de Março de 2008 o anúncio por parte do concessionário de que tinha seleccionado um parceiro de negócio (Malo-Clinics), com o qual iria desenvolver um projecto de remodelação e modernização das Termas, visando o seu reposicionamento no mercado, projecto que seria apresentado dois meses depois e estaria concluído num prazo máximo de 18 meses que se completariam em Outubro de 2009, significando um investimento de cerca de três milhões de euros.
Reconhecendo o excelente acolhimento e apoio que o Movimento sempre recebeu da comunicação social, no tratamento atenção e divulgação que deram nas várias fases deste já longo processo pedimos hoje a vossa comparência, que mais uma vez agradecemos , exactamente para vos dar conta da apreciação que fazemos do projecto que nos foi apresentado na passada 2ª feira dia 9 de Março.
O referido projecto, tal como anunciado pelo Dr. Alberto da Ponte e o Dr. Paulo Maló em Março de 2008, consiste na remodelação do espaço já existente, sem acrescentar nenhuma nova área excepto no que concerne aos corredores de acesso entre edifícios, e um pequeno espaço destinado a ginásio em 2º piso no edifício do Balneário, adaptando-o a um novo conceito de negócio introduzido pela parceira Maloclinics a quem será entregue a responsabilidade de gestão da nova empresa (51% Maloclics / 49% SAL). O actual balneário será dividido em duas valências (Termalismo clássico / SPA) e o actual edifício de Fisioterapia passará a Centro Médico (partilhando o espaço com a Fisioterapia). À remodelação deste espaço termal corresponderá a um valor de 2000 Euros por metro quadrado, o que espelha bem as intenções de qualidade final pretendida para o mesmo.
Aspectos positivos:
1 – Introdução de novas valências, em serviços complementares e acrescentados ( SPA, Medical Center) pelo que pode representar de abertura a novos fluxos de utilizadores;
2 – Preocupação em diminuir a sazonalidade do negócio termal (e restantes negócios do Luso) com o retomar do funcionamento permanente de todos os serviços do novo complexo termal durante todo o ano, voltando assim a uma solução que tinha sido abandonada há alguns anos.
3 – Recuperação dos edifícios termais existentes com respeito pelo seu valor e características arquitectónicas;
4 – Implementação de ligações externas entre os dois edifícios assegurando aos utentes condições de conforto mínimas, particularmente nos meses mais frios e chuvosos;
5 – A existência de um ambiente de diálogo e informação permanente com os representantes dos hoteleiros e Comerciantes que estimamos e retribuímos, reafirmando-nos não como um movimento de oposição ou contestação à SAL, mas seu aliado e de todas as entidades empenhadas na recuperação e defesa da imagem das Termas, como é agora também o caso da Maló Clinics, de quem o Luso muito espera e a quem desejamos o maior sucesso nesta sua nova aventura no sector do Turismo de Saúde;
6 – O anúncio de que a nova empresa criada entre a SAL e a Maló Clinics tem a sua sede social em Luso;
7 – Reafirmação do cumprimento do prazo de conclusão do projecto em Outubro de 2009, e do volume do investimento de três milhões de euros anunciados em 31 de Março de 2008;
8 – A recuperação do Salão do Casino e da reinstalação do núcleo museológico da SAL naquele espaço;
9 - Garantia de manutenção dos níveis de emprego actuais, para os colaboradores do quadro permanente;
10 – A afirmação de que a determinação em iniciar a obra em vésperas da abertura da época termal e em cumprir o prazo de execução da obra previsto (Outubro de 2009), não obedece a qualquer calendário político, sendo apenas uma mera coincidência e o desejo de honrar um compromisso;
11 – A inovação técnica que permitiu a criação de uma Mega SPA (Tal como anunciado por Paulo Maló) num micro espaço em termos de área, mesmo ante a dificuldade acrescida de quase inexistência de luz natural na área escolhida para implantação do mesmo.
12 – O investimento total, poderá quase chegar a 6% (seis por cento) do valor total das vendas anuais da Sociedade das Águas de Luso.
Preocupações e dúvidas:
1 - Na sua estratégia de negócio está clara a dependência objectiva da dinâmica hoteleira de uma única unidade – a única com ligação física aos edifícios termais – pressentindo-se uma orientação no sentido dependência/privilégio, rompendo com uma prática de neutralidade anterior, que não diferenciava nenhuma unidade hoteleira do Luso, mesmo quando a referida unidade hoteleira pertencia à mesma empresa (SAL);
2 – A positiva e desejada introdução de oferta de novos serviços, vai fazer-se com significativa redução da área afecta ao termalismo clássico e à fisioterapia e à capacidade de atendimento nestas valências, opção que irá condicionar gravemente a frequência de termalistas, gerando rupturas no atendimento nos “picos” da procura, nomeadamente em Agosto, ou a criação de listas de espera para os utentes que não estejam alojados na unidade hoteleira referida ( no primeiro ponto);
3 – Estes sinais são preocupantes para a hotelaria local que não viu suficientemente clarificada ou garantida a equidade entre os vários operadores locais de alojamento, em termos de prioridade no acesso dos seus clientes às termas, e igualdade de tratamento nos preços dos serviços;
4 –Não foi possível obter uma informação definitiva sobre o perfil dos clientes esperados nas novas valências: quer quanto ao número de clientes, quer quanto à forma de utilização dos serviços na medida em que isso determinará o seu período de estadia em Luso, nem quanto à distribuição da procura ao longo do ano e também quanto ao seu poder de aquisição em alojamento e restauração e outros;
5 – Apesar de ter sido anunciada a presunção e intenção de que as obras não prejudicariam o normal funcionamento da época termal de 2009, o planeamento de execução do projecto, a começar ainda este mês de Março a partir exactamente do edifício que aloja o balneário principal, vem colocar sérias dúvidas sobre a concretização deste objectivo;
6 – Queremos acreditar que os prazos de conclusão das obras serão cumpridos, pois esse é o desejo do Luso depois de tantos anos de adiamentos e de promessas não concretizadas, mas com realismo e frontalidade consideramos muito difícil que depois de esgotados praticamente dois terços (12 meses) desde o seu anuncio em 31 de Março com o projecto ainda em planta, este compromisso agora reassumido seja cumprido;
7 – Ainda quanto ao projecto, notamos uma falta de definição na separação física entre o que é SPA e Termalismo Clássico, situação que pode vir a criar dificuldades no licenciamento do estabelecimento;
8 – Notámos e demos conta de uma intenção de ocupação de espaço que é serventia pública, situação que será certamente corrigida pois derivava apenas de uma falha de informação ;
9 –Falta de ambição em vários aspectos do projecto, nomeadamente quanto às áreas brutas afectas que praticamente não crescem face ao existente; à intenção de instalar um Mega SPA (?), num espaço limitado (480 m2), quase sem luz natural, roubando espaço e confundindo-se com as termas, não assegurando uma separação nítida entre os diferentes tipos de utilizadores;
10 - A ausência do equipamento piscina activa, com atractivos, equipada com aparatos lúdico-terapêuticos, fundamental na concretização do conceito spa; a ausência de um circuito/sequência de aplicações (Duche vertical, circular, jacuzi, sauna ou banho turco,etc), de utilização individual ou em grupo, com autonomia…e acompanhamento médico apenas opcional; falta de ambição ainda ao não explorar todo o potencial do recurso natural LUSO e do ambiente natural LUSO-BUÇACO não prevendo implementar valências como os “estilos de vida saudável”, o nutricionismo, o combate à obesidade, por exemplo com uma ligação óbvia ao consumo da Água Mineral Natural Luso;
11 - Falta de ambição sobretudo quanto à recuperação dos níveis de frequência que são próprios do Luso no panorama do termalismo nacional, bem presente na drástica subalternização do termalismo clássico na concepção do projecto, com um retorno à área existente anterior a 1934 (mil novecentos e trinta e quatro), que despreza o objectivo perfeitamente ao alcance do Luso de ter 2500/ 3000 termalistas/ano que representam um milhão de euros de receita dentro do Balneário e por consequência três milhões de euros em proveitos distribuídos cá fora, pelo alojamento a restauração e o comércio locais.
Finalmente, num movimento cujo único objectivo é contribuir activamente para o desenvolvimento do Luso e de TODAS as suas empresas e negócios, resta-nos, com base no clima de concórdia e confiança que tem sido apanágio do último ano, ter uma razoável dose de confiança num futuro que, estando muito longe daquilo que se poderia fazer com este volume de investimento, é no entanto óptimo, face ao estado de carência em que se encontram as termas e o Luso.
3 comentários:
É uma pena que se continuem a referir ao termalismo e, concretamente às termas de Luso, chamando-lhe "negócio termal"...
É claro que enquanto assim for, tanto a velha SAL como a nova empresa com o sócio Maló vão continuar a "dar com os burrinhos na água". E quem sofre somos nós.
Na nossa perspectiva, isto não pode ser só um simples negócio!
Se forem ver o que se passa por outros países onde este sector está evoluído e é acarinhado, o termalismo é considerado uma importante àrea no sector da Saúde das populações e como tal é integrado nesse sector, envolvendo à sua volta todas as áreas laterais (mas fazendo parte do conjunto), essas sim promotoras de variados pequenos, médios ou grandes negócios: o turismo e comércio, o desporto, os lazeres e tempos livres para uma população saudável. E tudo isto (integrado) apoiado e bem gerido, a constituir a grande fonte de rendimento para as regiões onde tais estruturas estão implantadas.
Por aqui, parece que continua a ser um "negóciozinho" que se vende quando interessa encaixar uns trocados, ou se deixa ao abandono quando não rende os dividendos suficientes aos accionistas.
Pobre LUSO e pobres Termas, enquanto estiverem nas mãos de tal gente tacanha.
Acordai Lusenses e mandai esta gente toda para o c******!
Está tudo na paz dos anjos. Em nome de Deus, assim continue.
FC Pampilhosa empata (2-2) em Fátima e continua na "rota" da subida ao futebol profissional!
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