O mai lindo deles todos

Feito pelo Grupo de Reis do 100 à Hora

Venda Nova - Luso

Presépio do Carqueijo

Feito pelos pais das crianças do Jardim de Infância do Carqueijo

Presépio na Quinta do Valongo

... e o espírito latalício

O espírito natalício dos nossos dias...

...existe, mas é pouco perceptível

GNR impotente para travar a ladroagem

Pudera!!! Eles são às centenas e atacam por todo o lado.

foto roubada a autor desconhecido
(Quando se rouba não se pergunta de quem é)

As coisas importantes que apoquentam o sr. vereador Calhoa

"[O sr. vereador Calhoa Morais] Perguntou ainda quando é que foi realizada a penúltima inspecção da I.G.A.T à Câmara Municipal da Mealhada, tendo o Senhor Presidente informado que a penúltima inspecção foi feita por volta dos anos 1995 / 1996. O Senhor Vereador Calhoa Morais disse ter ficado esclarecido, pois disse ter lido num “blogue” uma informação que não corresponde a essa data."

extraído da acta da reunião ordinária da câmara municipal de 22 de Novembro de 2007

O site da CM Mealhada fez um lifting...

... mas as caras ficaram na mesma.

Esclarecimento Natalício

A todos os leitores deste Blog, familiares, amigos e conhecidos, informo que já me encontro disponível para receber as prendas de Natal referentes ao ano 2007. Evitem correrias de última hora e filas no acto de entrega.
Aceito dinheiro vivo, cheques visados, passagens aéreas, ouro e jóias, entre outras coisas de valor.
Nota: Não aceito nada dos chineses.
Obrigado.
Felicidades e BOAS FESTAS.
Atenciosamente
TÁKITÁLÁ

Denise Pieters, o tumbling e os subsídios.

Denise Pieters é uma atleta mealhadense que pratica Tumbling, na Associação Académica de Coimbra. Uma modalidade que eu julgava desconhecer até ver alguns videos.
Trata-se de uma vertente da ginástica que todos nós já assistimos nos jogos olímpicos.
Uma modalidade que acho fantástica.

Refere-se no blog conta-corrente que esta jovem, campeã nacional várias vezes e que já participou em provas europeias e campeonatos mundiais na modalidade de tumbling tem agora o patrocínio de uma instituição bancária, que lhe permitirá uma evolução e participação com melhores condições. Um apoio que não terá tido por parte do Estado e da CMM.
Desconheço se esta jovem requereu algum apoio à Câmara Municipal da Mealhada, pelo que não é fácil opinar sobre a atitude da Câmara a uma proposta destas ou outras similares.

Certo é que os jovens promissores do nosso concelho e que são exemplos que nos orgulham merecem inequivocamente o nosso imediato apoio e carinho.

A culpa é sempre dos outros, masquem paga somos sempre nós

Na inauguração da polémica linha do Metro, em Lisboa, Sócrates, quando questionado pelo valores astronómicos da derrapagem financeira, carregou no botão nº327 e disse aquilo que lá está gravado desde que tomou conta deste país. "A culpa é do anterior Governo".

E esta forma ligeira e simplex de lavar as mãos e atirar os problemas para trás das costas não é só o problema deste governo. É de todos. Quando há criticas a colocar ou culpas a atribuir, a resposta é sempre a mesma. A culpa é dos outros que por cá passaram. E está resolvido.
O problema é que está resolvido com o suor de quem tem de pagar estas coisas. Normalmente os que não tem mesmo culpa nenhuma. E para estes, esta resposta e este tipo de desculpas não serve.
Os portugueses merecem mais respeito. Os portugueses merecem gente séria e que respeite o seu esforço. Mais nada.

Curiosamente neste caso concreto do Metro de Lisboa, a evasão do Sócrates é caricata porque os problemas que estiveram na derrapagem financeira surgiram no tempo em que Jorge Coelho era o ministro responsável pelas obras. Por acaso, um ministro frontal e exemplar que assumia as suas responsabilidades.
Também é caricato constatar que neste caso as derrapagens não se deveram tanto a erros políticos, mas sim a erros técnicos e de projecto.
Curiosamente José Sócrates esqueceu-se de tudo isto e limitou-se a carregar no botão de sempre. Um botão que indigna e ofende os portugueses e que mostra um Sócrates mais preocupado em atacar a oposição do que em se justificar perante os portugueses.

A nova hóspede do lago do Luso

Há vários dias, que o lago do Luso tem uma nova hóspede. Uma esbelta e elegante garça que se apaixonou pelos encantos daquele espaço e que pode ser observada nas suas margens e em belíssimos voos para manter sempre uma distância segura em relação às pessoas.

É que ao contrário do pato, amigo do Gaius Germanicus, esta garça ainda não está ambientada para ter grandes conversas.

Boas Festas

Clique Aqui para iniciar Animação

Às compras de Natal

- Bom-dia.
- Bom-dia, em que posso ajudar?
- Ando à procura de um telemóvel simples, fácil de usar...
- Sim, sim... temos aqui este que chegou agora mesmo, com Mp3, bluetooth, GPS,...
- Não, não... nada disso. Eu queria apenas um telemóvel muito simples para oferecer à minha avozinha, no Natal...
- Bom, temos este mais antigo com câmara fotográfica de 1 mega, mms, video...
- Não era bem isso... Queria um sem essas modernices. Daqueles que servem para falar com as pessoas e ouvi-las falar do outro lado. Enfim um telemóvel, telemóvel. Só telemóvel.
- Haaaaaa, desses. Um telemóvel, mesmo telemóvel, só telemóvel?
- Exactamente... um puro e genuíno telemóvel. Só telemóvel. Dos verdadeiros.
- Lamento, mas desses não temos.

Gente com idade suficiente pra ter juízo

"Quatro aventureiros da Mealhada vão participar no Lisboa-Dakar’2008, ao volante de dois Toyotas Corolla de... 1973 e 1978.!!!! (as exclamações são minhas)
...
A equipa, formada por quatro pilotos e co-pilotos (ou vice--versa) com laços de “sangue” e afectivos ao concelho da Mealhada – além do “chefe de fila” Victor Moniz, também participam Luís Gamelas, Alda Teixeira e Pedro Campos –, parte da Bairrada determinada em alcançar as margens do Lago Rosa, em Dakar, no Senegal. "
in diário "as beiras"

Coisas que atraiem turistas

Uma ideia luminosa do Manel Pine (who else could be?).
Qual paisagem, qual património, qual gastronomia, qual quê.
Esqueçam Fátima, o sol, a praia e o golfe.
Em turismo, o que está a dar são centrais fotovoltaicas.

Na foto, uma das imagens da nova campanha promocional do turismo de Portugal, pomposamente designada por: Europe's West Coast.
Abreviadamente Europe's W.C.

Assistir ao enchimento da albufeira de Vale da Ribeira é giro, não era?

O fecho das válvulas

De acordo com o plano de trabalhos que consta do Estudo de Impacte Ambiental, relativo ao Aproveitamento Hidroagrícola do Luso, Vacariça e Mealhada, neste mês de Dezembro terminaria a obra, com o fecho das válvulas de descarga e início do enchimento da albufeira da barragem de Vale de Ribeira.
Algo que imagino a ser feito com pompa e circunstância por algum ministro engravatado do momento (embora eu preferisse a operária da foto, mesmo sem gravata).
Uma conclusão de obra que apesar de calendarizada, infelizmente não iremos ver tão breve.
Ou talvez nunca, se esta for uma daquelas obras que já foi por água abaixo.

(Prometo que na semana de Natal, não mostro mamocas, vou portar-me bem e até dizer maravilhas de toda a gente e coiso e tal. Mas atenção: É só até receber as prendas)

UMA CARTA AO PAI NATAL

Finalmente!

E, finalmente, a confirmação da compra do Cine-teatro do Luso, pela CMM. Congratulo-me pelo facto e espero, ansiosa, pelo surgir de projectos, sobretudo, de cariz cultural, projecto que gostaria de abraçar, tal como escrevi no blogue há cerca de dois anos, reiterando aqui a minha disponibilidade. Parabéns à CMM. A notícia, aqui.
(se isto continua assim, o Marqueiro bem pode arrumar as botas...)

Conto de Natal

Do filme "Smoke", um dos meus preferidos, um conto de Natal de Paul Auster.
(Não consegui encontrar a versão original com legendas em português, mas em contrapartida, temos a música do Tom Waits.)

O regresso da escravatura?

Sete jogadores vão hoje a leilão

O serviço de finanças n.º 4 do Porto vai receber hoje um leilão inédito: os passes de sete jogadores do Boavista (Mário Silva, Marquinho, Essame, Hugo Monteiro, Ricardo Silva, Nuno Pinto e Gilberto) serão licitados por meio de carta fechada.
in record


E pensar que nesta cimeira ninguém se lembrou de leiloar uns ministros aos africanos...
E temos alguns tão bons.

Bêba vinho....

.... dá saúde!

(homenagem a um grande poeta de Aguim)

Mais uma maravilhosa aventura...

"Em busca do perna de pau"

A Olá gelados lançou mais uma maravilhosa aventua com o "Trio Maravilha"

- Perna de Pau (Esse ganda pirata)
- É pá (Com chikla no fundo e tudo)
- Super Maxi (Esse ganda herói)

Esperam-se muitos sorrisos.... Béu, Béu, Béu......

Para comprar carregue aqui

Fragmentos

Banco de jardim
Parque do lago do Luso

Com papas e bolos...

... se calam os tolos.

Toma nota, Adelo.

Foi publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 234 — 5 de Dezembro de 2007, a abertura do concurso público para:

Execução da empreitada de construção de um centro interpretativo e recuperação das Casas das Portas de Coimbra na Mata Nacional do Buçaco.

As propostas deverão ser entregues até 11 de Janeiro de 2008.

A obra tem um preço base de 350.000 euros (sem IVA) (Só?????) e tem definido um prazo de execução de 5 meses. (A sério????)

Estas Gandas Obras Poéticas

(Nota da tradução: este documento foi directamente extraído do grego antigo, por isso devem haver algumas incorrecções de tradução. As nossas desculpas por isso.)

Homero, esse grande poeta, preparava-se para escrever mais uma das suas obras quando bateram à porta. "Ó pá, vai lá ver quem é que eu agora, estou ocupado com esta rima" disse ele para Madeirous Dureos de Roueropopoulous, o seu guarda-costas (sim... porque isto de escreve rimas, também acarreta os seus riscos). Passaram-se alguns segundos quando o guarda-costas voltou. "Homero, são os gajos da junta para falarem contigo" disse o guarda-costas. "Qual junta...???" perguntou o Homero. "A junta médica que trata das questões de saúde pública", respondeu Madeirous Dureos de Roueropopoulous. "Outra vez esses chatos.... cúm carago... bom, vá lá... manda-os lá entrar" respondeu o Homero.

"Camarada, isto não pode continuar... vimos agora das latrinas públicas e é uma lastima! O Euclides Azeitunis, têm de ser proibido de ir cagar às latrinas públicas... é um fedor que ninguém pode... até há gente a correr cá para fora, ainda todo borradito e com lágrimas nos olhos... é indecente, pá" disse Rosapopoulous que era o médico mais destacado do grupo. "Não acredito que seja assim tão mau... ainda noutro dia, depois de uma brutal feijoada, estávamos todos a conversar na latrina, e não me pareceu nada de especial... tirando um peidito ou outro, não me pareceu assim nada de tão ofensivo" respondeu o Homero. "Se calhar, é porque andas constipado..??!!" perguntou o Rosapopoulous. "Além do mais, esse gajo é amigo do Sócrates... não estou para levar um massacre desse filosofo de pacotilha, só porque contribui para obrigar o Azeitunis a ir cagar para outro sítio" respondeu o Homero. "Então isso quer dizer que não assinas..???... ainda vamos ter de obrigar esse Sócrates a beber cicuta... fosca-se.." disse o Rosapopoulus. "Exactamente isso.... não assino!" respondeu o Homero. "Mas ouve... já pensaste nas criancinhas e nos velhinhos... aqueles que não podem fugir a tempo... sniffff.... tu achas justo????" perguntou novamente o médico. "Eles que vão cagar ao pinhal... o Azeitunis é um gajo tão fixe, tão fixe, tão fixe... que até contribui com uns dracmazitos para a bucha de primavera do pessoal do «Clube de Baco»" respondeu o Homero. "Além do mais é amigo do Sócrates..." disse o guarda-costas. "Cala-te pá.... aqui quem manda sou eu..." disse o Homero. "Queres que ponha esta maralha na rua, à cacetada????" perguntou novamente o guarda-costas piscando o olho ao Homero. "Não... deixa-os estar... pelo menos, assim o Azeitunis sempre vai ganhando tempo" respondeu o Homero. "E Olha que, além do mais, ele é amigo do Sócrates" disse o guarda-costas. "Mas se tu, não assinas, isto fica um bocado sem sentido..." disse o médico. "E olha que ele é amigo do Sócrates... amigo do Sócrates... OUVIS-TE??????... Como guarda-costas, é meu dever proteger-te... e é isso que estou a fazer... do Sócrates, OUVIS-TE????" disse novamente o guarda-costas, já quase aos gritos.

"Bom... já que estamos aqui todos, vamos beber uma pinga?" perguntou um dos outros médicos. "Boa ideia... já que isso da latrina não vai dar em nada, como de costume!" disse o Homero. "Do Sócrates... não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates... não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates...não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates...não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates...não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates...não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates...não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates...não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates...não te esqueças... do Sócrates... do Sócrates... do Sócrates... OUVIS-TE???" continuava o competente guarda-costas a murmurar aos ouvidos do poeta.

Memórias do Luso-Buçaco

Foto extraída do album fotográfico da família Carneiro da Silva do tema "8 dias no Buçaco - Julho de 1922"

Já agora delicie-se com o resto do álbum, (inclui fotografias sobre tourada na Mealhada)

SILÊNCIO VERGONHOSO!!!

A Junta de Freguesia da Vacariça voltou a dar voz ao desagrado e a mobilizar esforços no sentido de denunciar a situação da poluição alegadamente provocada pela empresa Alcides Branco. O presidente da Junta de Freguesia da Vacariça, José Rosa, escreveu uma carta solicitando uma reunião com o coordenador da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), com o objectivo de, pessoalmente, denunciar a situação.
in jornal da mealhada

No seguimento desta notícia pode ler-se ainda que além do presidente da Junta de Freguesia da Vacariça, assinaram este documento:
- O presidente da Câmara Municipal da Mealhada;
- O presidente da Junta de Turismo do Luso-Buçaco;
- O presidente da Junta de regantes do Luso-Vacariça;
- O presidente da Junta de freguesia da Mealhada e
- O presidente da direcção da Associação de Amigos para a Defesa de Luso e Buçaco.

Apesar de contactada,

a Junta de freguesia de Luso não quis assinar o documento.

A Junta de freguesia de Luso optou, mais uma vez, por um silêncio inexplicável e comprometido.
Um silêncio que não acode nem defende o bem estar e os interesses da população e da freguesia.
Um silêncio cobarde e pactuante com a Alcides Branco.

O Luso não precisa desta Junta de Freguesia(*).
Precisamos de uma Junta de Freguesia que defenda as populações e o seu bem-estar.
Precisamos de uma Junta de Freguesia que simplesmente desempenhe o seu papel.



(*) Acredito sinceramente que existam elementos da junta de freguesia que não pactuem com esta situação.
A eles competirá desmarcarem-se desta vergonha ou ficarem ligados a ela.

petição a favor do link

Fragmentos...

ASAE

A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.

A SOLUÇÃO FINAL vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.

EM FRENTE ao meu local de trabalho, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido. Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.

Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.
É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.

AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.
Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.
Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta "produto não válido", mesmo que esteja vazia.

Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.
Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.
Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.
Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.

As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.
Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.
Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.

TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro !!!!
«Retrato da Semana» - «Público» de 25 de Novembro de 2007

Petição a favor do link

É p'áutenticar qó'pois eu passo aí

Atestado descarregado a partir dos serviços online do site da junta

Os interessados podem fazer o download do(s) modelo(s) pretendido(s) e
fazê-lo(s) autenticar junto da secretaria da sede da Junta de Freguesia. (preenchidos, não é?)

Associações que merecem ser apoiadas

Associação luta pela preservação do burro
in Jornal de Notícias (Um jornal sério)

Estudo de Impacte Ambiental do IP3 e IC12 em consulta pública

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do IP3 - Mealhada - Viseu e IC12 - A1 (IP1) Mealhada - Santa Comba Dão encontra-se disponível para consulta pública no Instituto do Ambiente, ou na Câmara Municipal da Mealhada até ao dia 25 de Janeiro de 2005.

Se preferir também pode consultar o estudo em casa fazendo aqui o download do resumo não técnico. (é em formato pdf e um bocadinho pesadote. 46,23Mb)

A consulta pública é a solução legal que possibilita a participação dos cidadãos nestes processos.
Como é óbvio, os responsáveis pelo estudo esperam que não haja muito barulho e que não se dê grande publicidade a este estudo. Mas também não é preciso dificultar tanto a consulta colocando o documento de pernas para o ar. Isso é demais.

Não há ninguém capaz de endireitar isto?

Grande Poitão

Informo todos os Lusenses que o amigo Gil Poitão e a Céu abriram hoje o Snack bar "Canto Directo" na Póvoa do Loureiro.
Um abraço aos dois e que tenham muito sucesso, porque bem o merecem.