A culpa é sempre dos outros, mas
quem paga somos sempre nós
Na inauguração da polémica linha do Metro, em Lisboa, Sócrates, quando questionado pelo valores astronómicos da derrapagem financeira, carregou no botão nº327 e disse aquilo que lá está gravado desde que tomou conta deste país. "A culpa é do anterior Governo".
E esta forma ligeira e simplex de lavar as mãos e atirar os problemas para trás das costas não é só o problema deste governo. É de todos. Quando há criticas a colocar ou culpas a atribuir, a resposta é sempre a mesma. A culpa é dos outros que por cá passaram. E está resolvido.
O problema é que está resolvido com o suor de quem tem de pagar estas coisas. Normalmente os que não tem mesmo culpa nenhuma. E para estes, esta resposta e este tipo de desculpas não serve.
Os portugueses merecem mais respeito. Os portugueses merecem gente séria e que respeite o seu esforço. Mais nada.
Curiosamente neste caso concreto do Metro de Lisboa, a evasão do Sócrates é caricata porque os problemas que estiveram na derrapagem financeira surgiram no tempo em que Jorge Coelho era o ministro responsável pelas obras. Por acaso, um ministro frontal e exemplar que assumia as suas responsabilidades.
Também é caricato constatar que neste caso as derrapagens não se deveram tanto a erros políticos, mas sim a erros técnicos e de projecto.
Curiosamente José Sócrates esqueceu-se de tudo isto e limitou-se a carregar no botão de sempre. Um botão que indigna e ofende os portugueses e que mostra um Sócrates mais preocupado em atacar a oposição do que em se justificar perante os portugueses.
E esta forma ligeira e simplex de lavar as mãos e atirar os problemas para trás das costas não é só o problema deste governo. É de todos. Quando há criticas a colocar ou culpas a atribuir, a resposta é sempre a mesma. A culpa é dos outros que por cá passaram. E está resolvido.
O problema é que está resolvido com o suor de quem tem de pagar estas coisas. Normalmente os que não tem mesmo culpa nenhuma. E para estes, esta resposta e este tipo de desculpas não serve.
Os portugueses merecem mais respeito. Os portugueses merecem gente séria e que respeite o seu esforço. Mais nada.
Curiosamente neste caso concreto do Metro de Lisboa, a evasão do Sócrates é caricata porque os problemas que estiveram na derrapagem financeira surgiram no tempo em que Jorge Coelho era o ministro responsável pelas obras. Por acaso, um ministro frontal e exemplar que assumia as suas responsabilidades.
Também é caricato constatar que neste caso as derrapagens não se deveram tanto a erros políticos, mas sim a erros técnicos e de projecto.
Curiosamente José Sócrates esqueceu-se de tudo isto e limitou-se a carregar no botão de sempre. Um botão que indigna e ofende os portugueses e que mostra um Sócrates mais preocupado em atacar a oposição do que em se justificar perante os portugueses.
1 comentário:
O Socrátes é um "político" parolo e sem qualquer perfil de verticalidade. Deixei de assistir às sessões na assembleia da república quando ele está presente, porque dou por mim a ressacar dias a fio a irritação e asco que ele me provoca. Segundo ele, estamos no melhor país possível e vamos ainda estar mais quando as leis do falso mérito alimentarem logros estatísticos cor-de-rosa. Mas o que seria de esperar de um fulano que nem sequer soube explicar como ficou com um curso superior? è que o problema, tão rapidamente esquecido, sobretudo pela imprensa, não é ele ser ou não licenciado; o problema é que paira a suspeita de fraude sobre ele. Se ele se safou dessa, com certeza sente que é impune. E, se calhar, tem razão. Está a acabar com todas as elites e com a classe média, cuja intenção se verificou recentemente na questão dos juízes. sem elites, sem intelectuais, com uma imprensa com medo, o país serve-se-lhe de bandeja. E ainda lhe agradece. Porca miséria...
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