quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Ideias simples mas com muito sumo

Golfe rústico é nova aposta das Casas Açorianas
O golfe rústico é um novo elemento de animação turística que vem complementar e diversificar a oferta dos Açores", declarou Gilberto Vieira, presidente das Casas Açorianas - Associação de Turismo em Espaço Rural, justificando que a aposta nesta iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento do turismo no arquipélago, enquanto destino apelativo para a prática da modalidade.

(ler mais...)

7 comentários:

Jerico & Albardas, Lda. disse...

Ora aí está uma boa solução para dar umas tacadas sem sair de casa e sem gastar muito dinheiro.lol.

Ana Sampaio disse...

É uma ideia interessante, sem dúvida, mas tem que se ter em consideração que o golfe é uma modalidade que não se adapta a qualquer local.
O golfe atrai muita gente ao Algarve a à Madeira por causa do clima, tentar atrair turismo para outras zonas do país à custa do golfe é pura estupidez. É preciso que haja um clima ameno para que os praticantes da modalidade se desloquem aos campos.
Não vamos cair na asneira de começar a construir campos de golfe por esse pais fora para depois ficarem às moscas (como já estão muitos).
São os campos de golfe e os casinos. Todos os municipios querem ter um.

D'artagnan disse...

Ana

O golf rústico pretende justamente acabar com a dependência dos campos de golf clássicos.

dona chanfana disse...

E eu até sei onde é que tu ias buscar o taco, as bolas.... e o caddy!!!

Ana Sampaio disse...

"Com esta iniciativa não estamos só a promover o golfe rústico mas também o golfe em geral, e a alertar a região que tem aptidão para o golfe".
Foi esta afirmação que suscitou o meu comentário, principalmente a ultima parte, porque a verdade é que os campos de golfe estão na moda e há outras formas de atrair turistas, até porque o turista de golfe vem, joga o seu joguito e vai embora.

D'artagnan disse...

Ana

Compreendo 100% o teu ponto de vista, mas era justamente na ideia do golf rústico que eu gostava que os comentários do post tivessem seguido.

Todas as coisas têm um "timming" e de facto, parece-me que mais uma vez a nossa região não consegue acompanhar o resto da "moda" turística.

Pelo andar das coisas, quer o golf da Pampilhosa, quer a barragem de Vale-da-Ribeira, serão coisas que só estarão prontas para os bisnetos da actual geração de turistas, por isso se torna tão necessário alguma imaginação (ou até mesmo loucura), na procura de outras soluções que se possam tornar oferta complementar de turismo.

Quanto ao prefil do "golfista", ele é mais do que conhecido, sendo necessário que existam vários campos numa unidade territorial relativamente reduzida para que se gere impacto turístico relevante. Esse aspecto, aliado a várias unidades hoteleiras de Luxo e um Aeroporto são os factores determinantes para o sucesso de um "projecto-golfe". Uma vez que não há vários campos, nem aeroporto e as unidades hoteliras de Luxo escasseiam, parece-me que ninguém, que tenha os pés bem assentes no chão, acredita que o projecto de um golfe "clássico" possa funcionar bem.

Ainda assim, dizer que o mesmo não é uma mais-valia, é igualmente falso. Digamos que possa vir a ser uma pequenina ajuda (muito mais pequena do que os promotores da ideia pretendem fazer crer), mas ainda assim uma ajuda.

Ana Sampaio disse...

Tens razão.

Quanto nosso turismo, soube este fim de semana que está a ser feito um grande projecto. O que me deu algumas esperanças.