segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Para se ser político não é preciso saber nada.

"O Estatuto da Carreira Docente exige que os futuros professores façam uma prova de ingresso na profissão. Na proposta de portaria que regulamenta o estatuto, o Governo é claro: os erros gramaticais, as más construções frásicas e uma maior dificuldade em falar em público ou expor ideias vão fechar as portas do ensino aos jovens licenciados. O documento estipula que, mesmo depois de cinco anos de universidade e o grau de mestre conferido em instituições cujos cursos são reconhecidos pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior, os professores sejam avaliados com três exames distintos.
...
O docente é obrigado a obter um mínimo de 14 valores em cada um dos exames. Se falhar, repete a prova no ano seguinte, até um máximo de três tentativas."
in correio da manhã

Os políticos deste governo, aos quais nada se exige para poderem exercer a política, exigem aos outros classificações acima de 14 valores para exercer a sua profissão. Para estes políticos a classificação de Satisfaz não é Suficiente. Aliás para eles, abaixo de 14 é Mediocre. Mesmo que a instituição afirme o contrário (Satisfaz é nota igual ou superior a 10).

O que significa que este governo não acredita na qualidade do ensino ministrado pelas instituições deste país. Qualidade que é da competência do governo fiscalizar. Um governo, que tudo tem feito para diminuir a qualidade do ensino ao passar os alunos ao colo durante a frequência do ensino obrigatório (criando mecanismos que dificultam a retenção dos alunos e outros que facilitam a sua progressão), para melhorar as estatísticas e a imagem de Portugal no exterior.
Em suma. Um governo que merece Não Satisfaz.

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