terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Honestidade Intelectual e Honra


Quando nos deparamos com algo errado ou degradado, em especial se se tratar do património que é de todos (o público), a primeira tendência de alguns é denunciar publicamente o problema. A questão que se coloca é: Será que o fizemos primeiramente junto de quem de direito? Qual a vantagem objectiva de "publicitar" negativamente algum património além da evidenciação pessoal, como que se quisesse mostrar a alguém que estamos activos e a trabalhar?

Se dermos algumas voltas, pelo enorme património do Estado Português, iremos, invariavelmente, encontrar exemplos de degradação e falta de conservação: É a natureza das coisas! O tempo passa e as coisas degradam-se! E mais... pode até haver agentes (pessoas e empresas) directamente responsáveis por essa degradação ou falta de conservação, que podem e devem ser responsabilizados pelo assunto nos canais e locais próprios.

Vamos dar uma volta por Sintra, Óbidos, Évora, Ribeira do Porto, Vale do Douro ou qualquer outro grande destino e património português. Será que não encontramos inúmeros exemplos de degradação? Temos ou não o direito de nos sentirmos indignados?... Claro que sim! Temos ou não o dever de denunciar a inépcia, má gestão ou falta de vontade (normalmente derivada da falta de dinheiro) por parte de alguns organismos público?.... Claro que sim! Há ou não, locais e organismos próprios que se destinam a resolver estes assuntos?... Claro que sim!

Será que só nós, dotados de uma iluminação divina que nos foi (narcisisticamente) atribuída por Deus ou outro ser divino (conforme a religião), gostamos do nosso património e os outros são todos uma "cambada" de pulhas que só descansarão quando virem tudo por terra?.... Responda quem souber!

1 comentário:

BURRIQUEIRO disse...

EU, NA CASA DOS OUTROS GOVERNO BEM. VAMOS É MELHOR A NOSSA PROPRIA GOVERNAÇÃO, ISSO SIM.