quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A Dor da Partida


Em homenagem ao amigo cibernauta Acacio Simões

Não me consola saber que a vida é infinita
que nada morre, que tudo é eterno.
Na partida definitiva, não há como fugir
da maior dor pelo ser humano sentida.
Separam-se os corpos, ah saudade doída!
Saudade que ofusca a vida
e que só o tempo ameniza a dor.

Laços que se desfazem
numa partida sempre inesperada
que bom seria se esta despedida
pudesse ser eternamente adiada

As lembranças que ficam, de imediato, atormentam
Onde buscar as cores, gestos e olhares,
Como dialogar com o silêncio?
Como tocar o nada? Como trazer tudo de volta?
Impossível! Ah dor infinita!

Resta apenas esperar e pedir para o tempo voar,
para a dor amenizar e ficar com a esperança
de que um dia, em algum lugar, com outros rostos,
possamos a história das nossas almas continuar.
É só o que resta para consolar!

(autor: Tahyane Rangel)

1 comentário:

O Grama-o-Fone disse...

Abraço camarada Acácio