A entrevista de Rafaele Mannarino
Ouvi parcialmente a entrevista de Rafael Mannarino, presidente do Grupo Desportivo da Mealhada, na RCPfm.
E curiosamente ouvi dois temas que me fizeram reflectir:
- os critérios desportivos de despromoção das equipas;
- a atribuição de subsídios
Quanto ao primeiro, fiquei estupefacto e chocado pelo facto de descerem 6 a 7 equipas num campeonato jogado com 16 ou 18 equipas. Uma equipa que não tenha ambição de subir de divisão arrisca-se a descer. A várias jornadas do final do campeonato haverão equipas que se limitarão a cumprir calendário, podendo até contribuir para uma distorção da classificação final, reflectida nas equipas candidatas à subida. O que é mau para a verdade desportiva, para a modalidade, para os atletas e para o futuro dos clubes.
Como se isto não bastasse, o número exacto de equipas que descem depende ainda das subidas e descidas de outros campeonatos. Não há objectivos desportivos, nem motivação que aguentem.
Quanto aos subsídios, (corrijam-me se estiver errado) Rafaele Mannarino defende que apenas devem ser atribuídos às camadas jovens dos clubes. As camadas séniores deverão ter fontes de receitas autónomas de financiamento. Um critério que pode ser polémico ou talvez não. No mínimo pode e merece ser discutido. Tal como qualquer outro critério de atribuição de subsídios por parte do município. Afinal é saber até onde devem ir as competências e obrigações das autarquias.
Sem uma opinião estruturada sobre este assunto apenas ressalvo o seguinte:
O desporto como actividade salutar, amadora e de lazer merece ser incentivado e apoiado em todas as idades: Jovens, adultos e idosos.
Agora as ambições desportivas dos clubes ou as ambições de qualquer associação sem fins lucrativos devem ser suportadas por receitas próprias. Isto é: As ambições devem ser proporcionais à capacidade da associação em gerar receitas próprias sob pena de se criarem injustiças e tornar impossível a adopção de critérios universais, transparentes e lineares na atribuição de subsídios.
E curiosamente ouvi dois temas que me fizeram reflectir:
- os critérios desportivos de despromoção das equipas;
- a atribuição de subsídios
Quanto ao primeiro, fiquei estupefacto e chocado pelo facto de descerem 6 a 7 equipas num campeonato jogado com 16 ou 18 equipas. Uma equipa que não tenha ambição de subir de divisão arrisca-se a descer. A várias jornadas do final do campeonato haverão equipas que se limitarão a cumprir calendário, podendo até contribuir para uma distorção da classificação final, reflectida nas equipas candidatas à subida. O que é mau para a verdade desportiva, para a modalidade, para os atletas e para o futuro dos clubes.
Como se isto não bastasse, o número exacto de equipas que descem depende ainda das subidas e descidas de outros campeonatos. Não há objectivos desportivos, nem motivação que aguentem.
Quanto aos subsídios, (corrijam-me se estiver errado) Rafaele Mannarino defende que apenas devem ser atribuídos às camadas jovens dos clubes. As camadas séniores deverão ter fontes de receitas autónomas de financiamento. Um critério que pode ser polémico ou talvez não. No mínimo pode e merece ser discutido. Tal como qualquer outro critério de atribuição de subsídios por parte do município. Afinal é saber até onde devem ir as competências e obrigações das autarquias.
Sem uma opinião estruturada sobre este assunto apenas ressalvo o seguinte:
O desporto como actividade salutar, amadora e de lazer merece ser incentivado e apoiado em todas as idades: Jovens, adultos e idosos.
Agora as ambições desportivas dos clubes ou as ambições de qualquer associação sem fins lucrativos devem ser suportadas por receitas próprias. Isto é: As ambições devem ser proporcionais à capacidade da associação em gerar receitas próprias sob pena de se criarem injustiças e tornar impossível a adopção de critérios universais, transparentes e lineares na atribuição de subsídios.
4 comentários:
só referir que é graças a esses subsidios para as camadas jovens que muitos clubes , em Portugal, mantém as equipas séniores desses mesmos clubes a trabalhar.
a respeito de quem desce esta sempre pendente de quem desce da nacional. nao se pode por uma equipa de aveiro a jogar em coimbra se descerem muitas do distrito de Aveiro não é? o que tem acontecido é que desce quase tudo o que é de aveiro. a solução seria por duas series na primeira mas ai corriamos o risco ao contrario que era ter equipas fracas a lutar pela subida à nacional. enfim complicado sempre.
mas afinal de tudo posso nao ter razao naquilo que disse.
Rafaele Mannarino é o nome do presidente da direcção do GDM
Eu sei.
Descobri o nome dele aqui:
http://www.zerozero.pt/uk/equipa.php?id=6477
mas enganei-me a copiar.
As minhas desculpas ao Rafaele e obrigado pelo reparo.
Vou corrigir.
Paulo.
Eu sei que é preciso "encaixar" as equipas nos distritos.
Mas deveria ser de uma forma menos abrupta. É que somando os que sobem e os que descem, uma série muda quase metade das equipas e isso é um exagero.
Qual é a solução? Por exemplo: Regionalização.
Fim dos distritos.
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