quinta-feira, 10 de maio de 2007

Luso - terra mal-cheirosa


A origem do mau cheiro vista do Espaço



Mais uma vez os “excrementos” de Alcides Branco Lda , invadiram o Luso esta noite.
Perante tal odor, quase fecal, os turistas que nos visitam questionam-se sobre a origem de tão persistente mau cheiro.Será que tem origem em alguma peidarria colectiva?
A Junta de Turismo, a fim de suavizar as reclamações dos turistas, passou a dispor de máscaras de gás, para a eventualidade do cheiro se tornar insuportável e inflamar os pulmões mais sensíveis.
Com este presente quase diário não admira que o Luso passe a ser conhecido pela terra do mau cheiro relegando para lugar de menor importância a fama da Água de Luso e as termas.
O poluidor lá continua impávido e sereno na sua actividade sem que ninguém, de direito e responsável pelos destinos desta terra, tome medidas , dissuasoras ,no sentido de acabar com esta pouca-vergonha, que nos deixa ficar mal, muito mal, perante quem nos visita.
AMIGOS,este atentado contra o ambiente e bem estar da população dura há demasiados anos para que possamos continuar a permitir tamanho desrespeito.Teremos de tomar medidas contra esta espécie de esgoto a céu aberto.Escrevam neste blog as medidas que acham que se deveriam , já, terem sido tomadas para pôr fim a esta afronta.Vamos dar conhecimento do nosso descontentamento.Vamos limpar o Luso deste vergonhoso incómodo.

6 comentários:

Jerico & Albardas, Lda. disse...

Curiosamente o mesmo Ministério do Ambiente que garante a manutenção de índices seguros na incineração de resíduos tóxicos, não é capaz de monitorizar e travar atentados ambientais, sejam eles grandes ou pequenos, onde um caso exemplar são as inúmeras descargas das suiniculturas na Ribeira dos Milagres. Para este caso concreto criou-se uma comissão de defesa da ribeira, que tem pressionado e feito bastante barulho.
Sem grandes resultados visíveis, é certo, mas que não permite o esquecimento do assunto na gaveta dos "pançudos" fartamente alimentados pelos contribuintes e que nada fazem.

Como primeira medida "popular" poderemos começar por um abaixo-assinado envolvendo toda a população afectada, a enviar para todas as instituições com voto na matéria, sem esquecer o dono da empresa, o delegado de saúde e o Ministério Público.

Contudo, também era importante saber qual a posição da Junta de Turismo e da Junta de Freguesia do Luso e quais as medidas que têm estado a tomar. Estou certo que estão a tomar medidas enérgicas na defesa do turismo e da freguesia.

Gaius Germanicus disse...

Caro Tribuno,
Do que este país não se pode queixar é da falta de leis para colocar na ordem todas as empresas criminosas que por aí proliferam.
As regras para o Licenciamento Ambiental já foram definidas pela União Europeia em 1996. Claro que em Portugal só tarde e a más horas se transpoem tais decisões para o ordenamento jurídico nacional.
Mas quando as autoridades competentes nada fazem ou se limitam a falar, apenas resta aos cidadãos preocupados fazer uma coisa: atulhar de comunicações, requerimentos, missivas e "o que mais lembre ao Diabo" o Ministério do Ambiente, a Direcção Regional de Economia, a Inspecção Geral do Ambiente e e a Brigada de Ambiente da GNR.
Bem haja pela preocupação ambiental.
Ave Caesar
(http://amilhadecaligula.blogspot.com/)

lua-de-mel-lua-de-fel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Só à Lambada disse...

Sejamos sinceros! Dificilmente a indústria de azeites e óleos poderá passar sem cheiros! A questão tem a ver com os exageros olfactivos que marcam a actualidade lusense! Há que corrigir rapidamente a situação porque o diagnóstico há muito que está lançado: CHEIRA MAL QUE SE FARTA EM LUSO E ARREDORES!

teófilo disse...

Eu não sou especialista na área, mas "cheira-me" que esta a empresa não está cumprir a legislação ambiental em vigor. Por isso, a primeira coisa que todos nós devemos fazer é comunicar à Linha "SOS Ambiente e Território" para denunciar esta aparente violação da lei. Quanto mais pessoas comunicarem esta ocorrência, maior será a atenção dada a este caso pelas entidades competentes. Por isso, todos nós podemos ajudar de uma forma simples, preenchendo o seguinte formulário:

http://gnr.pt/portal/internet/sepna/12.denuncias/form_sepna.asp

Não custa nada preencher!

teófilo disse...

http://gnr.pt/portal/internet/sepna/12.denuncias/form_sepna.asp

No comentário anterior o link não estava completo... Desculpem!