A flexisegurança explicada a leigos
O que é a flexisegurança?
Basicamente, consiste numa nova modalidade contratual onde a entidade empregadora pode dar um pontapé no cú do trabalhador, quando lhe der na veneta. E em qualquer cú. Com toda a segurança.
Quais as vantagens para o trabalhador?
O trabalhador terá um subsídio de desemprego um pouco mais generoso, que lhe atenuará um pouco a queda, após levar o pontapé no cú. Uma espécie de bálsamo para as dores.
Quais as vantagens para as entidades empregadoras?
Gerir empresas ao pontapé tornar-se-á-se mais aliciante.
Qual o objectivo deste modelo?
Pontapé prá frente e salve-se quem puder.
3 comentários:
Caro Jerico, concordo que nós trabalhadores, estaremos mais expostos às novas regras do mercado de trabalho. No entanto, não será esta nova modalidade um desefio para que nós trabalhadores, cada vez mais apostarmos na formação profissional em vez de nos acumodarmo-nos, e assim agarrarmos novas oportunidades que eventualmente surjam?
Caro Jerico, ainda que me desvie um pouco do tema do seu post, permita que teça algumas considerações a preposito do post "Paredão de Barrô".
Diz o ilustre senhor, e paço a citar: « A intervenção socialista da c.m.m. e da j.f.l.,nos ultimos 20 anos, tornaram este lugar simpático um local onde o povo se sente muito bem e com excelentes condições para ali viver.»
Presumindo que o ilustre senhor torna este comentário extensivel a toda a freguesia, tomo a liberdade de tecer sobre este tema as seguintes considerações:
- A população da freguesia era em 1991, 2713habitantes e em 2001, 2750 habitantes. Cresceu portanto, 1,3%.(dados do ine)
- Em 1991 tinha 1196habitantes com menos de 30 anos e em 2001 tinha 1032habitantes. Diminuiu portanto, 14%.(dados do ine)
- Significa que a população jovem não encontrou cá condições para se fixar e migrou para outros locais.
Mas que raio! com tão boas condições os nossos jovens vão embora?
Será o discurso ou os numeros que estão mal?
Disse.
Jerico
Como sabes, sou adepto de todas as leis que possam flexibilizar as empresas e permitir que estas se adaptem mais rapidamente a um mundo pouco constante. Ou seja, tudo isto funciona se a economia se encontrar em crescimento, pois o tal empregado que levou o pontapé, depressa encontra emprego numa outra empresa, que o contracta sem problemas pois se as coisas derem para o torto, está à vontade para dar um novo pontapé.
O problema é, se a economia estiver estagnada ou em recessão.
Está provado que as leis laborais estão cada vez mais desajustadas com as necessidades reais. E infelizmente, a insegurança no trabalho (diferente de precaridade), e a ausência de prespectivas de carreira, serão uma realidade generalizada no mundo globalizado.
Vocês estão a pôr em causa o meu post?
Estão mesmo a pedir um pontapé. Ai estão, estão...
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