Sou socialista desde que nasci. Descobri ontem.
Esta semana acordei diferente. Olho o mundo de outra maneira. Em tons rosa. Mas sem paneleirices.
Tudo se alterou numa rotineira leitura de jornal. Li que o Sócrates, perdão... o nosso primeiro ministro, pretende dar ou vender ao preço da chuva, computadores portáteis e acesso à Internet em condições vantajosas a estudantes, professores e trabalhadores em formação, abarcando uma população de meio milhão de portugueses.
Ainda estive para protestar contra esta medida porque não entendia a incongruência de facultar computadores aos alunos do 10º ano, quando estão a pensar tirar-lhes a disciplina de Informática do 10º ano. Também não entendia o porquê de ser apenas para alunos do 10º ano. Um doce para os aliciar na continuação dos estudos? E se os eleitos já tiverem 5 computadores, internets, ecran panorâmico, tv cabos, play stations, baby-sitters e tudo o mais, podem receber outro computador portátil? E os excluídos, sem net, nem computadores, ficam irremediavelmente afastados do programa e continuam a comprá-los ao preço normal?
Como é que alguém poderia entender este socialismo de grupinhos e esta politica de brindes?
Estava eu no segundo café seguido, a açucarar esta catadupa de dúvidas e de cenários possíveis quando descobri que na minha família estão reunidas as condições para ir buscar pelo menos um computador portátil ao preço da água mijona. Com descontos no acesso à banda larga.
E isto muda tudo de figura. Muda, porque a vida está difícil e custa a todos. E só eu sei o que ela me custa a mim. E um computador portátil, meus amigos, é um computador portátil.
Agora percebo as politicas socialistas. Aliás, sempre as apoiei incondicionalmente desde que nasci.
OTA!!! OTA!!! OTA!!!
Tudo se alterou numa rotineira leitura de jornal. Li que o Sócrates, perdão... o nosso primeiro ministro, pretende dar ou vender ao preço da chuva, computadores portáteis e acesso à Internet em condições vantajosas a estudantes, professores e trabalhadores em formação, abarcando uma população de meio milhão de portugueses.
Ainda estive para protestar contra esta medida porque não entendia a incongruência de facultar computadores aos alunos do 10º ano, quando estão a pensar tirar-lhes a disciplina de Informática do 10º ano. Também não entendia o porquê de ser apenas para alunos do 10º ano. Um doce para os aliciar na continuação dos estudos? E se os eleitos já tiverem 5 computadores, internets, ecran panorâmico, tv cabos, play stations, baby-sitters e tudo o mais, podem receber outro computador portátil? E os excluídos, sem net, nem computadores, ficam irremediavelmente afastados do programa e continuam a comprá-los ao preço normal?
Como é que alguém poderia entender este socialismo de grupinhos e esta politica de brindes?
Estava eu no segundo café seguido, a açucarar esta catadupa de dúvidas e de cenários possíveis quando descobri que na minha família estão reunidas as condições para ir buscar pelo menos um computador portátil ao preço da água mijona. Com descontos no acesso à banda larga.
E isto muda tudo de figura. Muda, porque a vida está difícil e custa a todos. E só eu sei o que ela me custa a mim. E um computador portátil, meus amigos, é um computador portátil.
Agora percebo as politicas socialistas. Aliás, sempre as apoiei incondicionalmente desde que nasci.
OTA!!! OTA!!! OTA!!!
1 comentário:
Era mesmo isso que o País precisava.
Este Governo está louco, e assim vai o ensino!
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