Sejamos sinceros
No Concelho da Mealhada poucos acreditam nas potencialidades das Termas para gerar riqueza.
A esmagadora maioria das pessoas está céptica ou resignada à "decadência natural" da procura de termas. Entendem que o termalismo foi uma época que acabou e não volta.
Por isso cruzamos os braços e limitamo-nos a esboçar uns esgares de reprovação a projectos de remodelação termal obsoletos e ridículos.
E pouco ou nada de mais se faz, porque no fundo, não nos passa pela cabeça que as termas sejam a galinha dos ovos de ouro do Luso e do concelho. Sejamos sinceros. É ou não é verdade?
Pois, de forma bem diferente pensa São Pedro do Sul e o respectivo presidente da Câmara que se prepara para investir 10 milhões de euros na requalificação e ampliação das maiores termas do país e da peninsula ibérica e que no ano anterior receberam cerca de 25 000 aquístas. Quase um terço da totalidade de aquístas que passaram pelas várias estâncias termais do país. E pretende atingir os 45 000!!!, após as obras de requalificação.
O ano passado, as termas do Luso receberam 1250 aquístas. Para alterar isto existe um rascunho de projecto para investir cerca de 150 mil euros!!!
Em notícia do jornal de notícias de hoje, a não perder, uma comerciante de São Pedro do Sul, agradece ao termalismo o sucesso do seu negócio de artesanato.
As termas de Monção que estiveram fechadas, foram adquiridas pelos espanhóis.
Nós por cá, vamos continuar a lamentar a nossa sorte e a dormir sobre um poço de petróleo.
A esmagadora maioria das pessoas está céptica ou resignada à "decadência natural" da procura de termas. Entendem que o termalismo foi uma época que acabou e não volta.
Por isso cruzamos os braços e limitamo-nos a esboçar uns esgares de reprovação a projectos de remodelação termal obsoletos e ridículos.
E pouco ou nada de mais se faz, porque no fundo, não nos passa pela cabeça que as termas sejam a galinha dos ovos de ouro do Luso e do concelho. Sejamos sinceros. É ou não é verdade?
Pois, de forma bem diferente pensa São Pedro do Sul e o respectivo presidente da Câmara que se prepara para investir 10 milhões de euros na requalificação e ampliação das maiores termas do país e da peninsula ibérica e que no ano anterior receberam cerca de 25 000 aquístas. Quase um terço da totalidade de aquístas que passaram pelas várias estâncias termais do país. E pretende atingir os 45 000!!!, após as obras de requalificação.
O ano passado, as termas do Luso receberam 1250 aquístas. Para alterar isto existe um rascunho de projecto para investir cerca de 150 mil euros!!!
Em notícia do jornal de notícias de hoje, a não perder, uma comerciante de São Pedro do Sul, agradece ao termalismo o sucesso do seu negócio de artesanato.
As termas de Monção que estiveram fechadas, foram adquiridas pelos espanhóis.
Nós por cá, vamos continuar a lamentar a nossa sorte e a dormir sobre um poço de petróleo.
7 comentários:
Caro tribuno,
Não sei como pode o "populus" andar tão silencioso com o "rídiculo" a que têm sido votadas as termas do Luso nos últimos anos.
A SAL marca passo na redefinição do que pretende para as Termas, a Câmara é uma voz muda na reivindicação ou mesmo na cooperação para aquela urgente revitalização. E os lusenses vão-se agarrando às migalhas que o "turismo do garrafão plástico" lhes vai trazendo.
Na última Assembleia Municipal, Júlio Penetra acusava os vereadores do PSD de não terem projectos. A ele também não se conhecem nenhuns nesta matéria. Sem querer meter a foice em seara alheia, esta era uma boa oportunidade para a Oposição mostrar que também tem ideias. E porque não apresentar um projecto para as termas, comunicá-lo à SAL e esperar pela resposta? Terá a SAL coragem de não intervir nestas condições?
Ave Caesar
Isto de tribunos tem que se lhe diga. Está reservado a "patricios" que por vezes se conseguem munir de mais informação do que a "populaça". Ainda assim, acho que devo tentar esclarecer algo pela centésima vez. :-))))
1 - Se há pessoa que conhece a realidade das termas de Luso e o funcionamento do balneário, essa pessoa é justamente o Sr. Júlio Penetra.
2 - Discordo da orientação geral do conceito de termas a que a referida pessoa dá mais importância, mas é normal que haja opiniões divergentes entre as pessoas.
3 - Sobre o novo projecto que a SAL apresentou, foi justamente esse senhor o primeiro a levantar-se e a explicar com "cabeça tronco e membros", porque é que aquele projecto não serve a ninguém.
4 - A SAL, que normalmente se está "borrifando" para o Luso, termas e lusenses, mostrou pela primeira vez, intenções de investir. Não podemos esquecer que este tipo de abertura e diálogo é sempre um começo (se bem que pessoalmente, tenho sérias dúvidas sobre as reais intenções da empresa)
5 - Existem meios e trunfos guardados, que serão utilizados em caso de quebra de relações.
6 - A apresentação de propostas por parte da oposição (ou qualquer outra entidade) é, a meu ver, sempre positiva desde que a empresa, esteja disposta a ouvir (sem ser apenas por simpatia).
7 - Há muito pouca gente, a perceber DE FACTO, de hotelaria e turismo no concelho da Melhada. E já todos expressaram as suas opiniões sobre o assunto, no local e tempo próprios. Não estou a ver, com toda a sinceridade, quem é que, dentro do actual PSD do concelho, possa avançar com ideias concretas e exequiveis sobre turismo e termalismo. Mas posso (e se calhar estou) estar enganado.
8 - Há, de facto, algumas novidades "novas" que se preparam para sair da cartola. Temos de nos manter confiantes, coesos, determinados e dispostos a continuar a trabalhar. Para isso é necessário abandonar definitivamente tudo quanto são zig-zags políticos, que só ajudam a desviar-nos do nosso objectivo: Tornar o Luso e o Concelho, um local melhor para as gerações vindouras.
Subscrevo totalmente os 8 parágrafos do D´ARTAGNAN e acrescento:
A SAL anda a gozar, há muitos anos, com o nosso LUSO. Eu NUNCA acreditei em LUSO 2007 e em promessas de outras Administrações.
Mas aqui deixo um aviso: PODEM AS COISAS ESTAR COMO ESTÃO, PODEM "GOZAR" CONNOSCO O TEMPO TODO, MAS, UM DIA; OUTRAS VOZES SE LEVANTARÃO E ENTÃO DEPOIS CONVERSAMOS.
Lembrem-se os Pontes e todos os outros que não há sonhos impossíveis, apenas há uma percepção limitada do que é possível. Continuem lá a encher os cofres com o "nosso petróleo", sejam colombianos, escoceses, portugueses, mas UM DIA, terão de nos enfrentar de novo nas "batalhas" que iremos travar para que o nosso LUSO seja cada vez maior. Já ganhámos muitas "batalhas" mas pode ser, nunca se sabe, que ganhemos a "batalha" final. Lembrem-se os ilustres Senhores da SAL que a cada segundo podemos renascer e a cada segundo pode haver um novo começo. Será sempre uma escolha; será sempre a nossa escolha. E lembrem-se grandes Senhores da SAL que NUNCA iremos realmente perder enquanto continuarmos a tentar. Outros tempos virão...AGUARDEMOS!
Eu votava numa excursão à sede da centralcer para entregar uma caixa de caramujos ao Dr Alberto e outra aos escoceses. Mas antes disso podíamos tentar saber o que é possível fazer para colocar o luso novamente no mapa, pois podemos ter as melhores termas do mundo, que enquanto quem lá trabalhar não falar inglês, enquanto o nível dos restaurantes dos arredores não subir um bocadinho, enquanto não houver um programa de animação com qualidade, dinheiro para promoção, um bom plano de maketing turístico, gente com vontade de vencer em vez de vencidos, derrotados e descrentes, cépticos e desconfiados de coisas novas, uma equipa pluridisciplinar com vontade de criar um projecto com cabeça tronco e membros, com prazos e ambições realistas, com a noção de que não parámos no tempo mas de facto regredimos e perdemos toda a pinta e "glamour" que chegámos a ter, enquanto não recriar-mos o que tínhamos de bom no passado e o colocarmos a par com algo do século XXI, enquanto não estudarmos as motivações de quem viaja, nos pusermos na pele do turista, criarmos alguma animação nocturna, disfarçarmos algumas fachadas horríveis que desvirtuaram o centro do luso, mostrarmos à centralcer como a água Serra da estrela investe o seu orçamento de responsabilidade social em relorestar a serra, e que a responsabilidade social da SAL pode passar por investir no luso mas asumindo um compromisso com as entidades oficiais que leve a administração a acreditar no futuro da terra, para assim poder vir a colher algum (pequeno) benefício em termos de imagem. Uma administração vai ser Meçenas de uma terra que não parece ter futuro???- Eu não era, eu não o fazia, mas se me convencessem do contrário, quem sabe... Depois e só depois de dar resposta a estas e outras questões e mesmo assim a administração continuasse indiferente ao pequeno grande Luso eu organizava a tal excursão para lhes oferecer os caramujos....
PARABÉNS pá Dona Chanfana: a única pessoa a fazer sentido neste post!!! Há aqui pessoas que continuam a jogar com obscurantismo, a prometer soluções milagrosas e unificadoras de problemas muito complexos que estão algo perdidos na inércia da S&N!!! Tenho uma ideia: vamos todos juntar-nos, pegar fogo a bagaço e tirar o cobranto às Termas! E já que estamos nisto, vamos pôr o cobranto à Lusoliva, um bocadito de mau olhado para ver o que é que dá...porque tendo em conta aquilo que os governantes deste burgo fazem para proteger os seus cidadãos, mais vale a pena bradar aos céus (e escrever em blogs - vai dar ao mesmo)e confiar em forças mediavais...
Até que enfim que vou a um restaurante que oferece uma dose de chanfana com o tempero certo.
:-))))))))))
Caro d'artagnan, o ter-se trunfos na cartola neste caso é o mesmo que ter um pano pronto para limpar o leite derramado, que já não se recupera. Diálogos à guerra-fria não servem o interesse comum.
Concordo com a dona chanfana, mas penso as coisas podem ter caminhos paralelos; se estivermos à espera das condições perfeitas fica tudo para as calendas gregas.
Retomando a provocação do post do Jerico, e apesar de pensar que as termas, apenas por si (sublinho), não resolvem o problema, o facto é que o turismo que lhe é associado está, há uns anos, em expansão. obviamente, como todos sabemos, e já se disse aqui, não é o termalismo medicinal, mas o que é associado ao lazer e bem-estar, isto dizendo já da razão por que partilho a opinião da dona chanfana - quando as coisas metem o lazer há necessidade de infraestruturas de suporte (não só físicas, mas, tb, culturais e de ócio...as de desporto parecem-me já as correctas).
Volto a referir as termas do Granjal, em Sta Comba Dão, ao abrigo do programa PENT, sem compreender porquê lá e não, tb, cá...
E depois temos Baden-Baden...uma inspiração...
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