A aprovação do relatório e contas 2006 da freguesia de Luso

Em primeiro lugar não se percebe como é que uma junta de freguesia de Luso com tanta experiência autárquica, apresente apenas em Junho e numa reunião extraordinária, um relatório e contas que deveria ter sido apresentado e aprovado na primeira reunião ordinária em Abril, nos termos do art. 13º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, que estabelece o quadro de competências e o regime jurídico de funcionamento dos orgãos do município e das freguesias.
O que anda a junta de freguesia a fazer?

Em segundo lugar não se percebe como é que uma junta de freguesia com tanta experiência autárquica e com toda esta demora na apresentação das contas, coloca o relatório e contas à disposição dos membros da assembleia fora do prazo legal.
O que anda a junta de freguesia a fazer?

Em terceiro lugar não se percebe como é que há membros da assembleia de freguesia que insistem em votar na continuação da reunião e na aprovação do relatório e contas, mesmo depois de alertados para o atraso na disponibilização da documentação, pelo presidente da mesa, Sr. Edmundo e pela Drª Cláudia Melo, os quais coerentemente votaram a favor do adiamento da reunião.
O que anda a assembleia de freguesia a fazer?

Em quarto lugar não se percebe como é que o secretário da junta de freguesia do Luso, Sr. Jorge Carvalho, com tanta experiência autárquica, e um dos principais responsáveis, senão o mais responsável pela apresentação dos documentos a tempo e horas, ainda vem apoiar a decisão de continuação de uma reunião que enferma de um cheiro pestilento de ilegalidade?
O que anda a fazer o secretário da junta?

Em quinto lugar não se compreende como é que ainda não se esclareceu definitivamente a situação da pseudo-renúncia de um elemento do PSD.
O que anda a fazer a oposição?

Em sexto lugar, aguardo a discussão do relatório e contas do ano passado. Com tanto movimento e obras que tivemos o relatório deve ser verdadeiramente assustador. Como habitualmente.

Em sétimo lugar não compreendo como é que os Centros de Novas Oportunidades não disponibilizam cursos para autarcas. Há muitos a precisar pelo menos de uma reciclagem. Outros já só a reforma resolve.