segunda-feira, 15 de setembro de 2008

"casas" da criança


Em mercado livre, quando há excesso de procura, há subida dos preços, o que torna o negócio atractivo para novos investidores. O processo de entrada de novos investidores só para quando o lucro deixa de ser atractivo, porque os preço são demasiado baixos. Isto beneficia os consumidores, que podem encontrar maior variedade, mais qualidade e menor preço - por isso é tão importante a concorrência.

Então será que alguém me explica as medidas proteccionistas feitas sobre algumas instituições regionais, que tantas dificuldades cria a alguns pais, que não têm onde deixar os filhos para ir trabalhar durante Agosto?

Ou será, que a conhecida amizade entre o Bissaya Barreto e Salazar e a "lei do condicionamento industrial" que protegia o "establishment" antes do 25 de Abril, ainda fazem sentir os seus efeitos?

3 comentários:

BURRIQUEIRO disse...

NAO ERA MAL PENSADO, EXECUTAREM UM PROJECTO PARA UMA NOVA CASA DA CRIANÇA. POIS SO ASSIM É QUE PODERIAM FAZER FACE A CONCORRENCIA UNIPESSOAL DA CASA BISSAYA BARRETO. EU TIVE A SORTE DE NAO SER NECESARIO PASSAR POR ESSAS CASAS, POIS TINHA OS MEUS AVOS PARA TOMAREM CONTA DE MIM. MAS O MEU IRMAO JA NAO ESCAPOU.NESSA ALTURA JA VI OS ENTRAVES EM TERMOS DE BUROCRACIA, É LAMENTAVEL. EXISTEM PESSOAS QUE TÊM DE FAZER AS MARCAÇOES ATE MESMO ANTES DOS BEBES NASCEREM.NAO SERIA BOM PENSAREM NUMA SOLUÇAO? SERA QUE NAO ABRIA PORTAS A NOVOS EMPREGOS? E ATE MESMO NO VERAO TEMPOS LIVRES PARA OS MAIS PEQUENOS? JA LA VAI O ANTIGAMENTE..........

Afroluso disse...

Ora bem,
A Velha Creche" ou "Casa da Criança" da Fundação Bissaya Barreto, prestou relevantes serviços ao Luso. Eu próprio, bem como os meus irmãos, por lá passamos (no século passado). E, a única "irritação" que me lembre daquela casa, era sobre a famigerada "farinha de pau" (papa de mandioca) que a Isabel teimava em me enfiar às colheradas pela goela abaixo e eu não gostava nada de tal "iguaria".
Mas, já estamos no século XXI e, mesmo que aquela casa ainda funcione, nada impede que outras instituições do género possam ser criadas, por iniciativa pública, de entidades colectivas, ou por pessoas individuais que queiram investir numa "escolinha/infantário" privada cobrando o respectivo preçário...
Qual é o problema?

D'artagnan disse...

Afroluso

É justamente esse o problema... quando referes "nada impede", tenho a dizer que, de facto, pelos niveis de burocracia... "tudo impede".

Sendo a mina financeira que é, foram ao longo dos anos, criadas uma série de condicionamentos destinados a proteger algumas instituições, contra a iniciativa privada.

Dá uma volta, por exemplo, em:
http://www.anje.pt/academia/media/
como_criar_um_jardim_de_infancia.pdf

ou em

http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=2439

ou em

http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=2264



Pois é... não é nada fácil.