E, já agora... o artigo original.
Pigs in muck
Published: August 31 2008 19:35 | Last updated: September 1 2008 09:09
Exciting countries get exciting acronyms, at least in financial circles. Fast-growing Brazil, Russia, India and China, for example, are called Brics, the very initials implying solid growth. Other countries are less fortunate. Take Portugal, Italy, Greece and Spain, sometimes described as the Pigs. It is a pejorative moniker but one with much truth.
Eight years ago, Pigs really did fly. Their economies soared after joining the eurozone. Interest rates fell to historical lows – and were often negative in real terms. A credit boom followed, just as night follows day. Wages rose, debt levels ballooned, as did house prices and consumption. Now the Pigs are falling back to earth.
in: www.ft.com
A questão é saber porquê, sendo uma "ofensa à nação", quem reage é o ministro da economia em vez do primeiro-ministro, ou até o Presidente da República. Estarão a tentar esconder o verdadeiro teor do artigo que visa a péssima prestação económica de Portugal, sob um véu de ofensa nacional?
Uma vez que toda a gente sabe que para os ingleses (tão nossos aliados que até já nos apresentaram um Ultimato Militar), "África começa ao sul dos Pirinéus".
6 comentários:
Falando concretamente de Portugal, está ali alguma mentira?
O Michael Porter avisou: "Os portugueses perderam a vergonha de pedir e a seguir vão perder a vergonha de não pagar".
PIGS tem alguma coisa a ver com leitão assado?
Carissimo D`Artagnan como você bem sabe o deficit do Orçamento em percentagem do PIB não é 9% como indica o gráfico apresentado para o ano de 2007,os dados sobre a execução orçamental de 2007 já estão disponíveis e por favor basta de "bater no ceguinho",porque o Eurostat e a Comissão Europeia são entidades credíveis,o negócio do Financial Times é vender papel e dizer mal do processo de integração europeia.
Rui
Não me considero com conhecimentos económicos suficientes para avaliar a exactidão e as reais intenções da informação do Financial Times.
De facto, os valores oficiais para Portugal em 2007, são diferentes, mas também nesses há interesses e desvios, normalmente feitos por orgãos políticos.
Como sabe, os números, podem ser torturados até dizerem aquilo que se quer que eles digam, e nisso, os nossos "aliados" britânicos são especialistas.
Mas vejamos, basta a inclusão de algumas rúbricas para o cálculo do PIB, aumentando assim o seu valor, para se diminuir o peso percentual do déficit. O mesmo raciocínio é válido em sentido contrário.
Assim sendo, e espremendo as diversas visões, chegamos à conclusão do seguinte:
1º - é indubitável que estamos pior que em 2000
2º - a percentagem do déficit encontra-se no intervalo entre o indicado pelo Financial Times e o indicado pelo Governo Português.
3º - toda a restante discussão, basear-se-á em acreditarmos mais numa visão ou na outra, de acordo com os nossos compromissos de fé política ou nacionalismos.
4º - Só há um povo de quem os ingleses gostam: dos Ingleses.
5º - de facto foi o Ministro da Economia, o primeiro a "acusar o toque"
POR NORMA O ULTIMO A ABANDONAR O NAVIO É O CAPITAO, MAS NESTE MUNDO DE DESESPERO, OS GOVERNADORES MANDAM PARA A PRAÇA PUBLICA O PEIXE MIUDO, PARA O BARULHO. E FICAM A ESPERA DE NOTICIAS.........
SE CORRER BEM, FICAM COM OS LOUROS. SE CORRER MAL, NEM FORAM ELES QUE DERAM A CARA.......
D´Artagnan obrigado pelo seu comentário,de facto o que diz é correcto e a formula de calculo do defice em função do PIB por parte de Bruxelas está estatuída no PEC e é igual para todos os Estados Membros,e o defice reportado pelo Estado Portugues foi aceite pelo Ecofin que retirou Portugal do Grupo de Países com defice excessivo.Pigs talvez seja de aplicar a países que fizeram da "rapina"um modo de afirmação no Mundo,como diria um célebre treinador de futebol "vocês sabem de quem estou a falar".
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