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Uma pequena reportagem levada a cabo pelo Jornal da Mealhada, sobre o dia-a-dia das mulheres que enveredam pela prostituição.
Uma "profissão" conforme é entendido por estas mulheres, que encontram nesta "arte" o seu ganha-pão.
Uma forma de sobrevivência e de subserviência desumanas, cujo aumento assustador que temos vindo a observar são sinais claros das dificuldades económicas que o país atravessa.
Uma "profissão" conforme é entendido por estas mulheres, que encontram nesta "arte" o seu ganha-pão.
Uma forma de sobrevivência e de subserviência desumanas, cujo aumento assustador que temos vindo a observar são sinais claros das dificuldades económicas que o país atravessa.
Fica aqui uma pequena espreitadela voyeurista ao texto, que também pode ser lido na edição online:
“Aqui na Mealhada, normalmente, elas trabalham dentro dos carros dos clientes. Algumas têm sítios, no mato, que arranjam com um colchão, à maneira delas, para criar um bom ambiente aos seus clientes”.
4 comentários:
Uma reportagem corajosa duma jornalista que de pequena só tem o tamanho.
Parabéns Mônica
De facto a Mónica tem habituado os leitores a reportagens e textos com muita qualidade e que são já uma agradável rotina.
Também lhe endereço os meus parabéns.
Ficam também os meus parabéns, e não apenas por esta reportagem. Quanto ao assunto, cada vez mais tenho a certeza que a prostituição devia ter um quadro fiscal, com os deveres e direitos consagrados, como já existe em alguns países.
É uma pedrada no charco desta imprensa regional forçosamente comezinha e ensimesmada, mas peca por falta de arrojo.
Entre tanta mulher violentada no seu querer que faz da prostituição tábua de salvação contra uma vida de fome, tinha que entrevistar uma que assume que o faz porque gosta da função.
Tirando isso, tem todo o mérito. Mais merito que certa corrente de opinião que prefere desviar o olhar e assobiar para o alto dos pinheiros da Cova d'Areia, enquanto tapa os olhos aos filhos que vão no banco de trás do carro.
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