terça-feira, 11 de março de 2008

Onde é q'eu voto desta vez "paizinho"?

35 comentários:

Gaius Germanicus disse...

Era a este post que se referia?

Jerico & Albardas, Lda. disse...

era

Jerico & Albardas, Lda. disse...

Caro Gaius.

Interpretei mal o seu último parágrafo, ao trocar inferir por interferir (ter forte peso e influência) nos resultados eleitorais.
Daí o post.

Jorge Carvalho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jerico & Albardas, Lda. disse...

Se este comentário é para o Banex, podia ser mais simples e curtinho.

Lucius Licinius Lucullus disse...

E falta ainda a ode ao Stravinsky; outro grande socialista do concelho.

Jorge Carvalho disse...

Viva o Manuel Poitão! Grande Socialista de Luso. Veio de Tábua para votar na lista A.
Tem direito a uma ode ao AMOR, àquilo que gosta tanto há mais de trinta anos. O seu voto democrático, vale tanto como o voto de um Dr. Juiz. É o voto do Manelito Poitão, o tal que nos diz sempre assim:
- « Sou do PS e do Sporting!»
Manelito: Eu sou do BENFICA e nunca te convenci a mudar de clube. Porque será? E o BANEX é sempre o primeiro a aparecer e, quando tem dinheiro, faz questão de pagar sempre o seu jantar organizado pelo PS. Quando não tem, os Amigos pagam. Sim! Ele tem muitos Amigos. Pagas uma sandezita, estou cheio de fome!!!!
Grande BANEX, Grande Manelito Poitão. Vocês são os melhores Socialistas que eu conheço, mas eu também gosto do "Mudo" do Marqueiro, do Tovim, da Arminda Martins e de tantos outros. Afinal vocês provaram que no LUSO não há mitos e que todos somos iguais. No Luso, como por aí se diz, há pessoas que, sozinhas, ganham as eleições e que os outros andam "colados" nelas. Viu-se!...

Jorge Carvalho disse...

BANEX, AMIGO: Só tu me fazes voltar de novo a escrever neste blogue!
Tu és o tempo, e o tempo passa depressa. Foste o primeiro a chegar mais o Manelito Poitão- Marcaste um (x) num quadradinho onde 97 lusenses também votaram. E o teu votinho, BANEX, valeu tanto como o do Cabral, como o da Filomena, como o do António Jorge, como o do cabeça de lista da B, o Senhor José Calhoa. Valeu tanto como os dos notáveis, mas o teu voto contou para os 160. É essa a diferença BANEX... como foi sempre.
PARA A HISTÓRIA:
“ Não. Não tenho tempo para isso ! ”
Com ar de frustração ou vaidade, quem já não ouviu ou usou tal frase? Normalmente ela traz em si um traço que marca cada vez mais nossa vida diária. Trabalho, compromissos, encontros, academias, a compulsividade presente até mesmo no lazer parece roubar-nos o tempo que temos a cada dia. Quem já não teve a sensação de que os dias passam cada vez mais rápido e que as suas horas já não são suficientes para que realizemos todas as nossas tarefas? Essa relação compulsiva e ansiosa que marca de forma presente nosso dia-a-dia tem tornado o uso dessa frase mais e mais comum. Contudo, embora corriqueira, tal afirmação possa talvez oferecer-nos bem mais se detivermos o nosso olhar sobre ela, se fugirmos à sua literalidade e permitirmo-nos reimaginá-la nas suas possibilidades. Convido, pois, a tratarmos tais palavras como uma imagem, uma imagem que guarda em si um pouco das nossas relações com o tempo, e como tal, contradizermos tal frase e nos darmos tempo para saber o que é não ter tempo. Convido a apossarmo-nos do tempo como uma imagem.
Entreguemo-nos ao imperativo hillmaniano: “ Fique com a imagem ”. Essa simples postura já nos coloca numa posição singular. A imaginação, o olhar que se detém sobre a imagem, exige-nos aqui algo que afirmamos não ter: o tempo. Ficar com a imagem é envolver-se com a lentidão do olhar que se permite fixar por algum tempo nesta, buscando a sua profundidade. Ficar com a imagem exige-nos, acima de tudo, aquilo que os alquimistas colocam como uma qualidade da alma indispensável à execução da Obra: paciência. Paciência e lentidão como caminhos para a profundidade da alma e do mundo.
Ficar com a imagem aqui é, portanto, destruí-la, negá-la, contradizê-la na sua afirmação, o que nos coloca em paralelo ao próprio processo imaginativo, ele mesmo um grande destruidor, que teima em modificar as imagens iniciais, seguindo a lógica da alma, reencontrando novas e novas possibilidades.
Não pensemos inicialmente em por quais razões não temos tempo ou mesmo nas consequências de não tê-lo. Fiquemos com a imagem. Simplesmente “ não temos tempo ”.
O nosso caminho inicia-se, pois, com um conflito. Se em si, ficar com a imagem é destruí-la, deformá-la, para que ela possa alcançar múltiplas e novas possibilidades de significação, aqui, mais do que nunca a deformaremos, pois no nosso desejo de nos determos sobre ela, a abandonaremos na sua afirmação primordial.
Iremos contradizer a imagem para nos darmos tempo para saber o que é não ter tempo, nos dando conta das nossas relações com este, da forma como nos acercamos dele, como nos envolvemos, encontrando também nessa frase a imagem de um tempo que não é suficiente, e mais do que isso, encontrando a ideia de um tempo que não é nosso e isso é inextricável.
Pode, então, esse tempo no qual se desenrolam as nossas acções não ser meu? Pode a vida dar-se num tempo que não é meu? Que profundidades ou significados se escondem por detrás dessas poucas palavras que apontam para algo que foge ao nosso domínio?
Mas não adiantemos demais os nossos questionamentos. Pois o adiantamento nasce da pressa que caminha lado a lado com a falta de tempo. O convite a mergulhar na imagem, exige, como já foi afirmado, parada, desaceleração, paciência, para que possamos atingir a profundidade imaginal que se esconde por detrás da sua literalidade. Vamos deliciar-nos com esse paradoxo. Vamos dar-nos tempo para saber o que é não ter tempo para isso.

“ Não. Não tenho tempo para isso! ”
Tempo que não é suficiente. Tempo que não se tem. Que tempo é esse? Eu não o tenho. Ansiedade. Antecipação. Contagem regressiva. Já disseram uma vez que quando se dá um relógio de presente a alguém, na verdade está-se a dar a pessoa de presente ao relógio. Sempre que olhamos para o seu mostrador, não o fazemos para saber que horas são, mas sim para saber quanto tempo falta para alguma coisa. Novamente o tempo que ameaça não ser suficiente. Nossas acções não conseguem desenrolar-se totalmente no tempo. O “ isso ” fica de fora.
Numa época em que a tecnologia se vangloria de fazer tudo passar cada vez mais rápido, no qual tudo funciona num ritmo cada vez mais acelerado, será nosso fado vivermos sempre na insuficiência do tempo? Para todo o lugar que olhamos tudo muda cada vez mais rápido. A precipitação do tempo encurta da mesma forma as distâncias que outrora separavam bem aquilo que denominávamos moderno e ultrapassado. Numa sociedade marcada pela compulsão ao consumo, compramos mais, divertimo-nos mais, gastamos mais, atribuindo a possibilidade de darmos algum significado às nossas vidas, à nossa própria constituição como membros desta sociedade, ao facto de estarmos ou não incluídos dentro dessa roda consumista.
Criamos ficticiamente novas necessidades, fabricamos mais e mais produtos para atender essas necessidades e gastamos milhões em publicidade para nos convencermos de que tais produtos, antes inexistentes, são agora indispensáveis. Novas modas, novos vocabulários, aperfeiçoamentos, modernizações que nascem quase ao mesmo tempo em que se tornam ultrapassadas. Tudo construído para satisfazer os nossos anseios por mudança, pelo novo, pelo mais moderno. É a ciência e a sua filha, a tecnologia, que se esmeram em novas e novas promessas de satisfação, enquanto internamente nos tornamos mais e mais ansiosos por que não há tempo, frente às milhares de possibilidades, de aproveitar tudo.
Os nossos olhos vagueiam errantes pela imensidão do mundo sem encontrar descanso. Em cada lugar, a cada instante, um novo brilho reluz prometendo a satisfação de mais um desejo. Sofrem daquele pecado menor que S. Tomás de Aquino chamou de Curiositas, a curiosidade banal, a concupiscência do olhar, que não mais se dirige ao mundo no desejo de conhecê-lo, de aprofundar-se na sua verdade, mas simplesmente de ver. É a Evagatio Mentis, a curiosidade como dissipação do espírito, que vagueia pelo mundo sem em nada se deter, sem nada conhecer, buscando só derramar-se na variabilidade das possibilidades, mergulhando na ansiosa tentativa de aplacar a inquietação interior que nasce da superficialidade das suas acções.
Será que o nosso tempo não é mais suficiente por que hoje somos dominados pela ditadura do instante, do superficial? Não nos detemos realmente em nada? Será que além de tempo, também não temos mais lugar para o “ isso ”?
Como responder a estes questionamentos? Talvez não possamos ou devamos fazê-lo agora. Tudo ao seu tempo. Vamos, então, seguir o dito alquímico de que um livro abre um outro livro e parafraseá-lo dizendo que talvez uma imagem possa abrir outra imagem. Vamos entregar-nos a outras imagens da nossa relação com o tempo. Talvez uma nova imagem possa refrescar o nosso olhar, devolver a ingenuidade e a inocência de quem olha pela primeira vez e conduzir-nos a novas possibilidades de significação.

Conta uma antiga lenda, como tão antigas podem ser as lendas, que o Amor havia chegado às margens de um rio, na qual veio a encontrar três barqueiros. Solicitando que lhe ajudassem a atravessar o rio, obteve a recusa dos dois primeiros. O terceiro, porém, prontamente o ajudou. No meio da travessia, o Amor perguntou ao velho barqueiro: “ Quem eram aqueles dois que de forma tão ríspida recusaram o meu pedido? ” O barqueiro respondeu: “ Aqueles eram o Sofrimento e o Desprezo ”. “ E tu, quem és tu, para que possa agradecer-te? ”. Voltou a perguntar o Amor. “ Eu? ” Respondeu o barqueiro. “ Eu sou o Tempo, pois só o Tempo faz passar o Amor ”.

“ Só o Tempo faz passar o Amor. ”
Aqui temos uma outra imagem do Tempo. Afinal de contas, por que dizemos frente a um amor não correspondido que só o tempo traz a cura? Veja que aqui não se trata de Kairós, do tempo oportuno, do tempo propício para a acção, para a transformação, para suportamos os humores da alma, para que actuemos no tempo, tomando nas nossas mãos as rédeas da nossa vida. Lembro as palavras de uma donzela que dizia que, frente a uma desilusão amorosa, o tempo parecia passar mais devagar para que pudessemos sofrer cada pequeno pedaço da nossa dor. Aqui não desaceleramos para podermos observar melhor, envolvermo-nos com nós próprios, com a nossa dor, com a nossa alegria, com a nossa singularidade. Aqui não se trata daquele movimento que nos faz diminuir a nossa velocidade para que possamos perceber o encanto e a beleza dos movimentos da alma. Festina Lente. Pressa Vagarosa. Puer de mãos dadas com o Senex.
Ao contrário, aqui temos o tempo da espera. Espera que o tempo passe. Espera que o tempo faça passar. Tempo que se estende. Tempo perene. Tempo impassível. Tempo exaustivo. Tempo de recusa. Tempo de abandono. Tempo de repetição.
Tempo.
Tempo.
Tempo.

Será essa a nossa cura?
Será que devemos esperar o tempo passar para que o amor passe com ele? Será que devemos abandonar-nos à nossa dor, ao lento caminhar dos seus cansativos segundos? A vida reduzida à monótona homogeneidade do tempo. Os mesmos segundos, os mesmos minutos, as mesmas horas. O arrastar contínuo e torturante sob o olhar de Cronos. A imagem do tempo que na realidade não cura, mas cansa a todos nós. Imagem de Eros agrilhoado a Cronos, reduzido aos seus desígnios, obrigado a seguir o seu ritmo. Suas asas estão atadas, ele não pode mais voar.
A dor da desilusão que nasce da incapacidade emocional de aceitarmos nossas frustrações, é tal qual um fruto amargo cujo sumo nos enche a boca com o sabor da tristeza, empestando o nosso paladar e nosso hálito com sua amargura, dando gosto travoso ao sabor da vida. Temer a desilusão sacrifica em nós o próprio anseio pela vida. Viremos as nossas costas a Eros. Nom nosso egoísmo e desejo de satisfação, julgamo-nos abandonados por ele. Recusamo-nos a prestar-lhe novas oferendas. Esse abandono guarda, no seu interior, um medo profundo da própria presença de Eros. Abandonamo-lo por que a sua presença assusta-nos. Nunca é fácil lidar com o numinoso em nós, principalmente quando este toma a forma do amor. Ao mesmo tempo em que dá sentido, a presença do amor também cria o medo da perda, faz-nos sentir como deuses com pés de barro, fracos e impotentes frente à profundidade emocional da própria experiência.
Quando o medo da frustração for maior que o próprio desejo pela vida, o nosso olhar recusará o mundo, contrair-se-á e entregar-se-á passivo, deprimido, curvado sobre si mesmo.
O que agora restou foi esperar o tempo passar. Entregamos o nosso coração, entregamos Eros ao Tempo, não para que ele jovialmente o anime, mas para que ele lhe seja subserviente. Que humilhação poderia ser maior para um Deus cujos voos não conhecem limites e cujas setas são capazes de infligir temor ao mais poderoso dos imortais?
Assim, o tempo não cura, ele cansa-nos, prende-nos na sua monotonia até que o nosso desejo se reduz, se molda, abandonando a sua imperativa impulsividade, entregando-se inerte a uma suave e amarga conformidade a qual denominamos Resignação.
Resignação que tira de nós a impulsividade do desejo, aquele sentimento que a tudo é capaz de confrontar, não na forma destrutiva, muitas vezes surgida na forma de raiva cega, mas como uma sensação de que tudo podemos enfrentar, tudo podemos destruir, e que em meio à destruição e à ruína, ainda não nos abandona a sensação de que tudo podemos renovar. Nada nos faz sentir isso de forma tão presente quanto o Amor. Revolta e confrontação como forma de criação, de transformação. Guerra como pai de todas as coisas. Marte como amante de Afrodite.
Essa relação com o Tempo marcado pelo Amor lança-nos em outra possibilidade de experiência e abre-nos outra imagem.

Carpe Diem! Aproveite o dia.
Poderíamos dizer aproveite o tempo do seu dia? Consagrada pelo filme “ Sociedade dos Poetas Mortos ”, esta frase marca a vida de um grupo de jovens que em meio ao autoritarismo e à rigidez descobrem a beleza da vida no contacto com a poesia e a literatura, capitaneados por um professor que lhes abrirá novas portas para o mundo.
Carpe Diem! Aproveite o dia. Aproveite o tempo. Na velocidade do tempo perante a vida diária, na face de um tempo que nos subjuga, que a todo instante nos ameaça com a sua insuficiência, não mais nos permitindo aproveitar o dia, esta imagem pode fazer-nos estabelecer uma relação mais profunda, mais erótica com a vida. Não paramos nem mesmo para reparar na riqueza poética que se esconde por detrás de simples expressões do dia-a-dia. Por exemplo, quando tudo corre bem durante o nosso dia, costumamos dizer: “ Hoje tive um bom dia !”. Será ousadia dizer que tivemos um bom tempo? Que subtil e doce transformação se opera entre as frases.
Nas primeiras encontramos um tempo indócil, que nos prende, nos cansa. “ Não tenho tempo para isso ”. O tempo não nos pertence. Agora não, ele é nosso. Não somos mais servos do tempo. Nós aproveitamo-lo. Mais do que isso, uma grande diferença marca essa nova experiência do tempo. Eros está de novo presente. Reabilitado, reconduzido ao seu lugar de direito. Novos sacrifícios são imolados nos seus altares. As rodas da vida giram novamente. Quem nunca teve a sensação de não ver o tempo passar enquanto faz algo que deseja ardentemente? Não é o tempo que, como na fábula, faz o Amor passar, mas sim o contrário. Eros liberta-nos dos grilhões do tempo, da experiência do tempo enquanto algo limitador, enquanto algo que deprime, que aprisiona, que diminui e que termina por se expressar na nossa grande preocupação dos tempos modernos: “ Será que vai dar tempo? ”
Esse não é o tempo do amor, não é o tempo dos amantes, não é o tempo daqueles tomados por Eros. Aqui reencontramos o tempo que não é suficiente, mas não por que é pouco, diminuto, mas por que o nosso olhar, que agora se dirige ao mundo sob os auspícios de Eros, vê cada imagem aprofundar-se, descobrindo novas cores em cada lugar. O tempo é pouco por que o mundo tornou-se vasto e profundo O prazer e o maravilhamento que se desvela através do despertar de um senso estético sobre o mundo, lembrando-nos as palavras de Hillman de que os factos da alma são prenhes não só de significação, mas também de beleza. Eros anima o mundo. Dá-lhe alma.
Eros liberta-nos de ver o que o Tempo é enquanto senhor: uma limitação. O Amor brinca com o Tempo. Se na ausência do primeiro, o segundo assume o carácter de adversário, carrasco, torturador, a sua presença, apresenta-nos uma das grandes faces da sizígia, a união que o transformará em aliado, em continente no qual a impulsividade de Eros irá criar, a matéria na qual o seu espírito insuflará vida, pois se fazemos algo, certamente o fazemos no tempo. Tempo como Vas Alchemicum, como receptáculo, no qual se desenrolarão as tramas da vida.
Descobrimos a sedução e o arrebatamento frente a mistérios que sempre se apresentaram a nós, mas que o nosso olhar, velado, não conseguia perceber. Os nossos olhos não mais vagueiam errantes tendo a ansiedade como cajado e a tristeza como capa. Podem agora, na profundidade da alma, encontrar o descanso de um poço profundo, cujas águas calmas sempre oferecem melhor ancoradouro. A profundidade desse desvelamento faz com que estabeleçamos com a vida uma relação mais repleta de significação. A Alma ganha espaço e tempo para mostrar-se a nós. Ela ganha substância à medida que a vemos nos pequenos factos do dia-a- dia, na mesma proporção em que tais factos são animados pelo seu toque imaginal.
Assim, é que transmutamos a nossa relação com a vida. De servos do Tempo, numa vida sem Eros, a senhores do Tempo, tomados por Eros, finalmente criando algo. Talvez agora, possamos voltar a nossa imagem inicial e, após todo esse mergulho no imaginal, contradizê-la em definitivo e dizer que posso sim “ Ter tempo para isso ”. Posso porque quero. Posso porque seja lá o que “ isso for", desperta em mim alguma coisa, desperta em mim o meu desejo, que sempre guarda em si as faces da alma, que por sua vez carregam consigo o dom de perceber a beleza e a profundidade da vida. O “ isso ”, os factos da vida, tornam-se mais que simplesmente “ isso ”. Transmutam-se e encontram a sua verdadeira realidade não na concretude, mas na sua face imaginal, aprofundando-se, densificando-se, enfim, encontrando o seu próprio tempo.

Outra pequena fábula talvez possa falar-nos melhor sobre isso tudo.
Conta-se que certa vez, por um descuido, dizem uns, por um capricho da Fatalidade, dizem outros, o poder do mundo caiu nas mãos da Vulgaridade. Mal subiu ao trono, a nova soberana decidiu destruir sua mais perigosa rival: a Beleza.
Para tal tarefa, designou como executor um de seus servos mais adorados: o Tédio. Ciente da sua tarefa, mas inseguro quanto à sua realização, o Tédio inquiriu à Vulgaridade: “ Mas como é a Beleza? Não a conheço, como poderei encontrá-la? ”. A Vulgaridade instruiu-o a perguntar a um poeta e despachou-o.
Assim partiu o Tédio. Tão logo encontrou um poeta e perguntou: “ Como é a Beleza? ”. “ Não o sabes? ” - disse o poeta. “ A Beleza é loura, de olhos azuis, pele clara...”.
“ Basta !” - disse o Tédio, já cansado com o desfiar sem fim das virtudes da Beleza feita pelo profeta. “ Tudo mais é inútil. Descobrirei a Beleza, esteja onde estiver.”
Nas suas andanças não tardou a encontrar um jovem camponês. Questionado sobre o paradeiro da Beleza, prontamente respondeu: “ Ei-la ali! ”.E apontou para uma jovem que carregava um cântaro rumo à ponte.
O Tédio parte rapidamente na direcção desta, mas eis que a descobre morena, de olhos verdes e cabelos castanhos. Pensando na descrição do poeta, logo se convenceu de que não podia ser a Beleza.
Continuando na sua peregrinação, o Tédio encontrou um rico senhor e fez-lhe a mesma indagação. O senhor não titubeou e apontou uma moça que se ocupava a fiar na varanda de uma casa. O Tédio dirigiu-se a esta e descobriu-a de suaves e escuros cabelos ondulados, pele pálida e doces olhos amendoados. “ Não, esta não pode ser a Beleza! ”.
E assim, a sua lida continuou indefinidamente. Sempre que parecia prestes a alcançar a Beleza, esta misteriosamente escapava e os seus esforços tornavam-se inúteis. Pois a Beleza floresce em tão diversos recantos e aspectos, que podemos encontrá-la em qualquer lugar, bastando para isso que não nos deixemos dominar pelo Tédio ou pela Vulgaridade.

De forma poética, esta pequena fábula mostra-nos que a beleza, como face da alma, pode ser buscada em qualquer lugar, até nos pequenos factos de nossa vida diária. A sua presença, como aliada do Amor, é fundamental para que na nossa vida, o tempo, de profano, se torne sagrado. Novamente, o Tempo tornado Vas Alchemicum em sua união com o Amor. Sizígia que dará à vida uma face não de um mero passar de dias e horas, mas de real existência, que se desenrola muito além da literalidade, cheia do sopro imaginal da alma, prenhe de significado e profundidade.
Talvez assim percebam porque é que o nosso bom Amigo Banex é sempre o primeiro a aparecer para votar na rosa. Por vezes a luta é renhida com o Manelito Poitão. O Joaquim "Mudo" é mais preguiçoso. Todos os seus votos contam, contam muito. Contam tanto como o de qualquer outro militante. Eu sempre afirmei isto com convicção. Durante todo o meu TEMPO o irei afirmar.

AMIGO BANEX: Podes contar comigo SEMPRE! Tu bem o sabes...

Jorge Carvalho disse...

A ode, na minha modesta literatura, nada comparável aos célebres escritores do JM que atiram aos patos, mas os chumbos fazem ricochete e retrocedem, caracteriza-se pela solenidade e elevação de estilo, pela eloquência do discurso, o que, naturalmente, deve ser acompanhado por algo composto pelo homem que a TIME considerou uma das cem pessoas mais influentes do século XX. Ao som de uma música do compositor ÍGOR FIÓDOROVITCH STRAVINSKY, serei panegírico a atravessar a MILHA DE CALÍGULA e, assim, com um discurso laudatório, louvarei esse grande Socialista do nosso Concelho. Contarei com a ajuda da VERA SUDEIKINA porque, como todos sabem, por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher.
Espero que já estejam fartos de "porrada", porque a "malha" foi bem grande. É na terceira bica que se deve beber água de Luso. Quem bebe na primeira sujeita-se a ser copiosamente derrotado pelos BANEX cá do burgo.
CARPE DIEM! Ou... como diz o outro pato: AVE CAESAR!

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

Meu caro Jorge Carvalho, deve ser defeito profissional meu, mas odeio plágios. O "seu" texto não é seu: de "Não! Não tenho tempo para isso!" (a 1ª referência) a "significado e profundidade", ou seja, todo o texto "teórico" trata-se de um artigo de Farley Rebouças Valentim, intitulado "O Amor e o Tempo". Ter alterado a sintaxe do português do Brasil para a nossa não chega. É preciso seriedade, mesmo nestas coisas.
Quanto ao resto, pergunto-me se o Rui, o Manel, etc., teriam tanta "compaixão" sua (e a compaixão, como o senhor a revela, não é um 'sofrimento com', mas num sentido de alguém que se quer pensar "bom", de outro modo não tinha este discurso)se não fossem ps e seus fiéis ajudantes. E já que nos presenteou com um texto que não é seu, permita-me aconselhar um texto velhinho para ler ou reler: "Escuta Zé Ninguém", de Reich. Talvez compreenda que o seu discurso é tudo menos o que devia ser em termos da liberdade e dignidade humana.

Jorge Carvalho disse...

Minha Cara Andreia: Há plágios e plágios. Eu gosto dos plágios que me conduzem aos caminhos do respeito e da dignidade. Assim se exemplifica que no Luso não há mitos e os cavalos também se abatem. Por isso o verdadeiro plágio "PARA A HISTÓRIA". Os números contam e como V. Ex.ª dizia - e muito bem - que a vitória do Marqueiro não era surpresa, é porque a Andreia já contava com cerca de 100 votos vindos do Luso apesar da facção Calhoa ter o apoio do Homero Serra.
A Andreia sabe bem porquê... o carteiro toca sempre duas vezes. A carneirada, como a Andreia gosta tanto de referir, desta vez "marrou" forte e feio, mas os blogues quase não fazem referência ao caso. Porque será?

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

O plágio, meu caro, é sempre plágio; apropriar-se de ideias é legítimo, da palavra "inteira" do outro sem lhe fazer referência não o é. E ainda mais quando o senhor diz que são suas as palavras, "A ode, na minha modesta literatura,...". É curioso também que o senhor diga que não há mitos, mas depois fazer equivaler os votos dos que o senhor quer manter carneiros aos votos da outra lista e não, como seria de esperar em todo esse discurso seu, dizer "Banex, Poitão, o vosso voto vale tanto como o meu ou o do Marqueiro"... É curioso, não é? E não me respondeu à questão, se estas pessoas não fossem do Seu ps e não fossem pau para toda a Sua obra, também teria este discurso sobre a sua dignidade? Ou só quem está ao seu lado é que a tem? Como que à direita do Pai? Curioso, também, é essa sua azia em relação à outra lista, como se o senhor não vivesse em democracia e como se ambas não fossem PS!!! A democracia no seu melhor.

Jorge Carvalho disse...

Amor, trabalho e sabedoria são as fontes da nossa vida. Talvez sja por isso que do Luso vieram os BANEX contribuir para a crise e dizer que o LUSO tem memória. Eu governo a minha vida e sei que a Andreia também tenta governar a sua, pois, na minha modesta opinião, isso contribui muito para a sua psicoterapia corporal e para a melhoria do seu pensamento inconformista e autenticamente revolucionário que lhe está nos genes à boa maneira de Reich.
Mas como até sou um ZÉ NINGUÉM e na minha vida tenho mais que fazer do que estar a aturar a Andreia, despeço-me dizendo-lhe para não monesprezar a força dos BANEX, os Zé NINGUÉM da nossa terra.

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

E para responder à sua pergunta final: o motivo é simples - votos em troca de favores não merecem qualquer respeito meu e não legitimam qualquer vitória, apenas legitimam uma derrota da democracia.

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

LoL, não me diga que foi à wiki ver do texto. Se o lesse efectivamente, jamais faria esse comentário. Está online, se de facto lhe interessar.

Jorge Carvalho disse...

A minha azia à outra lista é tanta que até já vomitou, há muitos anos, contra um movimento chamado MOI, o que contribuiu decisivamente para a elevação ao poder do actual Presidente da CMM.
Quanto à ode, na minha modesta literatura, não é, de forma alguma, um plágio. São palavras puras e sinceras de mais um BANEX cá do Luso que sabe que a democracia não pode ser atropelada à Napoleão que, com a mão dentro da jaqueta, dizia que o seu voto não podia ser igual ao do BANEX-SOLDADO.
O voto Banex, o voto Poitão até valem mais do que o meu, porque esse mesmo voto vem do povo simples, humilde de que eu tanto gosto. À direita do Pai está o Filho, mas a Santíssima Trindade só se completa com o Espírito Santo. Talvez seja esse o espírito que mora em mim e que me impulsiona a dizer NÃO, como Régio. Faço isto muitas vezes, sobretudo quando esquecem o meu e o seu LUSO.

Jorge Carvalho disse...

Se fosse à wik era problema meu, mas conheço bem a obra de Reich e também conheço a perseguição que lhe fez o FBI. A Andreia é do FBI? Minha Querida Amiga, meta isto na sua cabeça: O Manel Poitão gosta tanto ou mais do que eu dom PS e digo isto porque eu não gosto do PS à SÓCRATES, porque eu não sou sou neoliberal, sou SOCIALISTA, por isso nunca troco votos por favores. Fraternidade, igualdade e companheirismo não são favores.
Irmão chama por mim quando necessitares, que eu irei prontamente ao teu encontro.

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

O povo simples e humilde não precisa da sua caridade nem do seu "gosto", num movimento de cima para baixo. Se, de facto, fosse nobre esse seu amor, um amor igualitário e não uma "bondade" sua, veria todos como iguais em dignidade e respeito e, sobretudo, ocupando o cargo que ocupa, trabalharia em prol da libertação desse povo e não, como faz, fazer manter a ideia de lhe devem alguma coisa, usando o seu poder para fazer "favores" e fazê-los cobrar com votos em si. Eles não o apoiam por verem em si mérito, mas porque se sentem em dívida consigo; dívida que o senhor não se cansa de lhes fazer lembrar. E isto, meu caro, não é amor nem humanidade, é comércio.

Gaius Germanicus disse...

"Não há sujeição tão perfeita como aquela que conserva a aparência da liberdade; dessa forma, cativa-se a própria vontade" - Rousseau

Perdoem-me a intromissão na eloquente manifestação e cátedra de Jorge Carvalho sobre a "poesia" que conduziu "livremente" os 97 lusenses a votar na lista desse grande benfeitor dessa linda Vila.
Agora, para falarmos de liberdade e descomprometimento na altura do voto, teríamos que contar aqui uma grande história.

Ave Caesar

Jorge Carvalho disse...

A tua mente pérfida não dá mais!
Júlio Penetra ( sou eu que tenho uma dívida eterna para com ele); António Esteves - Ferraz da Silva - Carlos Rodrigues - Cláudia Bernardes - Tiago Ângelo - Carlos Ângelo - Alberto Madeira - Carlos Malaguerra - João Galvão e tantos, tantos outros nada me devem e nunca lhes fiz nenhum favor. Estou na Junta para servir e não para me servir. Todos eles votaram na lista A. Fizeram comércio comigo? Uma boa pergunta para lhes fazer cara Andreia.
Quanto ao escritor/director GAIUS, na verdade até sabe muitas histórias de patos. Eu também sei muitas fábulas e rábulas.
Vá lá para a sua Milha e trate bem os seus correligionários, porque andam todos à batatada e o Calígula ainda os coloca à beira de um ataque de nervos.

Jorge Carvalho disse...

Jornal da Mealhada: "Em primeiro lugar quero dar os parabens aos vencedores e a Jorge Carvalho pelo excelente trabalho que tem feito na freguesia de Luso..." JOSÉ CALHOA dixit|

Estás a ver ANDREIA, estás a ver CANILHUS, desculpa, GAIUS.

Palavras para quê?
CONVERTAM-SE...

Jerico & Albardas, Lda. disse...

caro Jorge carvalho
O José Calhoa está a ser irónico e o você ainda assume isso como palmadinhas nas costas?

Será que não há ninguém da concelhia que elucide o nº2 da comissão politica do PS?

zé passarinha disse...

Á músicas do catano.


"Você pode até achar tudo normal,
só que não é bem assim.
O que parece bom pra você
pode não parecer pra mim.

Você fala em sanidade
Como quem pode fazer.
Você tenta falar a verdade.
Só que não tem nada pra dizer...


Você não sabe o que dizer.
Você não tem nada pra dizer.
Você não sabe o que dizer.
Só me resta esperar.


Suas idéias doentias
Um dia te destruirão.
E eu vou ver o seu império cair,
E vou sorrir sem nenhum perdão.
Achou que podia me humilhar,
Por trás de uma razão.
Uma razão que um dia acaba,
Quando o poder sai de suas mãos.
Só me resta esperar.


Você não sabe o que dizer.
Você não tem nada pra dizer.
Você não sabe o que dizer.
Só me resta esperar. (2x)"

Jorge Carvalho disse...

Ai Zézito, Zézito Ernesto , qual irónico, qual quê?!!!!
Não andas atento, pá! Vai ao Região Bairradina de há duas semanas e lê a entrevista do Calhoa. O Secretário-Coordenador, o tal n.º 2 da Concelhia do PS - Mealhada sabe muito bem onde é que está a dor, mas não vende vacinas. Um dia eu conto-te uma história.
Estás de acordo em ouvi-la, pá? E olha que os 8 membros eleitos, diga-se de passagem que o 8.º nem votou, têm de estudar os Estatutos. Golpes de asa?!!!! Está bem, esta!...

Jorge Carvalho disse...

Podes esperar sentado! Um dia eu vou-me embora e deixarei aos estéreis a sua estéril segurança.

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

Depressa lhe estala o verniz, caro Jorge Carvalho. Demagogicamente, como o senhor tanto gosta, lá veio o senhor misturar alhos com não sei muito bem o quê. Então tanta poesia para falar dos Ruis e dos Maneis e, quando é confrontado com a troca de favores, vai buscar outras pessoas, externas à discussão, para provar que não? sabe o que é que isso significa?!

Gaius, é um pouco Rosseau, sim, mas este partia de outros ideais para falar na "manipulação" da vontade, sobretudo ao nível da tarefa do bom educador. Não será bem a ideia de educador que estará aqui, embora o princípio se possa manter. Fazer, de facto, esta história em termos de liberdade dava uma tese de doutoramento. Sei que não precisa que lhe diga, mas fica a ressalva que quando falei de libertação estava a falar em termos de emancipação.

Vénus disse...

Os jogos da política são a maior nojeira que existe no nosso país... os jogos sujos... o recrutamento de militantes a todo o custo, sem critérios, sem escrupulos... o aproveitamento político para favorecimento pessoal... a miserabilidade das ideias e das iniciativas... Tudo isto concorre para o descrédito generalizado dos políticos e da política.
Mais concorre ainda quando citam aqui nomes de pessoas que mais não são que oportunistas políticos, que nada fazem ou fizeram pela terra que se chama LUSO... que quando alguém faz não aparecem para ajudar mas apenas para criticar e por defeitos.
Onde é que estão as pessoas que o Sr. Jorge Carvalho tão pomposamente foi buscar para ilustrar os ilustres lusenses votantes da lista A?
Que fazem eles em prol do Luso que não falar do que desconhecem, da esperiência que não têm e colocar defeitos no que os outros fazem em vez de perguntar se querem ajuda?
Manel Poitão, António Esteves... aqui estão dois Homens que não deviam estar no PS ou quaisquer outros partidos políticos... esses antros onde proliferam pseudo-intelectuais, de neo-renovadores que não passam de serviçais e lambe botas à espreita de uma oportunidade para elevar a cabeça um pouqito acima da linha da merda e dizer... "Eu sou isto... eu fiz assim... Eu... EU... EU!"
Tenham vergonha e saltem dos poleiros que ocupam e de onde não querem sair porque o poleiro é o sitio onde as galinhas se põem... a dormir!

Jihad disse...

Ó Sebastião...ainda bem que estivemos tantos anos (posts) à beira do nevoeiro (conversa da treta) à espera de um comentário certeiro! Volta Mário Viegas, estás perdoado!!! Acaba com esta estirpe de politica desinteressante e enfadonha! Vejam o documentário "Manda Bala" sobre a corrupção no Brasil! Elucidativo e comparável (à escala claro)!

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

d. sebastião, não são eles que têm de sair pelo próprio pé, mas "nós" (os que não estamos no poder, mas que temos poder) potenciarmos alternativas à população para que eles sejam obrigados a sair. Ou, pelo menos, tornar transparente esses "jogos" que só fazem um mau serviço à própria população. Estamos em democracia e a arma, quer se queira quer não, é a palavra, o debate dos e pelos cidadãos, a participação democrática dos cidadãos.

zé passarinha disse...

Não batam mais no homem que ele gosta.

Que surja de uma vez por todas uma lista independente com ideias concretas em prol da nossa terra.

Que o ideal desta lista seja debater e por em causa o futuro da nossa terra, sem ituitos de ganhar seja o que for, mas sim construir algo credivel.

Juntar novos e velhos com ideais para a nossa terra, e sem pretensões de cores e ordem politica.

Bamos lá carago....tá na hora da malta se unir.... e de abanar a merda do poleiro.

Jorge Carvalho disse...

Conversas da treta?!!!! Estou farto delas. Gosto do meu LUSo, desde o dia em que, no Luso D´Além , a minha mãe me pariu. Gostei sempre do associativismo e passei pela direcção de clubes e tantas outras coisas. Agora ve4jo um bando de inúteis a clamar que assim, que assado e... nada!
Ao menos, tenham vergonha porque a vossa teraa dispensa.os, grande bandop de falsários e hipócritas. Luas? Qual ? Nunca fizeste nada senão mandar "papaias" em blogues. Tem vergonha, vergonha, vergonha, vergonha, porque vales zero e zero não é um valor. Vai-te catar!

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

'I rest my case'...

D'artagnan disse...

Ainda bem que nos damos todos tão bem uns com os outros. A união faz a força.

É aqui que se vê a força que temos fora das "portas" do Luso.

Urtigão disse...

Afinal em quem é que o Banex votou?...
Porca miséria...discussões inuteis que não levam a lado nenhum...e o homem vai continuar a utilizar a gente "simples" da nossa terra. Infelizmente...não é só ele que tem a culpa...

Decência precisa-se disse...

Isto é alguma lavandaria??
Tenham vergonha...
Mal vai um Concelho que está entregue a lacaios desta estirpe...
Pobres de espírito...
Não chegou a pouca vergonha que se passou em tempos passdaos com a divisão do PS, com as guerras com MOI? Com as expulsões de militantes socialistas?
Então quem defende a legalidade pode pactuar com estes atropelos à liberdade de consciência? Dr. Rui Marqueiro que tem a dizer desta pouca vergonha? O seu nº 2 a arregimentar votantes ?!
Comentários de Jorge Carvalho sobre a lista opositora lamentáveis...enfim ... vergonha precisa-se