terça-feira, 3 de abril de 2007

Prioridades

Ontem tive o prazer de ter uma conversa muito interessante sobre prioridades.

Imaginemo-nos no seguinte exercício intelectual: há 100 obras por fazer e dinheiro apenas para 50 (já com todos os co-financiamentos possíveis). O que fazer?

É claro que temos de estabelecer uma ordem de execução e a este estabelecimento de ordem chamamos OPÇÃO POLÍTICA. A partir deste ponto, resta-nos seguir o plano, adaptando-o se necessário, no seu decurso.

O problema surge, se o plano tiver uma duração superior a 4 anos. Ou seja, se houver mudança da cor política nas instâncias de decisão política, isso não é entendido pelos eleitos, como uma necessidade que os eleitores tiveram em mudar "apenas" a equipa executiva, mas na necessidade "politiqueira" de desmontar todo o plano e elaborar um novo (à sua maneira).

É esta instabilidade e à impossibilidade de se estabelecer planos de desenvolvimento coerentes, cujo prazo ultrapasse as legislaturas, que continuamos estagnados. Talvez com alguns (poucos) arranques, mas ainda assim, estagnados.

Está na hora de nos sentarmos TODOS à mesa, e de escolhermos um rumo a tomar, que consista num compromisso de longo prazo e não na (fácil) chicana política.

1 comentário:

Jerico & Albardas, Lda. disse...

Imaginemos agora o seguinte exercício:
Há 10 obras feitas e só há dinheiro para pôr 5 a funcionar.
O que fazer?