Se não me levarem a mal,
Gostava de fazer algumas pequenas perguntas a uma pessoa sobre uma situação:
1º - Se o curso superior em que te inscreveste, existia na universidade pública mais perto de casa, porque foste para uma universidade privada em Lisboa? Foi por causa das notas, não foi?
2º - Já conseguiste acabar?
4 comentários:
Deixo mais umas quantas questões
3- Se o Zé, afinal não é engenheiro civil, vai continuar a insistir em subscrever a obra da OTA?
4 - Com uma licenciatura e um MBA, podemos chamá-lo de Dr. Sócrates?
5- O Zé não conhece nenhum amigo, que tenha um amigo que conheça um amigo na Ordem dos Engenheiros que lhe faça um exame de admissão para amigos?
6 - Quem é que vai pagar a substituição das lápides das inaugurações com a designação de Eng. José Sócrates? Quais os custos ambientais dessa medida?
7- E você. Acredita que Sócrates tem habilitações para construir um Portugal melhor?
8- E já agora. Só por curiosidade, porque a politica é o único sítio onde se pode ganhar bem sem necessitar de se saber coisa alguma.
Alguém sabe quais são as habilitações dos nossos autarcas locais?
As perguntas não era dirigidas ao Eng. José Socrates, mas sim a tantos outros políticos que andam "por lá".
Esta estória dos títulos académicos, já cheira mal e só serve para desviar a atenção da opinião pública sobre os reais problemas do país.
Que me interessa a mim, que alguém tenha a quarta classe, ou até seja analfabeto, se gerir bem o interesse público (não estou com isto a afirmar que seja o caso do Eng Socrates e do seu governo).
Só existe um exame no qual necessariamente se tem de passar, para se ser deputado ou governante: Chama-se URNAS.
Todo o resto é a telenovela que demonstra o estado deploravél em que anda a oposição de direita em Portugal. É pena, pois só com oposições fortes é possivel ter governos competentes.
Um amigo meu costuma dizer que os governantes são um espelho da população e da sua competência. Talvez haja ensinamentos "especiais" a recolher de mais um episódio triste do Dr. Marques Mendes, que já não sabe mais como esconder a sua falta de imaginação.
Ao contrário de muitos, sou a favor dos políticos profissionais. A não existir, que sejam políticos de mérito e não simples marionetas de influências e desejo do poder pelo poder.
A polémica que está a causar a questão da licenciatura de Sócrates não tem que ver com títulos académicos per se. Tem que ver com a falta de transparência unida à prepotência de medidas - algumas necessárias - que pesam nos portugueses com a justificação do rigor e da competência. Não tem que ver com o facto de Sócrates ser dr ou não (ele há tanto dr néscio e mentecapto), tem que ver com o facto de saber que houve ou não aproveitamento político e troca de influências (vulgo, corrupção) num governo que se gosta de mostrar moralmente superior. De qq forma, já se sabia há muito (penso, aliás, que há meses - ou já ano? - num comentário, eu tinha dito aqui que o Socrátes não era engenheiro e não sou propriamente o SIS) da confusão do percurso académico do PM. E se é verdade que um governo não deve cair por estas coisas, a verdade, também, é que anda tudo dormente, começando-se só agora - a imprensa - a dar mostras de alguma acutilância (ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com Santana que de facto foi ridicularizado ao máximo). Espanta-me, mais do que este caso, terem saído há cerca de um mês, no Expresso, um texto sobre as merdas que o Valter Lemos andou a fazer antes de estar no governo e povo ter ficado quieto. Espanta-me mais toda a gente saber da especulação imobiliária que existe em torna da OTA e dos estudos contra a mesma e toda a gente ir contribuir para a sua construção. Espanta-me saber-se da "panelinha" entre grandes grupos económicos e políticos no activo que depois assumem cargos chorudos quando deixam a política (será por mérito, obviamente). Mas estamos com Sócrates e, como sabemos, deve existir nele algo de moscardo, algo do Sócrates mestre de Platão, algo que é lógico mas que nós, comuns mortais, simplesmente não atingimos.
Infelizmente para todos nós, és bem capaz de ter razão.
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