quinta-feira, 26 de julho de 2007

Bandeira do Benfica enterrada doze anos.

E não podia continuar enterrada?

Pode parecer piada minha, mas não é.
O título deste post é o mesmo de um breve texto publicado no Jornal da Mealhada, onde se refere que durante a reabertura de uma sepultura no cemitério da Mealhada para enterrar outro corpo, encontraram uma bandeira do Benfica em bom estado de conservação. Esta descoberta pouco vulgar terá surpreendido os coveiros a ponto do "achador" ter decidido guardar a bandeira consigo.
Ainda de acordo com a notícia, a bandeira faria parte de um desejo final do falecido.

Pergunto eu: fosse ou não um desejo do falecido a bandeira não deveria continuar junto ao corpo, tal como quaisquer outros bens ou haveres que o acompanharam?
Esta situação, vivida com aparente normalidade e com alguma ingenuidade à mistura, bem retratada pela própria notícia em si, não pode tipificar uma situação de profanação de cadáveres? Independentemente da resposta, julgo que seria importante que aos coveiros fossem transmitidas algumas regras básicas de conduta, que aquela profissão obriga.
Mas posso ser eu que esteja a exagerar.

1 comentário:

Lucius Licinius Lucullus disse...

De todo, meu caro!
A familia do falecido deveria processar quem praticou tal acto.
Isto é precisamente o mesmo que roubar dentes de ouro.
Se o falecido não tem familia conhecida, mais merece que o deixem com aquilo que mais gostava.
Cambada de energúmenos.