segunda-feira, 16 de julho de 2007

Momentos fascinantes no Luso e Buçaco

"Quem procura momentos mágicos, num espaço cuidado da natureza, que remete para interrogações e muitas contemplações, deve visitar a Mata Nacional do Buçaco..."
Um texto de Rute Melo sobre o Luso e o Buçaco no jornal "as beiras"

3 comentários:

Gaius Germanicus disse...

Não traduziria melhor as sensações duma visita à fabulosa Mata do Buçaco.
Aliás, até fazia um convite a todos. Estacionem o carro na Av. Emídio Navarro, subam as escadas contíguas ao antigo cinema do Luso, entrem na mata e percorram todo o trajecto até à Cruz Alta. Cansativo mas revigorante.

Ave Caesar

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

É sempre agradável ler tão simpáticas palavras, tenha sido ou não texto encomendado...Infelizmente, a diversidade botânica está a perder-se, as ermidas (dOs carmelitas e não dAs carmelitas, como diz o texto) estão ao abandono, não há infra-estruturas de apoio condignas aos visitantes, a via sacra está como sabemos,...

Caro gaius, é com algum espanto que revejo nesse percurso o mesmo que durante anos, somente no Outono/Inverno, faço amiúde (só é cansativo a subida até ao cruzamento que nos leva à Fte Fria, q funciona quase como um portal para uma realidade paralela). Claro que para ser verdadeiramente revigorante (diria mesmo, e no meu caso, catártico), o melhor é ir só. Nestas minhas deambulações raramente encontro vivalma e nunca encontrei quem quer que seja do Luso (durante anos!). A minha primeira justificação para tal foi que, geralmente, as pessoas preferem passear na Primavera/Verão ou, então, não escolhem a mesma manhã da semana que eu, mas, em conversas circunstanciais, já compreendi, e lamento-o, que são muito poucos aqueles que, vivendo tão perto e que tão rapidamente se dizem amantes do Buçaco, se deixam "perder" a pé pela Mata, seja em q estaçaõ do ano for ou em qq manhã possível. É lamentável - e incompreensível para mim - que assim seja.

luar disse...

Apesar de me parecer um produto a pedido, acho-o interessante.
No entanto, importa corrigir o seguinte:
Quem habitou a mata e o Convento de Sta Cruz do Buçaco, foram OS Carmelitas Descalços e não AS Carmelitas, como por várias vezes é referido no texto.
Se a jornalista tiver o mínimo de conhecimentos sobre o Buçaco, saberá da existência da Bula que proibia a entrada de mulheres na mata.
Coisas...

Quanto às caminhadas a pé... é realmente um local de eleição para o efeito, por várias vezes que o fiz, a começar do cinema e hei-de continuar a fazer. É realmente o momento de algum cansaço, mas duma paz interior muito grande.
VIVA O BUÇACO! VIVA O LUSO!