Há muita gente a safar-se bem. O mexilhão é que se lixa sempre.
"só nos últimos três anos foram gastos 21 milhões de euros em estudos sobre a Ota"
in jornal de notícias
"O TC apontou o dedo às regalias dos membros do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, dos chefes de divisão e dos directores da instituição, que têm direito a “viaturas de serviço para uso pessoal”, com o “respectivo pagamento de combustíveis, estacionamentos e portagens”.
Estas viaturas são trocadas de três em três anos, representando um gasto para a empresa de 830 mil euros."
in renascença
1 comentário:
Conta assim uma história, elucidativa, talvez, do modus operandi português:
Numa corrida de canoagem entre duas empresas, uma portuguesa e uma japonesa, a equipa japonesa ultrapassou a portuguesa em cerca de 1 km.
Com a equipa (e a empresa) desmoralizada, o director geral da sociedade portuguesa decidiu que, no ano seguinte, seriam os portugueses a ganhar aos japoneses.
Para isso, criou uma equipa de trabalho para analisar a questão.
Depois de vários estudos, a equipa de trabalho chegou à conclusão que a estrutura das equipas era diferente: a japonesa tinha um capitão e sete remadores e a portuguesa sete capitães e um remador.
Com base nesta informação e face a esta situação de crise, o director geral decidiu contratar uma empresa de auditoria para analisar a estrutura da equipa portuguesa.
Depois de looongos meses de trabalho, a empresa de auditoria informou que, na equipa portuguesa, havia demasiados capitães.
Com base nesta conclusão dos especialistas, mudou-se a estrutura da equipa portugesa: haveria, agora, 4 comandantes, 2 supervisores, 1 chefe dos supervisores e 1 remador; e motivou-se o remador, dizendo-lhe da sua responsabilidade em prol da melhoria dos quadros da empresa.
No ano seguinte, não obstante estas mudanças, a equipa japonesa ganhou à portuguesa por mais de 2 km.
Os responsáveis pela empresa despediram o remador com justa causa (o mau resultado do seu trabalho).
Contudo, foi entregue um prémio aos outros sete membros, recompensando-os pela forte motivação que incutiram na empresa.
Actualmente, o director geral, disposto a ganhar para o próximo ano, depois de nova reunião com uma equipa de trabalho para analisar a situação, chega à conclusão que a estratégia estava correcta. Pensa-se, agora, que o problema estará no material, ponderando-se a substituição da canoa.
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