segunda-feira, 23 de julho de 2007

Um país Bes.. tial

Um amigo meu ficou sem o cartão multibanco num terminal em Anadia. Numa delegação do BES. A máquina papou-o. Ao cartão.E mandou-o dirigir-se ao multibanco mais próximo. Máquina burra. Sem o cartão, o que ia fazer o meu amigo ao terminal mais próximo?
Dirigiu-se ao BES para reclamar o cartão. Pensava ele que o entregavam na hora. Enganou-se. Disseram-lhe que teria de se deslocar ao banco dele, para lhe preencherem uma carta, que depois ele traria de volta para o banco, para então lhe devolverem o cartão. O desgraçado assim fez para reaver o cartão.
Acredito que seja um procedimento de segurança, mas pergunto:
- Imagine que uma rede de burlões estava a usar a máquina para sacar cartões. Esta passividade do banco, (que só foi buscar o cartão depois de ver a carta) apenas facilitaria a tarefa deles dando-lhes todo o tempo do mundo.
- Por outro lado, numa época onde não faltam variadíssimos meios de comunicação, que permitiriam aos bancos entrar em contacto entre si para esclarecerem e resolverem imediatamente este problema, ainda obrigam as pessoas a terem de ir buscar as cartas fisicamente e a devolvê-las? E se o seu banco estivesse a centenas de quilómetros? E se fosse um estrangeiro? E se tivesse sido em Marrocos?
Quando é que deixamos de ser um país do terceiro mundo?

1 comentário:

lua-de-mel-lua-de-fel disse...

Caricato e lamentável (ainda mais) é haver dias (como a meio da semana passada às 15 h) em que nenhuma das caixas de multibanco do Luso tem dinheiro disponível para levantar. Andamos aqui a pressionar para que os turistas gastem mais dinheiro na terrinha e não há dinheiro para gastar, não por causa da crise, mas por incúria das delegações bancárias.