domingo, 23 de janeiro de 2011

As encomendas para limpar a imagem da Fundação

Já começaram as encomendas para limpar a imagem da Fundação depois da vergonha que tem sido a sua actuação, sobretudo no plano da Gestão Florestal da Mata.
Este link leva-nos até um blog sobre ambiente muito visitado nacionalmente onde um tal de Luís Jordão, de uma empresa que se chama "Verdes Paisagens", tenta sacudir a água do capote da Fundação, começando por dizer que as coisas são pintadas pior do que parecem e que não é assim tão grave etc.

http://ambio.blogspot.com/2011/01/responsabilidades.html

Peço-vos que leiam o comentário que deixei neste blog (e que transcrevo de seguida) e ficarão a perceber o sentido do titulo que dei a este post e as reais motivações deste súbito defensor da Fundação e da sua empresa.
Para mim, claro como a água.

É lamentável... simplesmente lamentável. Como é possível que alguém venha dizer que os sobreiros não devem ser fonte de preocupação porque há muitos na bairrada E os azevinhos de porte centenário? E as leis de protecção destas espécies? Se calhar então será legítimo matar garças vermelhas na Ria de Aveiro porque lá existem várias colónias.
Depois temos os excertos do Plano de Ordenamento realizado pelo Arquitecto Nuno Lecoq, em colaboração com a Universidade de Aveiro para a Autoridade Florestal Nacional. Trata-se de um trabalho meramente académico, sem valor enquanto documento norteador já que possui enormes erros, afirmações e lacunas muito questionáveis, fruto de uma execução singular e de vício de raciocínio de alguém que nada sabe de gestão florestal, muito menos de matas como Buçaco.
Finalmente, seria interessante que Luís Jordão esclarecesse que a sua posição e súbito interesse pelo Buçaco (afinal de onde é que apareceu?) surge apenas e só pelos interesses económicos da empresa Verdes Paisagens na Mata do Buçaco. Diga lá por favor, quanto é que o senhor e a sua empresa vai facturar se a candidatura LIFE que elaborou para o Buçaco, for aprovada. Já agora, diga quais os montantes que estão envolvidos no negócio entre a sua empresa e a Fundação Buçaco na organização da iniciativa "Domingos na Mata", com visitas pagas pelos participantes.
Sejam honestos, deixem o mercantilismo do ambiente em segundo plano quando o que está em causa é a sobrevivência de um espaço mítico como é o Buçaco. Ainda há-de dizer aqui, que trabalhos relevantes fez sobre o Buçaco, quantas vezes lá vai por ano, há quantos anos lá não ia antes destas negociatas e, já agora, se para ir ao S. João do Deserto, é melhor ir pela Cruz Alta ou pela Porta das Lapas....

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