Em terra de cegos, quem tem olho é exilado
Já aqui tinha feito, de modo breve, uma referência à saída de Cravinho para Londres, depois de ter defendido algumas medidas para combater a corrupção, fazendo jus ao lema (pseudo)socialista de que "quem não está connosco, está contra nós". Nos entretantos, vimos o Bastonário da Ordem dos Advogados a apontar situações vergonhosas de corrupção em Porrtugal, fazendo jus a outras vozes que se levantaram e denunciaram - e que foram silenciadas -; e os partidos na AR pediram uma comissão para combate à corrupção, que foi negada, como a Cravinho. Em entrevista ontem, Cravinho volta a dar o mote e a acender uma luz arquimediana que permite ler o que se está a passar: "«A maior corrupção é a corrupção de Estado, é a que envolve as maiores valores e implica a submissão dos interesses públicos aos privados, e não estamos a fazer nem de longe o que devíamos para a combater», afirmou João Cravinho, acrescentando que «a corrupção de Estado só é possível pela conivência de quem tem um alto poder»". Resto da notícia, aqui.
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